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Portagem Para Entrar em Constance Traditional Geocache

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GeoTiotonio177: disappeared again, end of life

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Hidden : 4/1/2015
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


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Portagem Para Entrar em Constance


Caracterização da Freguesia:

Orago: Santa Eulália

Actividades económicas: Agricultura, indústria têxtil e produção de alumínios

Festas e Romarias: Santa Eulália (em Julho) Actualmente, esta festa não será realizada por falta de comissão para a realização desse evento.

Património cultural e edificado: Casa da Quintã, Casa dos Condes de Samodães e Paços de Soutelo

Gastronomia: Anho assado e vinho verde

 

Descrição:

Constance é uma localidade do Concelho de Marco de Canaveses, dista cerca de 5 km da cidade do Marco de Canaveses e situa-se na margem direita do rio Tâmega. Fica rodeada pelas freguesias de Santo Isidoro e Toutosa, a oriente, Vila Caíz e Carvalhosa, a norte, Castelões de Recezinhos, a ocidente, Vila Boa de Quires e Sobretâmega, a sul. Como vias de comunicação possui as linhas-férreas do Douro e Vale Tâmega, a estrada nacional que liga o Porto a Penafiel e, ainda, várias estradas e caminhos camarários que ligam às outras freguesias, e os seus lugares, entre si. Também é cortada pela A4, Porto – Vila Real. Há, ainda, uma via rápida que liga a A4 à Vila de Baião.

A Freguesia de Constance abrange uma larga extensão do vale por onde passa a linha do Douro. Situa-se dentro dos seus limites, a estação da Livração donde parte a via estreita de caminho de ferro para Amarante.

 

Estação da Livração

Antes de pertencer à comarca de Guimarães, Penafiel e Amarante, pertenceu à comarca do Porto.

Foi sempre do Distrito do Porto e sua Diocese, e o seu Bispo mediante concurso sidonal, apresentava e confirmava o Abade que recebia de renda no princípio do século XVIII, 120.000 Reis.

Todas as terras têm a sua especificidade, a sua 'alma' muito própria, os seus valores únicos. Estes 'clichés', frases feitas, geralmente do agrado dos leitores de monografias, ganham um estatuto de verdade absoluta em Santa Eulália de Constance, insofismável concretização de elogiosos epítetos. A especificidade de Constance começa no próprio nome da Freguesia, única no país a ser assim baptizada. O topónimo, bastas vezes confundido com Constante ou Constância, é um genitivo de Constantius, do latim 'constantii'. A proveniência do nome poderá vir da dominação romana ou dos primeiros séculos pós-reconquista Cristã.

 


Constance foi também a primeira e a única Freguesia do Concelho a instituir um brasão. No 'coração' do seu escudo, uma locomotiva, factor de desenvolvimento económico da povoação. Ainda duas rodas: uma mó e uma roda dentada, que caracterizam a sua vocação industrial. A agricultura está representada por um cacho de uvas com sua parra.

A primeira vez que Constance surge na documentação escrita data das Inquirições de 1258. A actual Freguesia é citada, aí, como 'Sancte Ovaye de Constansi'. Em documentos do século seguinte, vão aparecer já referências à sua Igreja – 'Ecclesiam Sancte Eolalie de Constancim' (1320) das quais se depreende que a Paróquia estaria constituída nesta altura.

 

Igreja de Constance


Antes disso, no entanto, Constance conhecera já um momento histórico de grande importância. Aqui viveu a rainha D. Mafalda, fundadora da Albergaria de Canaveses. Pertenceu-lhe, em Constance, a Quinta do Paço de Soutelo, que ainda hoje representa um dos seus maiores motivos de interesse.

A tradição, seguida pelos mais diversos autores, refere ser esta D. Mafalda, pela coincidência do nome, a primeira rainha de Portugal, mulher de D. Afonso Henriques. Mas a realidade é bem diferente. Esta D. Mafalda era antes a sua neta, filha de D. Sancho I e de D. Dulce.

Insinuante figura da alta Idade Média, mística e, sobretudo, belíssima, D. Mafalda fora rainha de Castela, casada com D. Henrique (sucessor de D. Afonso VII). Mas com a morte precoce do jovem monarca, regressou a Portugal e não mais deixou o título de rainha.

No lugar de Soutelo, dizíamos, existia nos inícios do século XIII o tal Paço de D. Mafalda. Aliás, as Inquirições de 1258 aludem já a este lugar, então integrado no Concelho de Santa-Cruz de Riba Tâmega. Apenas com dois casais, Soutelo terá sido originalmente uma pequena propriedade de D. Egas Moniz, aio de D. Afonso Henriques. Sua filha, ama de D. Mafalda, deixou-lhe vastíssimos haveres, entre os quais o referido paço. Além da multi-secular Casa de Soutelo, muito modificada em relação ao seu traço original, pode – se ainda ver em Constance, a Casa da Quintã – Solar do Conde de Samodães, que foi propriedade de uma das mais ilustres famílias da Freguesia, os Magalhães.

Do património religioso de Constance, resta hoje a Capela desta Casa e a Igreja Matriz. Existiu uma Capela dedicada a Santa Ana e uma outra da invocação de São Mamede.

Quanto ao templo paroquial, de três altares, era originalmente românica, mas desse estilo resta apenas a porta lateral de uma só arcada, assente em dois pés direitos. No tímpano, apoiado em consolas semelhantes às de Mancelos (Amarante), encontra-se uma representação da árvore da vida, que costuma surgir frequentemente neste tipo de Igrejas.

Banhada pelo rio Odres e pelo Bufo, Constance tem as características necessárias para o aproveitamento agrícola das suas terras férteis. Apesar disso, é a indústria que congrega a maior parte (49%). No entanto, há, também que apontar outras actividades, como o sector têxtil, a fundição de alumínio, o fabrico de urnas e a panificação.

 

 

 




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Additional Hints (Decrypt)

Ab frthaqb

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)