A sua origem remonta ao momento histórico em que a família real e a sua corte regressaram a Portugal, após a sua estadia no Brasil. A corte possuía um grande número de solares na zona de Mangualde, no distrito de Viseu, e também uma grande colecção de bragais. O desgaste das peças do patrimónia da nobreza, durante a sua ausência no Brasil, fez com que fosse necessário renovar e substituir as mesmas aquando do seu regresso. Para tal foram contratadas bordadeiras da região, que refizeram assim os enxovais, construindo um novo património têxtil.
Este bordado é harmonioso e simples com uma característica muito própria, é predominantemente branco. Isto deve-se ao fato das peças em causa se tratarem de roupa de casa e de antigamente se associar o branco à limpeza, higiene, pureza, honestidade e virtude.
O registo da marca foi feito em 2012 no Instituto Nacional de Propriedade Industrial com o nome: Freguesia de Alcafache, nº 498948.
Actualmente está a passar por um processo exasustivo de reconhecimento do Bordado de Tibaldinho como Património Nacional.
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