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FAROLIM DOS FENAIS DA AJUDA

PORTUGUÊS

FAROIS E FAROLINS

“Um farol ou farolim é uma estrutura elevada, habitualmente uma torre, dotada de um potente aparelho ótico dotado de fonte de potentes lâmpadas e espelhos refletores, cujo facho de luz é visível a longas distâncias. Nos Açores existem, à data, 17 faróis e 96 farolins.

O termo farol deriva da palavra grega Faros, nome da ilha próxima à cidade de Alexandria onde, no ano 280 a.C., foi erigido o farol de Alexandria — uma das sete maravilhas do mundo antigo. Faros deu origem a esta denominação em várias línguas românicas; como em francês (phare), em espanhol e em italiano (faro) e em romeno (far).

Utilizados desde a Antiguidade, quando eram acesas fogueiras ou grandes luzes de azeite (de oliveira ou de baleia), os faróis foram concebidos para avisar os navegadores que se estavam a aproximar da terra, ou de porções de terra que irrompam pelo mar adentro.

As fontes de alimentação da luz foram melhorando, tendo sido o azeite substituído pelo petróleo e pelo gás, e posteriormente pela electricidade. Paralelamente, foram inventados vários aparelhos óticos, que conjugavam espelhos, refletores e lentes, montados em mecanismos de rotação, não só para melhorar o alcance da luz, como para proporcionar os períodos de luz e obscuridade, que permitiam distinguir um farol de outro.

Historicamente, este tipo de construções ganhou características temporais e sociais, sendo dotados de características distintas de zonas para zonas.

O primeiro farol de que se tem registo é o farol de Alexandria, construído em 280 a.C. na ilha de Faros. Os romanos também construíram diversos faróis ao longo do Mar Mediterrâneo, Mar Negro e até o Oceano Atlântico. Mas, com a derrocada do Império Romano do Ocidente, o comércio marítimo diminuiu e os faróis romanos desapareceram. Somente no século XI os faróis passariam a renascer na Europa Ocidental e, com a expansão marítima das grandes navegações, para o novo mundo. Um dos faróis dessa nova era dos faróis era a Lanterna de Gênova, cujo faroleiro era Antônio Colombo, tio do navegador Cristóvão Colombo por volta de 1450.

Atualmente são construções de alvenaria que incluem para além da torre (geralmente redonda para minimizar o impacto do vento na estrutura), a habitação do faroleiro, armazéns, casa do gerador de emergência, a "casa da ronca" (onde estão instalados os dispositivos de aviso sonoro que são utilizados em dias de nevoeiro).

Frequentemente associado aos faróis e aos faroleiros surge um outro personagem: os afundadores. Este termo designa aqueles que criavam falsos faróis com o intuito de atrair os navios para zonas perigosas, causando o seu afundamento, para posteriormente saquearem os destroços. Em Portugal esta prática nunca assumiu a dimensão que teve no norte da Europa, pois ao contrário do que aí acontecia, os salvados de um naufrágio em Portugal pertenciam à Coroa e não a quem os recuperasse.”

FAROLIM DOS FENAIS DA AJUDA

O Farolim dos Fenais da Ajuda entrou em funcionamento, na Ilha de São Miguel, a 5 de Fevereiro de 2016. Uma instalação que resulta das necessidades manifestadas pelos navegantes e autoridades locais e que se insere, segundo a Autoridade Marítima Nacional, numa reformulação global do assinalamento marítimo costeiro do arquipélago dos Açores.

Este projeto foi efetuado pela Direção de Faróis, e procura adequar este novo assinalamento marítimo, às necessidades atuais da navegação na área.

A atual infraestrutura tem um alcance luminoso de 12 milhas. O Farolim foi manufaturado nas instalações da Direção de Faróis em Paço de Arcos, tendo sido montado, no local, pela equipa de farolagem em serviço na ilha, sob coordenação do Chefe da Balizagem de Ponta Delgada.

