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ECM 1/7 - VIGILÂNCIA E FIDELIDADE Multi-cache

Hidden : 11/22/2016
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


Enquadramento:

Esta Cache está englobada num conjunto de 7 caches, destinadas a proporcionar aos amantes do Geocaching a descoberta e “um passeio” pelo património histórico-militar da cidade de Évora. Convidamos-vos a visitar cada local, a apreciar cada particularidade arquitetónica e cada pormenor da história de cada um dos pontos de passagem deste passeio. Registe o momento e partilhe com a comunidade GeoCaching.


PONTO 1 - IGREJA DO SENHOR JESUS DA POBREZA

A Igreja do Senhor Jesus da Pobreza, classificada como um dos Monumentos Nacionais do Património Mundial de Origem Portuguesa pela UNESCO, destaca-se por ser uma pequena pérola do estilo tardo-barroco em Évora.

Actualmente de acesso muito restrito, esta magnífica obra da arquitetura religiosa setecentista constitui um ótimo exemplo da perfeita comunhão e equilíbrio entre o gosto pelo classicismo e o apego às formas racionais e geométricas do barroco seiscentista, presentes em tantas outras construções da mesma época, espalhadas por Évora e o Alentejo.

Localizada perto do Hospital do Espírito Santo de Évora, no Largo da Pobreza, a Igreja do Senhor Jesus da Pobreza terá sido erigida na década de 1730, fruto dos contínuos esforços do então Cónego da Sé de Évora, António Rosado Bravo, e sob a alçada do muito cobiçado arquiteto alemão João Frederico Ludovice.

Ao chegarmos à Igreja do Senhor Jesus da Pobreza, somos imediatamente invadidos por uma sensação de tranquila simplicidade, que nos convida à paz de espírito e ao sossego da alma. Rainha do largo onde está situada, o seu sereno exterior convida-nos a entrar e apenas estar. A sua fachada, de linhas airosas e decoração contida, compõe-se de quatro partes bem demarcadas, mas em proporção harmoniosa, tão características de um barroco já mais neoclássico e do patronato quinto-joanino.

Quando passamos a porta principal, apercebemo-nos que o interior da Igreja desenvolve-se em altura, aproveitando, de forma genial, o espaço irregular sobre o qual está construído. Vemos, igualmente, que este interior está dividido em duas partes que, embora distintas, se interligam de forma funcional e subtil – o vestíbulo/sub-coro e a nave/capela-mor.

A capela-mor da Igreja do Senhor Jesus da Pobreza é uma obra sumptuosa em si mesma e diferente do que se fazia na primeira metade do século XVIII. Construída em hexágono e de tambor iluminado com janelas, o zimbório da sua cúpula é rematado por lanternim, isto é, está coberto por superfícies envidraçadas, por onde entra a luz natural que ilumina o magnífico retábulo em talha dourada. A construção deste excecional zimbório terá sido inspirada pela planta original da Basílica de São Pedro, monumento emblemático da Cidade do Vaticano.

Já o sublime retábulo em talha dourada foi criado em 1738, pelo mestre entalhador Manuel Abreu do Ó, também responsável pelo retábulo do coro debaixo do Convento do Salvador e pelo revestimento da tribuna e do trono da capela-mor do Convento de Santa Clara, dois outros monumentos religiosos bem conhecidos na cidade de Évora.

Ainda no interior da Igreja do Senhor Jesus da Pobreza, crê-se que o rico trabalho em talha dourada na capela de Nossa Senhora do Amparo terá sido, igualmente, arte e engenho do mestre do Ó, uma vez que as semelhanças estilísticas com o retábulo que fez para o Convento do Salvador apontam nessa direção.

Monumento original entre os restantes em Évora, a Igreja do Senhor Jesus da Pobreza é um exemplar único da arquitetura religiosa do século XVIII. Local onde história e arte comungam sob a aura de serenidade da luz que inunda o seu singular e ricamente trabalhado interior, esta igreja é de acesso restrito ao público em geral e abre apenas para eventos selecionados. No entanto, e caso tenha a sorte de a encontrar aberta, na sua próxima visita a Évora, não hesite e aproveite a rara oportunidade de visitar este magnífico templo religioso!

