POUPA
Esta é umas das aves mais conhecidas da nossa avifauna, devido à sua beleza inconfundível. O seu nome deve-se à presença de uma poupa bege com manchas pretas. É uma espécie estival na metade Norte do país, mas residente na metade Sul.
Taxonomia
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Upupiformes
Família: Upupidae
Género: Upupa
Espécie: Upupa epops
Ecologia
Estatuto de conservação em Portugal: “Pouco preocupante”, embora na restante Europa seja considerada uma espécie “Em declínio”.
A poupa pode ser encontrada das Canárias até à costa chinesa do Pacifico, a oeste e até à sibéria, a este. É uma espécie relativamente abundante em Portugal, que se distribui por todo o território e inclusive na Madeira. Na metade Sul está presente durante todo o ano, sendo menos abundante no Inverno. Na metade Norte tem um estatuto migratório, podendo ser vista entre Março e Setembro, no entanto, ocasionalmente pode ser vista durante o Inverno nas zonas mais amenas.
É comum ver a espécie nas imediações de habitações, como aldeias, ou até mesmo terrenos suburbanos, mas normalmente evita locais densamente habitados. Frequenta biótopos bastante variados preferindo zonas com bosque, culturas, pousios e pastagens. Também é numerosa em paisagens mais uniformes, como nas zonas mais áridas do interior alentejano. Evita os locais de maior altitude.
Utilizam o seu grande bico para retirar insectos das suas tocas, como por exemplo grilos.
Alimentação: Consome principalmente invertebrados, mas também frutos quando disponíveis.
Morfologia Externa e Identificação
Comprimento: Cerca de 28 cm.
Esta ave é inconfundível. Tem um padrão preto e branco nas asas e a cabeça, o pescoço e o peito têm uma tonalidade bege. Mas é a crista (característica que dá o nome à espécie) a particularidade morfológica mais óbvia, sendo também bege, mas apresenta manchas negras. O bico é comprido e curvado para baixo, podendo assim alcançar os invertebrados que se escondem no solo.