É uma freguesia multifacetada, com indústria, comércio, agricultura, boas vias de acesso e um património histórico bastante rico. Só a título de exemplo, no lugar de Quinta de São Paio, existem vestígios da romanização e a Batalha de Aljubarrota deu-se em campos pertencentes à Calvaria de Cima, mais concretamente no lugar de São Jorge.
A 4 de Fevereiro de 1925 foi elevada a freguesia sendo constituída pelos seguintes lugares:
• Cabeceiras
• Calvaria de Cima
• Carqueijal
• Casais de Além
• Casais dos Matos
• Casal Ruivo
• Chão da Feira
• S. Jorge
Pensa-se que o seu nome deriva do latim “ calvarius”, formado pelo substantivo “ calva”, que significa crânio ou caveira, e pelo sufixo “arius”, que designa o lugar onde se juntam. A conotação religiosa justifica ser esta a designação do local onde Cristo foi crucificado. Logo, o lugar poderá ter origem, no facto de existirem neste local um ou mais “calvários” ou locais de” suplício”. Uma outra explicação poderá ter origem na produção e venda de cal.
Simbologia do Brasão
Escudo de prata, pinheiro de verde, frutado de vermelho, sangrando resina de ouro para um vaso de vermelho;
O pinheiro resineiro representa a vasta zona natural suporte de algumas atividades económicas praticadas na freguesia, como é o caso da indústria de serração, a do mobiliário e a exploração de resina.
A bilha e a roda dentada representam respectivamente o artesanato e a cerâmica artística, assim como as características industriais desta freguesia.
A espada representa um dos mais importantes factos históricos ocorridos na área do território desta freguesia, a Batalha de Aljubarrota.
A cache encontra-se numa das entradas da Calvaria sendo de fácil acesso. No entanto pede-se muito cuidado visto estar perto de uma estrada movimentada e numa curva. Deverão deixar o cachemóbil fora da estrada de alcatrão.