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Palacete Júlio Lima Letterbox Hybrid

Hidden : 4/27/2016
Difficulty:
4 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:

A CACHE

Esta cache pretende ser, além de um excelente momento de lazer, um pequeno passeio histórico, quase desconhecido.


Esta cache nasceu por um mero acaso. Depois de, há já alguns anos, ter vindo a fazer um esforço suplementar para explicar aos meus filhos, e à mãe deles, por que não era muito viável esconder uma cache no vaso da varanda, eis que surge o inesperado…

Então, estando eu num belo dia a conversar na dita varanda, alguém me começa a contar um pouco da história da Personagem Júlio Lima, que dá o nome a uma das ruas da cidade de Braga, cujo Palacete onde viveu está mesmo em frente da minha varanda… Já não tive de esconder a cache no vaso! O motivo e o local tinham aparecido!


Para fazer esta cache tem primeiramente de estar envolvido no verdadeiro espírito cachante, uma vez que terá de ter algum tempo disponível (menos de 01h00), paciência e atenção desde o início ao fim do percurso; PRECISARÁ DE BÚSSOLA E BINÓCULOS!

Em grupo fica mais divertido!

 

PERSONALIDADE

Júlio António de Amorim Lima, natural da ridente e histórica vila dos Arcos de Vale de Vez, nascido em 19-03-1859 e falecido em 09-09-1942, com 83 anos, foi um grande exemplo de trabalho, de tenacidade, de filantropia e alta capacidade industrial.

Hoje é reconhecido por ser um grande Benemérito da cidade de Braga e não só.

Filho de um casal humilde, modesto, mas honrado, cedo deixou a sua terra natal, os pais e os 5 irmãos e 2 irmãs, pois com 12 anos veio trabalhar para Braga. Trabalhou primeiro como marçano (aprendiz) numa daquelas lojas que vendem de tudo, ferragens, mercearia, drogaria… Aí trabalhou até aos 31 anos. Teve ainda a profissão de Aferidor – fiscal dos pesos e das medidas de então.

Nunca esqueceu a família, tendo mesmo ajudado e trazido para a sua casa alguns irmãos.

Por volta de 1900, contando com a sua experiência de trabalho até então, abre em Braga a famosa fábrica «A Industrial», no ramo da confecção, venda e exportação de chapéus.

Em 25 de Novembro de 1914 recebeu o Diploma de Sócio Honorário do Atheneu Comercial de Braga; em 19 de Julho de 1918 recebeu o Diploma de Irmão Benemérito da Irmandade da Misericórdia da Vila dos Arcos de Vale de Vez; entre muitos outros que não se torna necessário descrever.

Já com 80 anos ainda comandava a fábrica de chapéus de Braga e outra de fiação e tecidos, com 95 fiadoras em 1906, em Alenquer.

Júlio Lima enriqueceu, mas do seu trabalho honesto saíram grandes benfeitorias, pelo que, em todo o Minho e nos grandes centros industriais do País dos inícios do séc. XX, o seu nome é um dos mais prestigiados e respeitados.

Foi Benfeitor do Sameiro e do Bom Jesus do Monte, locais onde se encontram preitos à sua pessoa.

Construiu escolas em várias freguesias do Concelho, financia várias actividades sociais, dá trabalho e pão a centenas de pessoas. É ele próprio que dá o exemplo, despindo o seu casaco e trabalhando ao lado dos seus operários. Desde instituições sociais, aos reclusos e aos desfavorecidos em geral, há um conjunto inumerável de pessoas que beneficiaram das suas benfeitorias.

Ao lado do seu palacete residencial, que construiu nos princípios do século XX, é levantado um colégio, de nome NIOBE, que funcionou durante 19 anos, sem nunca receber financiamentos do Estado, facto pelo qual deixou de funcionar já bem perto do séc. XXI.

Comprou uma quinta que iniciava na Rua de S. Vicente e terminava no actual miradouro, por cima do actual Estádio Municipal de Braga (Estádio Axa). Mandou construir o seu Palacete de residência na Freguesia de S. Vicente, em Braga, nas primeiras décadas do séc. XX.

Em 1922 Júlio Lima mandou abrir uma Rua, à qual a Câmara Municipal de Braga deu o seu nome, em frente ao seu Palacete, tendo este ficado com melhores vistas, e mandou construir casas apalaçadas dos dois lados da rua. O Arquitecto do Palacete e das casas que ladeiam a rua de seu nome foi o mesmo do Theatro Circo de Braga: João de Moura Coutinho de Almeida de’Eça.

A sua primeira mulher, que era de família abastada, morreu de parto juntamente com o filho. Tendo voltado a casar, Júlio Lima de nenhum dos casamentos deixou descendência.

Letterbox

As coordenadas do 1º ponto virtual (N41º33.691 W8º25.627) levá-lo-ão até ao início daquilo que foi a propriedade de Júlio Lima. Um actual miradouro, enquanto as árvores o permitirem.

Conte o nº de postes (A) (ajuda: A= 14, 15 ou 16) e anote. Encoste-se ao poste do meio, o que tem o X preto, pegue nos binóculos e, a 334,56º N (a cerca de 3.650 metros), procure um mastro de antenas vermelho e branco do IMTT. Conte o nº de partes vermelhas (B) (ajuda: B= 2, 4 ou 6).

Faça a operação seguinte: N 41º33.(1262/B) W008º25.(689-B)

Nas coordenadas obtidas encontrá um container de tamanho regular, envolvido num saco plástico preto, por baixo de uma pedra grande, no limite da falésia (mas não complicar, pois o acesso é simples, firme e seguro), de onde deve retirar UMA Letter, a qual levará consigo durante todo o percurso e poderá guardar como recordação.

Registe no Logbook a sua passagem pelo local, pois na cache final não tem muito espaço. Contém objectos para troca. Leve material de escrita! Os visitantes devem usar o relevo no recipiente final como carimbo.

O local do container onde recolherá a Letter não é recomendado a crianças e os adultos deverão ter algum cuidado.

Aproveite as vistas a toda a volta, pois são melhores que as do miradouro. Tire Fotos!

Aproveite a Hint Extra que se encontra no container inicial e de onde não deve ser retirada.

 

Additional Hints (No hints available.)