A minha ideia ao criar está cache, foi dar a conhecer um local que infelizmente está votado ao abandono, apesar de ser um imóvel classificado do Património Cultural da Região Autónoma da Madeira desde 1993.
Aqui deixo-vos um pouco da sua história, nascido da iniciativa particular, sempre a administração do cemitério esteve a cargo de elementos da comunidade judaica do Funchal, principalmente da família Abudarham. D. Lisbeth Brendle, D. Vera Abudarham da Câmara e D. Isabel Vieira de Castro Câmara foram das últimas pessoas que possuíram a chave e zelaram pelo cemitério.
Na verga da porta deste cemitério, pode ler-se a data de 1851. O primeiro enterramento deverá ter acontecido no início da década de cinquenta de Oitocentos, provavelmente, a mãe de José de Abudarham, em finais de Fevereiro de 1854.
As suas primeiras referências documentais encontram-se no Jornal de uma visita à Madeira e a Portugal: 1853-1854, de Isabella de França. O último enterramento ocorreu em 1976 com D. Joana Abudarham da Câmara. Rui Santos, num bem documentado estudo sobre este cemitério, publicado, em 1992, na revista Islenha, n.º 10, identificou 38 sepulturas entre 1854 e 1976.
Já há alguns anos que o Cemitério dos Judeus se encontra, praticamente, abandonado e vandalizado, apresentando cada vez maior degradação. Mas esta é bem diferente dos danos causados pelo sismo de Maio de 1975, aliás nunca reparados.
A continuar este estado lamentável, perder-se-ão, por completo, testemunhos ímpares da memória de muitos homens notáveis que, por circunstâncias diversas, se fixaram e morreram na ilha da Madeira. Aqui pode documentar-se a procura do Funchal como estância terapêutica ou como refúgio à perseguição nazi e à Segunda Guerra Mundial.
Nestes escassos 294 metros quadrados, está parte da História do Funchal dos séculos XIX e XX.
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My idea is to create cache was to inform a site that unfortunately is doomed to abandonment, despite being a property classified Cultural Heritage of the Autonomous Region of Madeira since 1993 . Here I leave you a little of its history , born of private initiative, where the administration of the cemetery was in charge of elements of the Jewish community of Funchal , mainly Abudarham family. Lisbeth D. Brendle , D. Vera Abudarham House and Isabel Vieira de Castro Camera were the last people who possessed the key and watched over by the cemetery. On the lintel of this cemetery , you can read the date 1851. The first burial should take place at the beginning of the fifties of the nineteenth century , probably Joseph's Abudarham 's mother, in late February 1854 . His first documentary references are in Journal of a visit to Madeira and Portugal : 1853-1854 , Isabella of France . The last burial took place in 1976 with Joana Abudarham the House . Rui Santos, a well- documented study of this cemetery , published in 1992 in Islenha magazine, No. 10 , identified 38 graves between 1854 and 1976 . For several years the Cemetery of the Jews is virtually abandoned and vandalized , with increasing degradation. But this is quite different from the damage caused by the earthquake of May 1975 , by the way never repaired. The continuing this sorry state , it will be lost , completely, odd testimonies memory of many great men who, for various circumstances , settled and died on the island of Madeira. Here can be documented demand of Funchal as a therapeutic resort or as a refuge to Nazi persecution and the Second World War. In these few 294 square meters, is part of the history of Funchal in the nineteenth and twentieth centuries.
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