In: http://www.visitevora.net/igreja-senhor-jesus-pobreza-evora/


PONTO 2 – COLÉGIO DA MADRE DE DEUS

Colégio Universitário da Madre de Deus foi fundado no Séc. XVI e mandado construir pelo desembargador e membro do Conselho d´El Rei, Dr. Heitor de Pina Olival e sua esposa Dª Francisca de Brito Secota, na Rua da Mesquita, no espaço onde já D. Afonso Henriques fundara uma ermida e hospital que veio posteriormente a ser ocupado pelas freiras Maltesas, que mais tarde se transferiram para Estremoz.

Era intenção do casal fundador do Colégio da Madre de Deus, superintender na administração do dito Colégio enquanto vivessem. Depois seria entregue ao Reitor da Universidade.

Após a morte do fundador, no início de Maio 1589, a viúva e os testamentários conferiram o Colégio aos Jesuítas que não aceitaram interferência pedagógica, nem financeira por parte do Prelado eborense, o que levou à intervenção do Papa Clemente VIII que em 8 de Agosto de l595, atribui à Companhia de Jesus a total gestão do Colégio.

As obras, iniciadas em 1597 só terminaram em l608, ano em que abriam as suas portas aos primeiros alunos. Devido ao lençol de água que envolve o local o edifício, diz-se, foi apoiado em grandes traves e estacas de pinho.

Com a expulsão dos Jesuítas em 1759, o Colégio passou para a Coroa, que o vendeu em haste pública. Hoje está instalado no seu edifício o Hospital da Região Militar Sul.

O actual HMR4/CSRMS teve a sua origem no Hospital Regimental do então Regimento de Cavalaria Nº5, datando os documentos mais antigos existentes em arquivo de 1889.

Em 01 de Janeiro de 1910, com a reestruturação do Serviço de Saúde Militar, passou a ter a designação de Hospital Militar de Évora (Hospital Militar de 3ª classe), passando a funcionar como Hospital da Guarnição, mantendo-se ainda na dependência administrativa do R.C.5.

Em Julho de 1926 são decretadas as Bases para a organização do Exército Metropolitano e, na sua sequência, em 21 de Agosto de 1926, a Organização das Armas e Serviços, data da actual designação de Hospital Militar Regional Nº4. No entanto, só em Janeiro de 1929 começou a funcionar como Estabelecimento autónomo.

Durante todos estes anos tem funcionado ininterruptamente, tendo sofrido várias transformações, tanto nos seus Quadros Orgânicos como nas suas instalações, sendo a de maior vulto em 1947 aquando da reformulação da organização, funcionamento, e administração dos Hospitais Militares.

Em 2006 passou a designar-se Centro de Saúde de Évora.


PONTO 3 - CASTELO NOVO - ANTIGO QUARTEL DOS DRAGÕES DE ÉVORA

O Castelo Novo foi construído no OUTEIRO DE VILA NOVA, ao sul da muralha da cidade substituindo o Castelo Velho, medieval, na FREIRIA DE S. MIGUEL, que a revolta popular de 1384, a favor do Mestre de Avis, havia incendiado.

Foi mandado construir no ano de 1518 pelo Rei D. Manuel I, sob a traça arquitectónica de DIOGO DE ARRUDA, Mestre-de-Obras do Alentejo e que acompanhou os trabalhos de construção até 1525.

O Castelo Novo apresentava, de forma evidente, características o estilo arquitectónico desenvolvido, especialmente, na segunda metade do reinado de D. Manuel I, pelo que era também, designado por Castelo Manuelino.

Possuía quatro torres apoiadas, sendo as do lado Sul em albarradas de granito decoradas por cordão torso, do tipo dos da Torre de Belém e protegidas por revelins e cubelos artilhados.

No Século XVII, o Castelo foi envolvido pelos baluartes do Assa e do picadeiro (também designado por baluarte do castelo) e representou, como cidadela, papel importante nos assédios do reinado de D. Afonso VI.

Quando da criação dos Celeiros Comuns, no reinado de D. SEBASTIÃO, foi instalado, nos altos da abóbada do Castelo Novo, o primeiro Celeiro Comum. Este histórico facto ocorreu já lá vão cerca de 430 anos, tendo o Castelo Novo sofrido, por via disso, importantes beneficiações nos anos de 1577-79, 1580-02 e 1639-40.

