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As bombas dos Capelinhos EarthCache

Hidden : 4/29/2015
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
3.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Vulcão dos Capelinhos

No dia 27 de Setembro de 1957, pelas 6:45 da madrugada, uma erupção vulcânica iniciou-se junto aos ilhéus dos Capelinhos, na Ilha do Faial – Arquipélago dos Açores, depois de 12 dias de abalos sísmicos. O fenómeno surgiu no mar, a 20-60 metros de profundidade, com a emissão de vapor de água e gases. A erupção, do tipo surtseiano, prolongou-se por 7 meses e meio. Durante esta fase sucediam-se grandes explosões, com a emissão de jactos pontiagudos de cinzas negras e densas nuvens de vapor de água, devido ao contacto da lava incandescente com a água fria do mar. Logo no início, formou-se uma pequena ilhota, baptizada de Ilha Nova, que atingiu 100 metros de altitude. O vulcão era incerto e os períodos de maior actividade alternavam com outros de acalmia. Durante os abrandamentos da erupção, ocorriam afundamentos das vertentes do cone, levando mesmo à submersão da Ilha Nova. No entanto, as frequentes emissões de cinzas criaram novas ilhas que acabaram por se ligar à costa antiga da ilha do Faial através de um istmo.

A meados de Dezembro ocorreu uma efémera fase subaérea efusiva. Na parte Leste do cone abriu-se uma fractura onde surgiram 7 repuxos de lava incandescentes que subiam até 10 ou 15 metros de altura, passando depois a concentrar-se em 3 chaminés onde as explosões estrombolianas se sucediam com intervalos de alguns segundos, acabando por voltar a apresentar características submarinas até Maio de 1958.

De Maio a Outubro de 1958, o vulcão tornou-se exclusivamente subaéreo (terrestre), com características estrombolianas. A passagem da fase submarina para a terrestre foi marcada por uma forte crise sísmica em que ocorreram cerca de 450 abalos na noite de 12 para 13 de Maio. A erupção apresentava períodos de grande explosividade, com projecção de fragmentos de lava incandescente a mais de 500 metros de altura, acompanhada por um forte ruído, intercalados por outros episódios de carácter efusivo, emitindo escoadas de lava de viscosidade variável.

Em Setembro de 1958, a erupção começou a perder força e a actividade diminuiu consideravelmente. A 24 de Outubro desse ano, assistiu-se à última emissão de lavas. Após treze meses, o vulcão adormeceu. No final da erupção, o cone principal tinha 160 metros de altura, o volume de materiais emitidos tinha sido de cerca de 174 milhões m3 e a ilha do Faial tinha crescido 2.4Km2. Esta erupção provoca avultados prejuízos materiais em habitações das freguesias limítrofes, Capelo, Praia do Norte e Cedros, bem como a inutilização dos campos de cultivo, cobertos por um espesso manto de cinza, no entanto não houve vítimas.

Perante a gravidade da situação emergente, muitos e das mais variadas proveniências, foram os auxílios encaminhados para o Faial de molde a amenizar a aflitiva situação das populações atingidas resultando numa imigração bastante significativa da população entre 1957 e 1960.

Bombas vulcânicas

Uma bomba vulcânica é um tipo de piroclasto de diâmetro superior a 65 mm, formado quando um vulcão expele fragmentos viscosos de lava durante uma erupção. Estes fragmentos arrefecem até solidificar antes do embate com o solo. As bombas vulcânicas podem ser lançadas a vários quilómetros de distância do local de erupção, adquirindo frequentemente formas aerodinâmicas durante o voo. Podem ser de grandes dimensões: a erupção de Asama, no Japão, em 1935, expeliu bombas medindo cinco a seis metros de diâmetro a distâncias até 600 m da chaminé vulcânica.

As bombas vulcânicas são um dos perigos significativos associados ao vulcanismo, podendo causar ferimentos graves e até a morte a pessoas que se encontrem na zona de erupção. Um incidente deste tipo ocorreu na inesperada erupção do vulcão Galeras na Colômbia em 1993: seis pessoas que se encontravam no cume morreram e várias ficaram feridas com gravidade por bombas vulcânicas.

Tipos de bombas

As bombas vulcânicas são classificadas quanto à sua forma, determinada pela fluidez do magma a partir do qual se formam.

Bombas cilíndricas ou em fita

Estas bombas formam-se a partir de magma moderadamente ou bastante fluido, expelido como fios de forma irregular e bolhas. os fios quebram-se em segmentos que caem no solo intactos e se assemelham a fitas. Tais bombas são circulares ou de secção chata, apresentam estrias longitudinais e vesículas laminares.

Bombas esféricas

Estas bombas também se formam a partir de magma fluido. No caso das bombas esféricas, a tensão superficial é suficiente para manter a forma esférica do material expelido.

Bombas fusiformes

As bombas fusiformes são formadas pelo mesmo processo que as esféricas, diferindo principalmente na sua forma. Estas bombas entram em rotação durante o voo, o que lhes confere um aspecto alongado (em forma de amêndoa). Apresentam estrias longitudinais, com um dos lados mais liso e largo que o outro, que corresponde ao lado inferior da bomba na queda.

Bombas 'bosta de vaca'

Estas bombas são formadas quando magma muito fluido cai de curtas alturas, de modo que a bomba não solidifca completamente antes do impacto. As bombas espalham-se no solo formando discos arredondados irregulares que se assemelham a bostas de vaca.

Bombas 'crosta de pão'

Se a parte externa da bomba arrefece durante o voo, pode desenvolver uma superfície gretada enquanto o interior se expande. Este tipo de bomba é por isso chamado 'crosta de pão'.

Bombas cored (nucleadas)

São bombas com camadas de lava cobrindo um núcleo de lava previamente consolidado. O núcleo consiste de fragmentos acessórios de erupções anteriores, fragmentos acidentais de rocha nativa ou, em casos raros, lava formada anteriormente na mesma erupção.

 

Para efectuares o log nesta Earthcache tens de responder às seguintes questões:

1 - Qual a textura das bombas que encontras no local?;

2 - Qual a granulometria das bombas que encontras no local?;

3 - Qual o tipo de bombas encontras no local?;

4 - Do GZ quantos farois consegues ver?;

Dentro do centro consegues responder as questoes.

 

Envia as tuas respostas para o email disponivel no meu perfil. 

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