VÁRZEA 5 DE OUTUBRO
Aqui se localizou entre 1914 e 1919, a segunda Fábrica de Louça de Angeja, construída pelo casal Bernardino Rodrigues de Bastos e Maria Balbina Rodrigues Ferreira.
Cântaros, barris, panelas, alguidares, telha e tijolo era os objetos mais produzidos. Na década de 20 do século passado em consequência de um terrível ciclone que atingiu esta zona o edifício foi quase destruído por completo com a queda de uma enorme árvore, semelhante aquela que ainda aqui se encontra, porém a fábrica é reerguida e continua a laborar durante mais de cinco décadas. O espírito empreendedor e a tenacidade sempre foram atributos que caracterizaram as gentes desta terra.
A zona é denominada de Várzea por ter sido outrora uma bela alameda de eucaliptos, álamos e plátanos, é uma das portas de entrada na Vila e possui ainda hoje uma peculiar beleza com a Ribeira do Fontão a atravessá-la para se ir espraiar no campo. Podemos aqui encontrar aos domingos de manhã o mercado semanal. No topo o moderno Centro escolar, aproveitando o edifício da antiga escola que remonta ao início do séc. passado.