O Bungee Jumping é derivado do Naghol, que é uma espécie de prova/iniciação pela qual os rapazes de uma aldeia no sul da Ilha de Pentecostes, em Vanuatu, têm de passar para poderem começar a ser chamados de adultos. Para comemorar a colheita do inhame, eles se atiram de uma torre de 30 metros de altura, amarrados pelo tornozelo por um tipo de cipó.
Em 1954, dois jornalistas da revista National Geographic foram a esta ilha e viram homens a saltar de uma torre com videiras amarradas aos tornozelos. A técnica já era tão avançada que as videiras tinham as medidas exatas para que quem saltasse não batesse no chão, mantendo a distância suficiente para não partir o pescoço.
Em 1987, o neozelandês A. J. Hackett saltou da Eiffel Tower, em Paris, uma coisa impensável na altura e que deixou o mundo de olhos postos naqueles "malucos" que se atiram de alturas impressionantes presos apenas pelo tornozelo.
A partir daí, o bungee jumping passou a ser considerado um desporto radical e tem já milhares de adeptos por todo o mundo.
Apesar de os mais afoitos insistirem em saltar de pontes e torres, essa prática, além de proibida, é muito perigosa. Por isso, além dos locais apropriados que as várias empresas de saltos propõem, o bungee jumping também pode ser praticado em feiras ou exposições, onde a torre e o guindaste são armados por uma equipa treinada e com todas as condições de segurança.
O Guinness Book só regista saltos de plataformas fixas para garantir a precisão das medidas. John Kockleman, no entanto, entrou para o livro após um salto de 2.200 pés de um balão na Califórnia, em 1989. Em 1991, Andrew Salisbury altou 9000 pés de um helicóptero em Cancún para um programa de televisão, patrocinado pela Reebok. A corda atingiu uma tensão máxima de 3.157 pés. Ele pousou a salvo de pára-quedas após o salto.