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Auto-estrada A 23, depois do nó com a A 1.
A A 23 - Auto-Estrada da Beira Interior é uma auto-estrada portuguesa.
Atravessa os distritos da Guarda, Castelo Branco, Portalegre e Santarém, ligando Torres Novas (A 1) à Guarda (A 25). Com uma extensão de 217 km, é a 4ª maior auto-estrada do país e é considerada estruturante na rede rodoviária portuguesa, porque se constitui como a mais rápida ligação à fronteira de Vilar Formoso a partir da capital Lisboa.
Concluída em 27-07-2003, a sua construção aproveitou os troços anteriormente construídos em perfil de auto-estrada dos itinerários principais IP 6 (entre Torres Novas e Abrantes) e IP 2 (entre Alcains e o Fundão). O trajecto desta auto-estrada é pautado por paisagens bastante interessantes e, em certos pontos, alguma sinuosidade, com longas subidas e descidas.
Está concessionada à operadora Scutvias em grande parte do percurso (entre Abrantes e a Guarda). Os restantes quilómetros, entre Torres Novas e Abrantes, encontram-se sob a tutela da Estradas de Portugal, sendo este o troço mais sinuoso de toda a auto-estrada (destaca-se a curva acentuada junto ao nó de Rio de Moinhos), em virtude de ser também o mais antigo, classificado originalmente como sendo uma via rápida.
Desde 8 de Dezembro de 2011 que a circulação na A 23 é taxada com portagens exclusivamente electrónicas. A Comissão de Utentes da A 23 – Auto-Estrada da Beira Interior, com sede na Covilhã, e que agrupa utentes dos distritos por onde passa a A 23, manifesta-se de forma contrária à introdução de portagens nas auto-estradas SCUT, pois defende que "as razões (de coesão nacional) que levaram no passado, a criar no interior uma auto-estrada sem portagens, continuam a justificar-se plenamente no presente e no futuro"
Um trajecto entre Torres Novas e a Guarda tem os seguintes custos para cada classe de veiculo:
Classe 1 - 16,75 €
Classe 2 - 29,35 €
Classe 3 - 37,85 €
Classe 4 - 42,10 €
Valores em vigor desde 1 de Janeiro de 2013.
Para pagar estas portagens foi criada mais uma PPP Portvias que com este serviço cobra uma parte substâncial do valor das portagens.
História
A Auto-estrada A 23 foi pensada construir primeiramente como aproveitamento dos troços do IP6 que já foram construídos entre Torres Novas e Abrantes. Também foram aproveitados alguns troços já construídos do IP2 que remontam entre Alcains e o Fundão, em virtude de o IP2 deixar de existir no troço antigo e sim em conjunto com a A23.
O resto do troço, ou seja, até à Guarda, foram construídos mais posteriormente, em razão especial para estabelecer as ligações entre o litoral e a Beira Interior do País.
Os dois últimos troços que foram inaugurados foi entre Gardete e Castelo Branco e entre Alcaria e Belmonte, em 2003.
TroçoSituaçãokm
A1 -
Torres NovasEm serviço (1993)
10,0
Torres Novas -
AtalaiaEm serviço (1994)
7,5
Atalaia -
Abrantes-OesteEm serviço (1995)
20,2
Abrantes-Oeste -
MouriscasEm serviço (06-03-2000)
12,1
Mouriscas -
GardeteEm serviço (19-07-2002)
28,2
Gardete -
Castelo BrancoEm serviço (27-07-2003)
44,7
Castelo Branco -
AlcariaEm serviço (27-09-1999)
38,5
Alcaria -
Belmonte (Teixoso)Em serviço (27-07-2003)
21,5
Belmonte (Teixoso) -
Guarda (
A 25 )Em serviço (17-08-2002)
32,5
Mais informações consultar o seguinte link: http://pt.wikipedia.org/wiki/A23_%28autoestrada%29