Esta ponte unia as duas margens do Almonda, entre a várzea de Valada, na freguesia de Riachos e o Quinta da Barreta, na freguesia de Santa Maria, hoje União de Freguesias de Salvador, Santa Maria e Santiago. Na margem esquerda existia um troço de estrada, que fazia a ligação entre a estrada de Valada e a ponte, entretanto restabelecido como via pedonal e bicicleta. Mais ou menos sobre ele, estão as condutas de água da EPAL, provenientes da Asseiceira .Também a ponte, está sob a conduta aérea, podendo-se ver a estrutura metálica da mesma assente sobre dois maciços em betão, um em cada margem. O vão não deve exceder uma dúzia de metros.
Embora com o natural aspeto da oxidação, a estrutura metálica parece encontrar-se razoavelmente conservada, mas só uma peritagem técnica poderá avaliar do seu verdadeiro estado do mesmo modo, os maciços aparentam bom estado de solidez. Convirá referir que, a quando da construção da conduta aérea da EPAL, esta ponte foi utilizada pela construtora, que, para o efeito, lhe colocou um tabuleiro em madeira. Finda a obra, esse estrado foi lá deixado, mas ao que se consta, um anterior proprietário da Barreta desmontou, talvez para evitar que voltasse a haver circulação de pessoas entre as duas margens e junto à sua propriedade.
Presentemente, existe vestígio das estradas, quer entre a de Valada e a ponte e, entre esta e a Estrada Real. Uma vez que a ponte não está paralela à conduta, se na margem direita praticamente encosta à linha da EPAL, na esquerda está afastada uma escassa dezena de metros, defronte a uma propriedade particular. No entanto, é bastante fácil o acesso à ponte, sobretudo na margem direita. Para tanto, basta percorrer a chamada estrada da “linha de água”, a partir da Estrada Real, numa distância de cerca 300 metros até ao rio. Na margem esquerda, há que ir pela via da conduta, a partir da Estrada de Valada. Ao chegar à margem, a ponte está ao nosso lado esquerdo, a escassos metros.
“http://www.oriachense.pt/images/anexos/fontesepontesderiachos.pdf”
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