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Escola dos Mosteiros Traditional Geocache

Hidden : 1/26/2015
Difficulty:
1 out of 5
Terrain:
1 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:

Há muito que as escolas desactivadas nos chamam a atenção. Assim pretendemos fazer uma homenagem à evolução da arquitectura escolar em Portugal. Contém apenas logbook. Levem material de escrita

 


Escola "Conde Ferreira"

A arquitectura escolar em Portugal teve o seu grande marco com as conhecidas escolas Conde Ferreira (4/10/1782), ainda existentes e espalhadas um pouco por todo o país. Estes edifícios escolares já obedeceram a normas estipuladas de construção, bem como uma planta e alçados previamente definidos.

Figura 1. Escola tipo "Conde Ferreira"

 

Escola "Adães Bermudes"

Atendendo à necessidade de equipar e investir na educação, o Estado promove um programa para a elaboração de projectos de edifícios destinados a escolas de instrução pública, da responsabilidade do arquitecto Arnaldo Ferreira Adães Bermudes. Através deste programa foram construídas entre 1902 e 1912 cento e oitenta e quatro escolas primárias.

Figura 2. Escola tipo "Adães Bermudes"

 

Escola "Plano dos Centenários"

A perfeição dos edifícios escolares surge com os projectos de Raúl Lino e Rogério Azevedo, nos anos 30, o que se vai reflectir nos anos 40 com as escolas do Plano dos Centenários.

Figura 3. Escola tipo "Raul Lino e Rogério Azevedo" com grandes janelas nas salas de aula.

 

Em 1941 é aprovado o Plano dos Centenários com projectos regionalizados, também inspiradas nas escolas Raul Lino e Rogério Azevedo, que têm sempre um alpendre na entrada, com beirado. Têm recreio coberto, no lado oposto ao da entrada. O telhado é normalmente coberto com telha de canudo. Procedeu-se então à revisão dos projectos, [...] em que depois analisados e feitos alguns ajustes, estariam na base dos novos projectos aprovados em 1944. A grande vantagem destes projectos em relação aos de Raúl Lino e Rogério Azevedo é, sem dúvida, potencializar uma maior economia na construção dos edifícios.
Os projectos eram simples e construídos de acordo com o princípio da simetria: todas as janelas e entradas teriam sempre a mesma orientação

Na primeira fase do referido plano predominavam as escolas projectadas por Raúl Lino e Rogério Azevedo recorrendo-se ainda à construção de mais escolas dos referidos projectos. A única alteração introduzida visava a prossecução do princípio da separação total dos sexos, que se tornara obrigatória. São edifícios de planta simétrica para assegurar a total separação de sexos, nos quais se pretendia evidenciar o portuguesismo da arquitectura por exemplo com arcos, telhados de quatro águas, beirados, cata-ventos e azulejos com cenas ou personagens históricas.

Nas escolas do Plano dos Centenários estava bem visível e emoldurada na parede uma expressão que caracteriza bem a concepção do espaço escolar “Um lugar para cada coisa, cada coisa no seu lugar”.

Figura 4. Escola tipo "Plano dos Centenários"

 

Dado o seu impacto arquitectónico, os edifícios que se integram nas tipologias Conde Ferreira, Adães Bermudes e Centenários, são considerados pelo Estado desde 1977, de Interesse Histórico.

 

Escola Moderna

A montagem da rede de escolas [começou] através da execução do Plano dos Centenários e [continuou] já nos finais dos anos 60 com a execução do Novo Plano.

Grandes arquitectos como Adães Bermudes, Raul Lino e Rogério de Azevedo foram pioneiros no estudo da relação espaço–criança. Nas suas concepções e metodologias de projecto desenvolveram-se muitos dos requisitos pedagógicos e funcionais que ainda hoje caracterizam os edifícios escolares.
Eram bem notáveis os conceitos de conforto, higiene e de actividade lúdica.

Figura 5. Escola de Arquitectura Moderna

 

Texto adaptado da tese de mestrado de

Pimenta, Paulo Sérgio Pereira, A ESCOLA PORTUGUESA, Universidade do Minho: 2006

in 

http://hdl.handle.net/1822/6973

repositorium.sdum.uminho.pt/.../A%20Escola%20Portuguesa%20Tese.pdf

 

Nota pessoal: Hoje muitas das escolas antigas estão desactivadas dada a concentração dos alunos em modernos centros escolares  mais ou menos centrais em relação à área onde residem. Estes novos edifícios congregam alunos não da antiga escola primária mas também de segundo e terceiro ciclo ou de pré-escola, além do primeiro ciclo. As antigas escolas estão a ser entregues a associações e/ou entidades para lhe darem outros usos ou estão devolutas, sem utilização, e a degradarem-se. Algumas das escolas foram alteradas, na sua arquitectura, ainda no seu uso escolar ou já na adaptação para outros fins.

 

 

 

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