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Pesca Em Águas Interiores Mystery Cache

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Labrax: The ecosystem resources were overexploited.

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Hidden : 4/6/2016
Difficulty:
3 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:



Pesca em Águas Interiores


A pesca recreativa de águas interiores (lúdica e desportiva) é uma importante actividade de lazer. Em Portugal Continental, um em cada dez portugueses tem o vício da pesca. São um milhão os que, todos os anos, compram a respectiva licença para em água doce, faça sol ou caia chuva, darem satisfação a uma atividade que movimenta inúmeros participantes. Apesar da crise a pesca floresce, ao ponto de existirem mais de 300 estabelecimentos especializados na venda de material, imprensa nacional especializada no assunto e até se viaja por entre todos os recantos deste país, por entre ribeiras, rios, lagos e barragens na esperança de sentir a cana vergar com o peso recorde de um peixe. Em Portugal são inúmeros os peixes capazes de despertar fortes emoções num pescador!


Achigã - Micropterus salmoides


O achigã foi introduzido pela primeira vez em Portugal em 1898, na Lagoa das Sete Cidades, nos Açores. No continente foi introduzido em 1952 e teve uma excelente adaptação espalhando-se rapidamente por todas as bacias hidrográficas, particularmente a sul do Rio Tejo, sendo hoje considerado um dos predadores que mais tem contribuído para uma clara diminuição de outras pequenas espécies, nomeadamente nas albufeiras. Em Portugal está protegido por defeso, sendo a sua pesca interdita entre 15 de Março e 15 de Maio. A nível internacional, é um dos principais peixes desportivos de água doce, sendo mesmo o principal nos Estados Unidos. Em Portugal, e apesar de ser considerado por muitos como uma iguaria, o achigã tem vindo a ser alvo de proteção e respeito por parte dos pescadores desportivos, que já praticam e divulgam o pescar e libertar.


Lúcio - Esox lucius


O Lúcio foi introduzido na Península Ibérica, mais propriamente em Espanha, no Rio Tejo, do qual se expandiu para alguns outros rios portugueses, como o Guadiana, no entanto este ocorre em menor quantidade em alguns dos principais rios situados a norte do país, como é o caso do Rio Douro. Quando adulto o Lúcio é um peixe solitário, bastante voraz no seu ambiente natural e muito vigoroso na luta pela sobrevivência. Possui um corpo bem alongado, tendo uma cabeça e boca grandes, esta provida de várias fiadas de dentes pontiagudos e cortantes, cerca 700 dentes. Os olhos situam-se no alto da cabeça em posição que que lhe dão um amplo campo de acção visual. Normalmente apresenta-se com uma tonalidade verde-acastanhada com manchas amarelas douradas nos flancos, possuindo a grande capacidade de mimetismo, podendo assim adoptar a coloração do meio onde vive. As barbatanas são poderosas no seu trabalho propulsor, tendo a dorsal e a anal muito próximas da barabatana caudal. A maxila inferior ultrapassa a superior, sendo as suas faces ventrais perfuradas por 5 poros cefálicos de cada lado. O Lúcio é uma espécie com crescimento muito rápido, a sua pesca não se encontra restringida por períodos de defeso, pelo que se pode capturar durante todo o ano.


Lucioperca - Stizostedion lucioperca

A Lucioperca é originária da Europa de Leste pelo que prefere zonas de águas frias, limpas e oxigenadas, no entanto esta espécie mostra uma adaptabilidade enorme a condições teoricamente adversas, facto este que é justificado com a enorme abundância com que tem surgido nas albufeiras portuguesas. Fisicamente é bastante esguia e acastanha escura na zona lombar, e esbranquiçada na ventral. Possui uma boca grande, dois grandes dentes caninos em cada maxilar o que indicia grande facilidade em desferir ataques às suas potencias presas. O crescimento da lucioperca é bastante rápido, no primeiro ano de vida podem atingir mais de 500 gramas para um tamanho de 34 centímetros e após os sete de idade, ultrapassar 4,800 Kg para o tamanho de 68 centímetros, em casos excepcionais podem ser capturados exemplares que ultrapassam os 10 quilos de peso. Como predador voraz torna-se um alvo tentador para as amostras artificiais dos pescadores mais destemidos.


Carpa - Cyprinus carpio

A Carpa é originária da Europa Oriental e Ásia e foi introduzida na Europa Ocidental no Séc. XII, segundo dados históricos durante a idade média obteve uma grande expansão na Península Ibérica. Em Portugal existem actualmente numerosas populações em praticamente todas as bacias hidrográficas à excepção das situadas a norte do Rio Douro, onde esta espécie ainda apresenta populações de reduzido número. É uma espécie muito corajosa e combativa, com um pujante corpo alongado, coberto de grandes escamas, tem uma cabeça massiva com uma boca terminal e proeminente com dois barbilhos, apresenta um dorso castanho esverdeado, com flancos dourados e o seu ventre tem uma coloração amarelada. Possui ainda uma enorme capacidade para águas salobras assim como uma impressionante resistência fora de água, conhecem-se casos de exemplares que sobreviveram após mais de 1 hora sem água. Em condições ideais a Carpa consegue atingir cerca de 1 metro de comprimento e com um peso que poderá oscilar entre os 30 e os 35 kgs, existindo já diversos registos próximos dos 40 kgs. O tamanho mínimo de captura desta espécie situa-se nos 20cm de comprimento e o seu período de pesca de 1 de Junho a 14 de Março.


Barbo - Barbus bocagei


O Barbo é uma espécie autóctone da Península Ibérica. Tem preferência pelas mais fundas e rápidas correntes de rio com fundos de pedra ou gravilha. Alimenta-se maioritariamente de invertebrados, pequenos crustáceos, larvas de insectos e moluscos. Esta espécie é um nadador activo com grande capacidade de deslocação, oque o torna um alvo bastante competitivo na hora de o conseguir puxar até à margem. O seu tamanho mínimo de captura situa-se nos 20 cm de comprimento e o seu período de pesca decorre 1 de Junho a 14 de março.


Truta - Salmo trutta


A Truta em Portugal está classificada como espécie Criticamente em Perigo pelo Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal. Apenas as populações dos rios Minho e Lima apresentam a forma migradora (e não a forma sedentária), ou seja, aquelas cujos peixes eclodem em água doce e, passados um a dois anos, migram para o mar onde crescem até à maturação sexual. Só depois regressam aos locais de nascimento para se reproduzirem, normalmente zonas de baixa profundidade, com velocidades de corrente moderada e bem oxigenadas e sem poluição.Estudos revelam que em 2040, a truta terá perdido metade do seu habitat na Península Ibérica; em 2100 terá praticamente desaparecido. A poluição, as alterações climáticas, a extracção de água para rega e a sobre-pesca são as causas apontadas para a provável extinção das populações, na Península Ibérica, antes de 2100. É um peixe de dimensões moderadas 20 a 40 cm no entanto pode ultrapassar um metro de comprimento, embora isto seja raro de ocorrer. Dado tratar-se de um peixe extremamente ameaçado a sua pesca encontra-se bastante controlada, estando em muitos locais do país restringida a pesca sem morte, sendo o pescador obrigado a devolver todo os exemplares de novo ao meio nas melhores condições possíveis.



Additional Hints (Decrypt)

Chkn cryb svb qr crfpn!

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)