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água mole em pedra dura.... Traditional Geocache

This cache has been archived.

ninigt: Desde já queria pedir desculpa a quem se deslocou ao local e nada encontrou.
Sim, o contentor desapareceu.

Obrigado a todos pelas visitas

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Hidden : 9/21/2015
Difficulty:
1 out of 5
Terrain:
3.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:

Esta cache está localizada no Rio da Bessada e com ela pretendo mostrar um pouco de como são os leitos dos rios. No local podem identificar(*) os três tipos de leitos em função do caudal e que passo a explicar nas linhas que se seguem.

FONTE: www.prof2000.pt

(*) com o caudal em cheia não é possivel identificar os outros dois nem encontrar a cache.


Translation

Os cursos de água, desde os pequenos riachos aos grandes rios, são poderosos agentes erosivos e, como tal, modeladores do relevo.

O poder erosivo de um rio será tanto maior quanto maior for o seu caudal e a inclinação de seu leito, que pode sofrer variações ao longo do percurso. Ao longo do seu curso, os rios realizam três trabalhos essenciais para a construção e modificação do relevo:

a) Erosão ou desgaste das formações rochosas do leito (ou seja, construção dos leitos) e das margens, sobretudo na parte inicial do seu percurso, onde a força da corrente é maior, devido aos maiores desníveis do relevo;

b) transporte dos materiais rochosos que continuam a ser desgastados pela força da corrente e também aumentam a acção erosiva do rio.

c) deposição e acumulação dos materiais transportados, agora muito mais finos e leves, (sedimentos, os chamados aluviões), que originam a formação de planícies aluviais (pela deposição dos aluviões), geralmente próximo da foz, e deltas.

Podemos dividir o percurso de um rio da nascente até a foz em três secções que podem ser comparadas com as três fases da vida humana: o curso superior, ou alto curso, equipara-se à juventude; o curso médio equivale à maturidade; e o curso inferior, à velhice.

O trajecto de um rio ( de montante - no sentido da nascente - para jusante - no sentido da foz) pode ser estudado através do seu perfil longitudinal e do seu perfil transversal. Através do perfil longitudinal (linha que une os pontos do seu leito, desde a nascente até à foz ) podemos estudar com exactidão o declive do leito do rio ao longo do seu percurso. Por sua vez, o perfil transversal mostra-nos as características do vale numa determinada secção do rio.

Na fase inicial ou de juventude, no curso superior (parte mais inclinada, onde o poder erosivo e de transporte de materiais é muito intenso), os rios correm geralmente entre montanhas, o declive dos terrenos é acentuado e a força das águas é muito significativa. Assim, o desgaste na vertical é acentuado e os vales apresentam vertentes abruptas: são os vales em V fechado ou garganta (vale estreito e profundo). Se as rochas do terreno são muito resistentes, o rio circula por elas, formando quedas de água (cataratas), gargantas ou desfiladeiros e rápidos .


Na fase de maturidade, no curso médio do rio, a inclinação diminui e as águas perdem força e a sua capacidade de transporte diminui e os materiais, mais pesados, que já não consegue transportar .O desgaste faz-se na horizontal alargando o leito do rio, forma-se vales mais abertos: são os vales em V abertos (vale mais largo e menos profundo). Na época das cheias, o rio transborda, depositando nas margens grande quantidade de aluviões. Nessas regiões formam-se grandes planícies sedimentares ou aluviais, onde o rio descreve amplas curvas, chamadas meandros. Estes surgem porque o rio desgasta as margens côncavas e acumula os sedimentos nas margens convexas.

Na fase de velhice, no curso inferior (corresponde às zonas mais próximas de sua foz), a inclinação do terreno torna-se quase nula e há muito pouca erosão e quase nenhum transporte. O rio perde velocidade e dá-se a deposição dos materiais (aluviões) que o rio transportou durante o seu percurso, formam-se vales em caleira aluvial, de fundo largo e plano. O rio corre sobre os sedimentos depositados. A foz pode estar livre de sedimentação ou podem surgir aí acumulações de aluviões que dificultam a saída da água. No primeiro caso, recebe o nome de estuário e no segundo, formam-se os deltas.

Os Deltas formam-se geralmente em locais onde as marés e as correntes marítimas têm pouca força. A escassa força das águias do mar faz com que a corrente vá depositando os aluviões junto à foz, construindo um depósito de sedimentos de forma triangular.

Os Estuários formam-se em locais onde a força das marés e das correntes marítimas é intensa. A água arrasta os aluviões até zonas muito afastadas da foz e deposita-os no fundo do oceano.

Podemos identificar três leitos em função do caudal que o rio transporta.

Nas regiões de regime irregular, como resultado das oscilações do caudal, o leito do rio pode apresentar extensões diferentes ao longo do ano

Os diferentes tipos de leito estão associados a situações de:

CHEIA, que habitualmente ocorre em períodos do ano de concentrada precipitação, em que o rio transborda das suas margens, inundando as áreas próximas e ocupando o seu leito de inundação.

ESTIAGEM, quando a precipitação escasseia e a evaporação aumenta, fazendo com que o caudal dos cursos de água diminua, ficando o leito reduzido ao leito de estiagem ou mesmo se extinga por completo.

Leito menor ordinário - corresponde ao leito por onde corre um curso de água durante os períodos de estiagem (de seca). Nalgumas regiões, o rio chega mesmo a secar.

Leito normal - como o próprio nome indica corresponde ao leito normal do rio.

Leito maior, de inundação ou de cheia - nos períodos de chuvas intensas, por vezes, as águas sobem e transbordam as margens do leito normal.

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Additional Hints (Decrypt)

cbe onvkb

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)