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O Manganês
O manganês é um metal de coloração cinzento-prateado muito parecido com o ferro. É um metal duro e muito quebradiço, difícil de fundir, mas que se oxida facilmente. O manganês metálico e seus íões comuns são paramagnéticos.
O manganês, manganés, (do francês manganèse) ou manganésio (designação preterida pela sua semelhança com o magnésio) é um elemento químico, símbolo Mn, número atômico 25 ( 25 protões e 25 eletrões ) e massa atómica 55 u, sólido à temperatura ambiente. Situa-se no grupo 7 ( 7B ) da classificação periódica dos elementos, sendo um metal de transição interna. Usado em ligas principalmente na do aço e, também, para a produção de pilhas. Foi descoberto em 1774 pelo sueco Johan Gottlieb Gahn, reduzindo o seu óxido com carbono. A sua principal aplicação é no fabrico de ligas metálicas no qual é um agente removedor do enxofre e oxigénio. Outros usos dos seus principais compostos incluem o dióxido de manganês na confecção de pilhas secas e o permanganato de potássio em laboratório como agente oxidante em várias reações químicas. É o 12º elemento mais abundante da crosta terrestre e os seus principais minérios são a pirolusita e a rodocrosita. As maiores jazidas estão localizadas na África do Sul, Brasil, Ucrânia, Austrália, Índia, China e Gabão.
Dendritos de Manganês
Há algumas estruturas naturais que lembram muito animais ou plantas fossilizados, mas que têm origem inorgânica, sendo, por isso, classificadas de pseudofósseis. Entre esses pseudofósseis, os dendritos talvez sejam os mais notáveis, tanto pela frequência com que são encontrados quanto pelo seu aspecto.
Dendron, em grego, significa árvore. O nome – muitas vezes confundido com detrito – é muito apropriado, porque a forma dos dendritos realmente assemelha-se muito à de uma planta, arborescente, com numerosas ramificações. Os dendritos ocorrem principalmente em fraturas de algumas rochas ou entre duas camadas sucessivas delas. Eles são particularmente abundantes nas rochas vulcânicas da Formação Serra Geral, do Rio Grande do Sul, comercialmente chamadas de basaltos, embora sejam principalmente riodacitos.
Em muitos locais, essas rochas mostram-se em estratos horizontais, limitados por superfícies bem planas, o que as torna muito adequadas para uso na pavimentação de calçadas.
A água que penetra nos espaços vazios da rocha pode trazer manganês dissolvido. Quando encontra uma fenda horizontal, escoa nessa direção e, com isso, perde velocidade. A perda de velocidade permite que o manganês dissolvido se precipite na forma de óxido. O dendrito, portanto, não se formou junto com a rocha, mas depois da sua existência.
Apesar do aspecto tão delicado, é bastante resistente, resistindo surpreendentemente bem ao atrito dos calçados. Outra rocha que pode mostrar dendritos são os quartzitos micáceo.
Como foi dito no início, esses pseudofósseis têm origem inorgânica. São minerais, principalmente óxidos de manganês. Como a pirolusita é o mais importante dos óxidos de manganês e a principal fonte desse metal, acredita-se que os dendritos sejam formados por esse mineral. No entanto, numa pesquisa feita por Potter e Rossman em 1979, foram analisados dendritos e películas manganesíferas procedentes de vários ambientes e nenhuma das amostras examinadas mostrou presença de pirolusita.
Além das rochas, também alguns minerais podem mostrar dendritos, alojados em fraturas. São exemplos a opala e algumas variedades de quartzo, como ágata e cristal de rocha.
 A foto à esquerda mostra um belo quartzo lapidado, com inclusão de dendrito, que pode ser usado para confecção de uma gema muito original. Nesse caso, o dendrito forma-se numa fratura ou fissura do mineral. Isso permite que ali penetrem também outras substâncias, de modo que não é fácil encontrar um dendrito tão perfeito como o que se vê na foto à esquerda.
A foto à direita mostra um tipo intrigante de dendrito. É claro num fundo escuro, dando a impressão de que houve deposição de manganês na forma de manchas contínuas e depois penetração de uma substância que dissolveu esse manganês lentamente, à medida que penetrava, formando então os dendritos.
Enquadramento Geológico
O dendrito em questão encontra-se "pintado", Segundo a Carta Geológica de Portugal na escala 1:500000 de Oliveira et al., (1992), na grande mancha de granitos de duas micas indiferenciado. Esta mancha está limitada a este pela Falha da Vilariça e a oeste por falhas regionais com orientação NNE-SSW.
Como "reclamar" a Earthcache?
No local procura a resposta a estas questões:
1- No eixo mais comprido, quanto mede este dendrito?
2- Quantos "ramos principais" tem?
3- Utilizando uma régua, qual é a espessura média das linhas desta pintura?
4- A quantos metros do chão está a base do dendrito?
Se pensas ter encontrado as respostas, regista o teu "Found it" e envia as respostas para geojorge_53@outlook.pt
HAPPY EARTHCACHING!
Agradeço ao Daniel Oliveira pela paciência, tempo e ajuda prestados na criação desta Eartcache!
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