Fenais da Ajuda

Fenais da Ajuda é uma freguesia portuguesa do concelho da Ribeira Grande, com 14,33 km² de área e1 131 habitantes (2011). Densidade: 78,9 hab/km². Localiza-se a uma latitude 37.85 (37°51') Norte e a uma longitude 25.31667 (25°19') Oeste, estando a uma altitude de metro. Englobando também o lugar da Ribeira Funda, a freguesia dos Fenais da Ajuda é a mais oriental do concelho da Ribeira Grande.

Situada na costa norte da ilha de São Miguel, esta freguesia confronta com o mar e com as freguesias de Lomba da Maia e Lomba de São Pedro (concelho de Ribeira Grande) e Furnas (concelho de Povoação). A freguesia de Fenais da Ajuda é assim denominada devido à abundância de feno, que em tempos houve e, d’Ajuda em honra da padroeira do antigo Convento Franciscano que existia no lugar. De igual modo, esta localidade também conhecida por Fenais da Vera Cruz, devido à semelhança da sua ponta com uma cruz, ou Fenais da Maia, pois era o termo da freguesia da Maia.

Os primeiros habitantes desta freguesia vieram da Maia, estabelecendo-se aqui por volta de 1500, onde construíram uma ermida dedicada aos Santos Reis Magos, protetores da navegação e descobertas portuguesas. Em 1541, este lugar foi elevado a paróquia. Em 1832 foi edificada a igreja paroquial dos Santos Reis Magos, benzida em 1843. No lugar da Ribeira Funda, cujo topónimo advém do facto de estar situado numa “ribeira funda”, existe a igreja paroquial de Nossa Senhora da Aflição.

CARACTERÍSTICAS

Posição: N 37º 51.947 W 025º 19.017 (DATUM WGS 84)
Estrutura tubular em fibra com 7 (sete) metros pintada com faixas vermelhas e brancas de 75 cm.
Altitude: 58 (cinquenta e oito) metros
Luz: Vermelha
Característica ;FL(3) R 10s (Lt 0,3s,Ec 1,5s; Lt 0,3s,Ec 1,5s; Lt 0,3,Ec 6,1s;) 
Alcance Nominal:12 (doze) milhas  

A CACHE:

A cache tem um formato convencional e situa-se em local público.

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FENAIS DA AJUDA “FAROLIM”

(Lighthouse)

ENGLISH

LIGHTHOUSES

“A lighthouse is an elevated structure, usually a tower, equipped with a powerful optical device equipped with a source of powerful lamps and mirrors reflectors whose light beam is visible over long distances.

 In the Azores there are, to date, 17 headlights and tail lights 96.

            The term derives from the Greek word lighthouse Pharos, the name of the island near the city of Alexandria where, in the year 280 BC, was erected the lighthouse of Alexandria - one of the seven wonders of the ancient world. Faros gave rise to that name in several Romance languages; and French (phare), Spanish and Italian (faro) and Romanian (far).
Used since ancient times, when large fires or oil lamps (olive or whale) were lit headlights are designed to warn the browsers that were closer to the earth, or portions of land that erupt by offshore.
           The light power supplies were improving and were the oil replaced by oil and gas, and later by electricity. Similarly, various optical devices have been invented which use mirrors, reflectors and lenses mounted on rotational mechanisms, not only to improve the range of light, and to provide periods of light and dark, to allow to distinguish a beacon of another.
Historically, this type of construction gained temporal and social features, and features with separate areas for zones.

              The first lighthouse that has record is the Lighthouse of Alexandria, built in 280 BC on the island of Pharos. The Romans also built several lighthouses along the Mediterranean Sea, Black Sea and to the Atlantic Ocean. But with the collapse of the Western Roman Empire, the maritime trade declined and the Romans headlights disappeared. Only in the eleventh century the headlights would be reborn in Western Europe and with the maritime expansion of the great voyages to the new world. One of the headlamps of the new era of headlights was the Lantern of Genoa whose lighthouse keeper was Antonio Columbus, navigator Christopher Columbus uncle around 1450.

