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Arganil Histórica #05 Capela de São Pedro Traditional Geocache

Hidden : 8/24/2016
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:

#04 Capela de São Pedro


#04 Capela de São Pedro

 

É o monumento mais antigo do concelho. A sua edificação data dos finais do século XIII. Está situada fora da vila de Arganil, perto do rio Alva numa zona de achados arqueológicos.

Teve como fundadores os donatários da terra: Fernão Rodrigues Redondo e sua mulher D. Marinha Afonso.

O edifício de construção maciça e austera divide-se em três naves com capelas absidais, sem transepto e cobertura só de madeira.

A construção é feita de blocos irregulares com predomínio de calhau grosso rolado, com excepção para os cunhais, aberturas e arcos que são de cantaria, feita na sua maior parte em arenito local.

As três naves são divididas por duas arcadas de três vãos. São arcos simples, largos e apenas chanfrados.

As portas, a principal e duas laterais, têm arcos quebrados e arestas cortadas.

A imagem mais significativa é a de S. Pedro, do século XV, em calcário.


A sua construção ficou a dever-se a D. Marinha Afonso e a D. Fernão Rodrigues Redondo, senhores de Arganil durante o reinado de D. Dinis e responsáveis pela construção de um paço senhorial na vila, de que, na actualidade, nada resta, à excepção do topónimo (ANACLETO, 1996, p.17). A intenção do casal era sepultar-se na igreja mas, por razões que se desconhecem (possivelmente por nunca terem tido filhos), ambos acabaram por optar por templos de Santarém, terra onde D. Fernão tinha várias propriedades.


A igreja-capela sepulcral de São Pedro de Arganil é, desta forma, uma das poucas construções de carácter funerário que recorrem a um modelo planimétrico dito paroquial, com corpo de três naves e cabeceira tripartida. À luz desta funcionalidade privada, podemos começar a entender melhor algumas daquelas características "arcaizantes" que a distinguem, como a escassa iluminação ou a ausência de decoração.
Ao analisar o templo, é clara a tentativa de implementação de um modelo que se afirmara ao longo de todo o século XIII e que havia sido experimentado nas principais obras do reino: fachada principal ad triangulum, com corpo central a dois registos, rasgado axialmente por portal principal sobrepujado por rosácea; corpo de três naves escalonadas e cabeceira tripartida. Ora, o que diferencia o templo de Arganil do conjunto de monumentos mendicantes de Santarém, ou do monumento-modelo de Santa Maria do Olival, de Tomar, é a minimização de recursos técnicos e decorativos que aqui vemos empregues: ao contrário das cabeceiras cobertas com abóbadas, encontramos texto de madeira; o portal, normalmente enquadrado por várias arquivoltas assentes em capitéis decorados, deu lugar a um vão de arco único, sem qualquer decoração, ladeado por dois poderosos contrafortes que marcam a divisão interior, e sobrepujado por um apertado óculo, distante das grandes rosáceas; no interior, onde deveriam existir altas frestas laterais e, eventualmente, um tramo poligonal com janelas a rematar a capela-mor, aparecem minúsculas frestas que pouco ou nada iluminam o interior.

 
Estes elementos, a par de outros considerados como arcaizantes, devem motivar a interrogação acerca da sua existência numa obra de patrocínio nobre, em data relativamente tardia, e onde é de presumir alguma relação com os evoluídos estaleiros de Santarém, como se depreende pelo aparelho utilizado (à base de pedra miúda de talhe deficiente) e pela própria ligação do casal à cidade do Tejo.
Pensamos que tal deve-se à função funerária do monumento (como sugeriu já ANACLETO, 1996, p.92), mais propícia ao despojamento decorativo que à exuberância experimentalista que caracteriza o Gótico. Uma função funerária que, apesar de nunca ter sido efectivada, marcou profundamente o templo, a ponto de, nos séculos da Modernidade, não ter sido alvo de grandes campanhas de obras, de retabulária, azulejaria e, mesmo, arquitectura.


Restaurada na primeira metade do século XX, a igreja de São Pedro permanece como uma obra deficientemente entendida. Ao contrário da rudeza tardo-românica (que alguns autores lhe atribuem), ela é uma realização plenamente gótica e dotada de personalidade própria, à semelhança e medida dos seus promotores.
PAF

Trata-se de um container médio, contém logbook é necessário levar material de escrita.

Pode-se estacionar mesmo em frente.

A cache não está a vista mas basta sentar e esticar a meter a mão e não necessita de muitos movimentos, não nesscita de movimentar pedras nem outros objectos.

Muito Importante - Deixa exatamente conforme a encontras-te.

Possibilidade de troca de objetos pequenos
Boas caches :)

Additional Hints (Decrypt)

Fragn-gr rz pvzn qryn! Rfgvpn n zãb cnen genm r cnen onvkb r cbe svz cnen qrageb, rfgá zrfzb qronvkb qr gv!...

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)