D. João V, em 1736, determinou a transformação do castelo Novo em aquartelamento para uma unidade de cavalaria o REGIMENTO DOS DRAGÕES DE ÉVORA, então recentemente criado por alvará de 8 de Janeiro desse ano, para libertar os habitantes da cidade dos encargos das aposentadorias militares.

 O projecto da autoria do Capitão Engenheiro MIGUEL LUIS JACOB, com pequenas alterações sugeridas no reinado de D. José I, previa o aproveitamento de grande parte da fortaleza manuelina.

As vultuosas obras terão decorrido até ao ano de 1807, durante a regência do príncipe D. João. Da traça manuelina apenas se salvaram os embasamentos encordoados, graníticos, das duas torres sul.

A frontaria principal, virada a norte para o Largo dos Castelos e que sacrificou duas torres quinhentistas, oferece uma massa de volumes monumentais, com oito arcadas falsas, apilastradas e nobre frontão armorejado da Casa Real Portuguesa, do estilo neoclássico. A parada interior tem igualmente, proporções majestosas, assim como algumas dependências interiores, como as salas de Armas e do Conselho do Regimento, que depois da Reforma de BERESFORD, passou a designar-se por REGIMENTO DE CAVALARIA Nº 5.

Após a transformação, o QUARTEL DOS DRAGÕES, ocupado pelo Regimento até 1940, alojava comodamente, além da oficialidade, 350 praças e 250 cavalos.

Posteriormente, estiveram ali sediados o REGIMENTO DE INFANTARIA N.º 16, depois designado por REGIMENTO DE INFANTARIA DE ÉVORA, A UNIDADE DE SERVIÇOS DE APOIO DO QUARTEL GENERAL DA REGIÃO MILITAR SUL, entretanto instalado no Palácio das Mesquitas. O próprio Quartel General, em Abril de 1992, veio instalar-se no Quartel dos Castelos e aí se manteve até à extinção da Região Militar em 15 de Julho de 2006.

Atualmente, estas instalações estão ocupadas pela Direção de Formação, do Exército Português.

Major-General Fernando Canha da Silva

Évora, 4 de Novembro de 2006

In: Évora XX Anos de Património Mundial

Comando da Instrução e Doutrina – Évora, 2006

Cronologia:

1577 - 1580 Sofre obras importantes com vista à sua adaptação a depósito do Celeiro Comum durante o reinado de D. Sebastião

1736 Instituído por D. João V o Regimento de Dragões de Évora, para isso, são realizados importantes trabalhos de adaptação do edifício, de acordo com o projecto de Capitão Engenheiro Miguel Luís Jacob

1759 As obras decorrem conforme previstas, mas são suspensas devido à guerra com Espanha

1772 Conclusão das cavalariças

1795 Durante o reinado de D. Maria I, inicia-se a conclusão dos trabalhos, que se prolongam até ao século seguinte

1807 Conclusão dos trabalhos e ocupação do edifício pelo Regimento de Dragões

1940 O Regimento dos Dragões é substituído pelo Regimento de Infantaria nº 16

1992 Sede do Quartel General da Região Militar Sul

2006 Sede do Comando da Instrução e Doutrina

2015 Sede da Direção de Formação


O Desafio:

  • No Ponto 1 : A = Com quantos caracteres se pede a esmola?
  • No Ponto 2 : B = Se precisares de saúde, a que porta bates (N.º)?
  • No Ponto 3 : C = Ano do Marco comemorativo da recepção feita ao Reg. Cav. 5

O Destino Final:

N 38° (A+6).(108+B) W 007° 54.(C-1713)


Tome Nota:

  • Considere os atributos indicados. Podem ser uma boa ajuda;
  • Seja discreto e tenha atenção aos Muggle’s que possam eventualmente estar a observa-lo.  A manutenção desta cache para os próximos visitantes depende disso;
  • Preserve o Container, manuseando-o com cuidado e voltando a coloca-lo no exato sitio onde o encontrou;
  • Esta Cache não contem material de escrita. Deve leva-lo consigo (material de escrita);
  • Respeite o espaço e as regras do Geocaching não danificando o local, nem deixando qualquer tipo de resíduos/lixo;
  • Divirta-se!

Additional Hints (Decrypt)

É cnen cntne ...

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)