A aldeia 

Segundo a tradição local, o nome da freguesia fica a dever-se  ao aparecimento do Santo Padroeiro S. Sebastião na Ribeira da Giesteira, ou, ainda segundo a lenda, porque a imagem do Santo Patrono é feita de madeira que foram buscar à Ribeira da Giesteira.  

Aspectos Culturais 

De avós para pais, chegando até às gerações mais novas, é frequente assistirmos a pequenas manifestações da ruralidade local.

O lugar das mulheres continua a ser no seio familiar - a Casa -, ao homem é permitido, e até mesmo aconselhado por força da ridicularização, a permanência nas tabernas, locais onde, por excelência, se discute o futebol, a caça e pesca, e também a vida alheia. Esta característica nota-se também nas camadas mais jovens, em que os rapazes, passam grande parte da tarde e noite nos cafés, enquanto as raparigas permanecem somente o tempo necessário para "beber o café da noite", assistindo-se à sua entrada por vezes em grupo e a um distanciamento espacial face aos elementos do sexo oposto.

As pessoas que não pertencem à localidade são bem aceites, não escapando contudo à designação em tom de brincadeira de "estrangeiros".

Património Oral extremamente rico, estando até a ser elaborado um dicionário Giesteirense, são diversas as expressões utilizadas entre a população, destacando-se também uma profusão de alcunhas entre as diferentes faixas etárias.

População extremamente dinâmica, facilmente comprovada face às inúmeras entidades existentes no seio desta população com 800 habitantes, S. Sebastião da Giesteira tem o seu ponto alto  da vida comunitária nas diversas Festas locais.

Património Construido 

Com o abandono dos "montes" e progressiva fixação na aldeia, e consequente desenvolvimento da construção, faz-se actualmente notar uma significativa transformação da arquitectura tradicional, que se traduz pela introdução de alguns elementos dissonantes, tais como portas metálicas, estores de plástico, utilização de azulejos em revestimentos exteriores.

Património Natural 

A Serra do Monfurado encontra-se integrada na Rede Natura 2000, e apresenta-nos um clima tipicamente mediterrâneo.

A sua importância enquanto zona de protecção advém da riqueza da Flora, nomeadamente, os  montados de sobro e azinho bem conservados e ainda, das inúmeras espécies de mamiferos, Aves, Répteis, Anfibios e Peixes.  

Arqueologia 

Por Megalitismo (do grego mega=grande e lithos=pedra) entende-se um conjunto de manifestações humanas delimitadas cronologicamente na área portuguesa, sensivelmente entre 4500 a.C e 2500 a.C, caracterizado pelo uso de grandes blocos de pedra na edificação de estruturas, na sua grande maioria de destino funerário e ritual.

Em S. Sebastião da Giesteira encontram-se vestígios desta época, nomeadamente as Antas do Pinheiro do Campo, a Anta da Herdade do Patalim e a Anta da velada da Moita e também os Menires da Giesteira. 

Alguns autores referem também a existência de uma mó manual do período Neo/Calcolítico na herdade das Cortiçadas, no entanto, os populares não conseguem precisar a sua localização. 

Sem que haja vestígios de grande envergadura, existem alguns testemunhos de ocupação romana, nomeadamente no lugar do "Castelos" onde foram encontrados materiais de construção e cerâmica comum, bem como, junto dos menires da Giesteira onde as fossas abertas junto da base dos mesmos revelou materiais romanos de época alto-imperial.

Igreja de S. Sebastião da Giesteira (local onde se encontra a cache)

O edifício, exemplar genuíno da arte rústica, foi fundado no séc. XVI, mas sofreu reconstruções ulteriores. 

Daquela época ficou representada, apenas na capela-mor, de planta rectangular, terminada angularmente, por dois pequenos torreões cilíndricos sobrepujados de torrinhas cónicas envolvidas por merlões chanfrados. A fachada principal está voltada ao ocidente, com robustos contrafortes de alvenaria, alpendre de quatro arcos redondos e campanário vulgar, decorado por pináculos e sino de bronze, antigo.

Interiormente, a nave, rectangular, é coberta por tecto de alvenaria, moderno. Tem dois altares colaterais, crismados de N.ª S.ª da Guiame N.ª S.ª do Rosário. O primeiro, ao Evangelho, é constituído por bom retábulo de talha barroca, esculpido e iluminado a ouro, de colunas salomónicas revestidas de aves, parras e uvas, tendo no tímpano, lavrado, interessante galeão da 2.ª metade do séc. XVII. O outro santuário, obra de talha do estilo rococó, popularizado, com empena de fachos e ornatos naturalistas, repintado grosseiramente em 1833, mantém a padroeira em nicho envidraçado, boa escultura de madeira estofada e policromada, setecentista, que mede de alto 1,06 m. As restantes imagens que compõem os altares, são todas de inspiração popular, de madeira -  S.Bartolomeu, S.João Baptista, S. Brás e Santa Luzia

A cache 

A cache não contêm material de escrita, o que será necessário o geocacher levar consigo para puder fazer o seu registo e a cache dá para fazer trocas, mas só objectos pequenos e relembro que se tirar algo deve de deixar algo no seu lugar do mesmo valor para puder dar continuidade. 

A razão de esta cache aqui ter "nascido" em primeiro lugar é que não havia nenhuma caixinha nesta aldeia e assim poder mostrar a Igreja de São Sebastião da Giesteira e um Zambujeiro Centenário e aos mais interessados que fiquem a saber as suas histórias, hábitos e curiosidades através da listing. 

Para a realização desta cache é necessário algumas coisas da parte do geocacher, tais como:

-Boa disposição

-Companhia

-Respeito pelo espaço

-Atenção na abordagem ao container

-Preocupação ao usar de forma correta o logbook e em esconder de novo o container

Obrigado por terem visitado a cache e espero que se tenham divertido e aprendido algo de novo, em caso de duvidas podem contactar o owner em telmo.gomes@outlook.com ou então 964124604