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#01 PT Cobras e Lagartos Traditional Geocache

Hidden : 1/15/2016
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


COBRA-DE-FERRADURA

Culebra de herradura, Horseshoe Whip Snake

DISTRIBUIÇÃO GLOBAL
Esta espécie ocorre em ambas as margens da Bacia Mediterrânica Ocidental. Na Europa, ocorre na Península Ibérica e em algumas ilhas Mediterrânicas, nomeadamente na Sardenha, Zembra e Pantellaria (Pleguezuelos & Feriche, 2002). Bons & Geniez (1996) sugerem que a sua presença em algumas destas ilhas se deve, provavelmente, a introduções ao longo do tempo por parte do homem. Note-se, aliás, que não foram encontradas diferenças morfológicas significativas entre estas populações e as continentais (Corti et al., 2000; Pleguezuelos & Fahd, 2004).Na Península Ibérica encontra-se apenas na metade sul, estando as suas populações limitadas, a norte, pela bacia do rio Douro, e a leste, pela bacia do rio Ebro. No Norte, a espécie apresenta populações mais dispersas e com menor abundância, enquanto no Sul da Península é bastante mais comum, principalmente no delta do rio Guadalquivir (Pleguezuelos & Feriche, 2002). No Norte de África está distribuída por Marrocos, Norte da Argélia e Tunísia. É uma das espécies mais termófilas da Península Ibérica, ocorrendo em áreas secas, em matos com arvoredo escasso, e em zonas rochosas. É, também, comum em zonas agrícolas e em áreas habitadas pelo homem Pleguezuelos & Feriche, 2002). Distribui-se desde o nível do mar até aos 1500 m de altitude. No entanto, é mais frequente abaixo dos 700 m (Barbadillo et al., 1999).

DISTRIBUIÇÃO NACIONAL
Em Portugal, C. hippocrepis ocorre praticamente em todo o território, com excepção da região do Minho, norte de Trás-os--Montes e parte da Beira Litoral.A sua distribuição pelo restante território é, em geral, irregular, com excepção da Estremadura e da região Sul até ao Alto Alentejo, onde parece ser mais abundante. Ocorre também em quase todas as quadrículas 10x10km nos arredores da Grande Lisboa, persistindo  facilmente em zonas com forte presença humana.

CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS
Esta espécie não é considerada ameaçada. No entanto, na parte mais setentrional da sua distribuição, algumas populações mais isoladas podem apresentar problemas de conservação, principalmente devido ao desenvolvimento agrícola (Pleguezuelos & Feriche, 2002). Os principais factores de ameaça são a perseguição humana e a morte por atropelamento (Barbadillo et al., 1999; Pleguezuelos & Feriche, 2002).

TAXONOMIA E FILOGEOGRAFIA
A cobra-de-ferradura (Coluber hippocrepis) foi inicialmente descrita por Lineu, em 1758, mas apenas em 1985 Cattaneo descreveu duas subespécies: Coluber hippocrepis hippocrepis e C. h. nigrescens. Recentemente, a filogenia do género Coluber foi revista, tendo sido
sugerido que as espécies da Europa, Ásia e África sejam incluídas no género Hemorrhois, ficando Coluber restrito às espécies presentes no continente americano (Nagy et al., 2004). Esta alteração resulta de uma análise filogenética onde o género Hemorrhois foi identificado como monofilético (Nagy et al., 2004). Esta espécie terá tido origem no continente africano e, posteriormente, colonizado a Península Ibérica (Pozuelo, 1974), observando-se uma reduzida diferenciação genética entre as populações de ambos os lados do Mediterrâneo (Busack, 1986). Um estudo filogeográfico mais recente utilizando DNA mitocondrial (Carranza et al., 2006b) corrobora uma origem africana para as populações ibéricas e sugere que a espécie terá chegado à Península há apenas algumas dezenas ou centenas de milhares de anos.Atendendo a que a reabertura do Estreito de Gibraltar terá ocorrido há cerca de 5,3 Ma e que a colonização da Península Ibérica teria sido muito mais recente, são colocadas duas hipóteses: a primeira admite uma migração trans-mediterrânica directa, enquanto a segunda sugere uma migração através de pequenas ilhas que se formariam durante as descidas do nível do mar provocadas pelas glaciações do Quaternário.Aqueles autores classificam a primeira hipótese como pouco provável, alegando que apesar de a espécie estar presente na margem norte do Mediterrâneo, tal migração não aconteceu durante os cerca de quatro milhões de anos que mediaram entre a reabertura do Estreito e as datas de colonização estimadas pelos marcadores genéticos. Neste contexto, a segunda hipótese é claramente favorecida e ainda reforçada pelo facto de explicar padrões semelhantes documentados para outras espécies da herpetofauna ibérica. Contudo, apenas a realização de estudos futuros com a aplicação de diferentes tipos de marcadores moleculares poderá esclarecer definitivamente esta questão.

Additional Hints (Decrypt)

Neohfgb/Neiber

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)