              Currently there are masonry buildings which include in addition to the tower (usually round to minimize the impact of wind on the structure), the indwelling of the lighthouse keeper, warehouses, emergency generator house, the "house of snores" (where the devices are installed beep that are used in foggy days).

Often associated with lighthouses and lighthouse keepers appears another character: the sinkers. This term refers to those who were creating false lights in order to attract ships to dangerous areas, causing its sinking, later to loot the wreckage. In Portugal this practice never assumed the dimension that had in Northern Europe, because contrary to what happened there, rescued from a shipwreck in Portugal belonged to the Crown and not to whom recovered. "

FENAIS DA AJUDA – “FAROLIM”

TheFenais da Ajuda – “Farolim” (lighthouse) started operating on the island of São Miguel, 5 February 2016. An installation resulting from the needs expressed by mariners and local authorities and which it appears, according to the National Maritime Authority, a complete overhaul of coastal maritime signs from Azores.

This project was made by the headlights of direction, and seeks to adapt this new maritime signs, the current needs of navigation in the area.
The current infrastructure has a bright range of 12 miles. The Farolim was manufactured on the premises Headlights Direction at “Paço de Arcos”, having been assembled on-site by lighthouse team in service on the island, under the coordination of the Head of National Maritime Authority at Ponta Delgada.

Fenais da Ajuda

“Fenais da Ajuda” is a parish in the municipality of Ribeira Grande, with 14.33 km² of area e1 131 inhabitants (2011). Density: 78.9 inhabitants / km². Located at latitude 37.85 (37 ° 51 ') north and a longitude 25.31667 (25 ° 19') West, with a meter of altitude. also encompasses the place of Ribeira Funda, the parish of Help Fenais is the easternmost of the Ribeira Grande municipality.

On the north coast of the island of Sao Miguel, this town faces the sea and the villages of Lomba da Maia and Lomba de São Pedro (Ribeira Grande municipality) and Furnas (Povoação municipality). The Fenais parish Help is so named because of the abundance of hay, which was time and d'Ajuda in honor of the former Franciscan Convent of the patron that existed in the place. Also, this location also known as Fenais of Vera Cruz, because of the similarity of its tip with a cross, or Fenais Maia, it was the end of the Mayan village.
The first inhabitants of this village came from Maia, settling here around 1500, where they built a chapel dedicated to the Holy Magi, guards navigation and Portuguese discoveries. In 1541, this place was elevated to parish. In 1832 was built the parish church of the Holy Magi, blessed in 1843. In place of Ribeira Funda, whose place name comes from the fact that it is located in a "deep river", there is the parish church of Our Lady of Affliction.

CHARACTERISTICS

Position: N 37º 51.947 W 025º 19.017 (DATUM WGS 84)
Tubular structure fiber with seven (7) meters painted with red and white stripes of 75 cm.
Elevation: 58 (fifty-eight) meters
Red light
Feature: FL(3) R 10s (Lt 0,3s,Ec 1,5s; Lt 0,3s,Ec 1,5s; Lt 0,3,Ec 6,1s;) 
Nominal range: twelve (12) miles

TO FIND THE CACHE:

This multi-cache consists of two points.

The WP1 (observation - Farolim) and the end (GZ).

In WP1, will find the value of X, Y, A, B, C and D, where:

X = number of screws that secure the beacon to its base
X = AB

Y = Altitude (official) that is the “Farolim”
Y = CD

GZ

N 37  5(A), (B-2)(D)(D-B)

W 025  1(C+3*A), (D+A)(A)(D-A)

THE CACHE:

The cache has a conventional shape and is located in a public place.

Should bring writing materials. On GZ be discreet!

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