Convento de Varatojo
Convento de Varatojo
Foi erguido por iniciativa de Afonso V de Portugal em cumprimento de um voto
formulado a Santo António de Lisboa para auxílio às armas portuguesas nas
conquistas do Norte de África. Foi o próprio soberano, em Fevereiro de 1470,
quem lançou a primeira pedra, com grande acompanhamento de clero,
nobreza e povo. Desde o início o convento foi entregue à Ordem dos Frades
Menores ou franciscanos. Após o terramoto de 1531 conheceu obras de
vulto, patrocinadas pela rainha D. Catarina de Áustria, esposa de D. João III,
que lhe imprimiram um cunho maneirista a que se vêm somar as campanhas
barrocas e novecentistas. Com o decreto da extinção das ordens religiosas
masculinas e expropriação de todos os seus bens, assinado por Pedro IV de
Portugal em 30 de maio de 1834, o convento passou para as mãos da
Fazenda Nacional. Posteriormente, em 1845 o imóvel foi vendido em hasta
pública. Em 1861 retornou à posse dos franciscanos. Foi de novo extinto
entre 1918 e 1928, após o que retornou ao serviço (que não à posse)
da Ordem dos Frades Menores, que o conservam até aos nossos dias.
Encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 23 de junho de 1910.