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# 10 Rota Cenários do Passado - Pedreiras Esmolfe Traditional Geocache

Hidden : 11/1/2014
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:

Este projecto de um conjunto de caches pretente dar a conheçer uma Rota recentemente criada, situada na freguesia de Esmolfe, no concelho de Penalva do Castelo, denominada por PR3 PCT - Rota dos Cenários do Passado, com cerca de oito km´s de extensão com uma variante opcional até ao Castro da Paramuna com cerca de mais 2 km aproximados (ida e volta).


Translation

# 10 Rota Cenários do Passado - Pedreiras de Esmolfe

PR 3 PCT - Rota dos Cenários do Passado:

Com cerca de 8 km (quilometros), esta rota é um percurso circular em torno da povoação berço da Maçã Bravo de EsmolfeTem inicio na Igreja Matriz de Esmolfe ou de Nossa Senhora da Conceição (século XVIII) e reflete o ambiente rural - aliado ao singular património geológico, arqueológico e paisagístico - permitindo deambular por entre locais ligados à história e alma do povo.

No inicio desta rota, pode-se observar um magnifico exemplar de relógio de sol,esculpido em granito, e assim deleitar-se a ver as horas, através de uma técnica ancestral.Situada a nascente de Penalva do Castelo, Esmolfe encontra-se implantada entre o rio Dão e o Côja, desenvolvendo fortes aptidões agrícolas, com particular destaque para a produção da Maça Bravo de Esmolfe e para as vinhas, que proporcionam a criação de um néctar impar, o vinho do Dão. Neste tranquilo percurso, o visitante pode apreciar e contemplar uma natureza que se renova constantemente, adquirindo diferentes tonalidades, consoante a estação do ano e levando ao despertar de todos os sentidos.


A par da beleza paisagistica, também aqui o património arqueológico/histórico se destaca pela riqueza excecional, apresentando vestigios da ocupação pré-histórica, como a Anta do Penedo do Com e um conjunto de abrigos naturais, e proto-histórica, como o Castro da Paramuna e uma gravura rupestre. Os sitios da Eirinha e de São Martinho, na área nordeste de Esmolfe, apresentam um conjunto significativo de testemunhos da presença humana neste território, destacando-se a presença de uma ara romana anepígrafa, reaproveitada, posteriormente, como alminha e uma necrópole medieval escavada na rocha, constituida por sepulturas antropomórficas, uma delas com o pormenor de individualização dos pés. Da arquitectura religiosa destaca-se a Igreja de Nossa Senhora da Conceição e as capelas de Santa Clara e de Santo Ildefonso, junto à qual se realiza a Feira da Maça Bravo de Esmolfe, no primeiro ou segundo fim de semana de Outubro.

A Rota dos Cenários do Passado desenvolve-se ao longo de um espaço agrícola e florestal, constituindo um mosaico
muito interessante do ponto de vista ambiental e paisagístico, pontuada por um património geológico sob a forma de penedos. Estes terrenos pedregosos, entremeados de algumas linhas de água, abrigam também herpetofauna diversa. Entre outros e no que se refere a anfíbios, o ocorrem aqui a salamandra-de-pintas-amarelas, o tritão de-ventre-laranja e o sapo-parteiro-comum. Nos répteis salienta-se a presença do sardão, da lagartixa-do-mato-comum, do licranço e da cobra-rateira. Nos espaços florestais predomina o pinheiro-bravo, observando-se também bosques de folhosas com carvalhos.

Aceite o convite para visitar esta vetusta aldeia: percorra as suas pitorescas ruas e vielas e partilhe emoções com as nossas gentes!

Fonte: www.cm-penalvadocastelo.pt

As Pedreiras de Esmolfe:

A freguesia de Esmolfe está ligada à atividade das pedreiras desde a mais remota antiguidade como atestam a Anta do Penedo do Com, erigida há cerca de 6 000 anos, o Castro da Paramuna, fortificação-refúgio, de cerca do séc. X a.C. e as sepulturas antropomórficas, datadas dos séc. X a XII. A tonalidade e cristalização lhes granjearam fama que há muito venceu as fronteiras da freguesia, da região, de Portugal, e do estrangeiro (sobretudo a Alemanha, França, Bélgica e Holanda), mais recentemente! Saiu das pedreiras de Esmolfe o granito usado na reedificação da Capela de Santa Ana (Ínsua), na década de 20 do séc. XIX, o utilizado na edificação do Santuário do Senhor dos Caminhos (Romãs, Sátão) erigido décadas mais tarde, e o usado na conclusão do famoso e monumental escadório do templo de Nossa Senhora dos Remédios (Lamego), concluído nos finais dos anos 60 do séc. XX. Sobretudo no séc. XX foram inúmeros os esmolfenses que se dedicaram à exploração e transformação do granito local. Quase todos os rapazes, uma vez concluída ou abandonada a escolaridade – 4ª Classe –, iniciavam a sua atividade profissional nas pedreiras, logo aos 10 ou 11 anos, começando por fazer chegar a água e as ferramentas aos pedreiros, daí serem conhecidos por “aguadeiros” e “moços dos picos”! Até à última década de 70 a atividade das pedreiras era quase toda manual, desde a simples utilização da agulha (ferro), marreta, pico, maceta e ponteiro nas mais diversas aplicações, à abertura dos furos para depositar os explosivos, passando pelo escoamento da pedra, trabalho árduo e penoso que, muitas vezes, não se contentava em “comer” a pele dos dedos! A seguir à agricultura a exploração das pedreiras foi a principal atividade empregadora da freguesia de Esmolfe até aos anos de setenta do século XX. A industrialização e mecanização das pedreiras minimizaram e suavizaram a intervenção humana, que quase se restringe à vigilância das máquinas, de que resulta um binómio desproporcional: pouca mão-de-obra para muita produção! As pequenas explorações, quase sempre de âmbito familiar, sem possibilidade de se atualizar logística e mecanicamente, cederam lugar a grandes empresas de exploração, motivando uma situação ainda pior que a anterior: são menos os operários da freguesia que vivem da exploração das pedreiras, as mais-valias realizadas no negócio não ficam na região e o impacto ambiental é tremendamente negativo! Sendo Esmolfe terra de bom granito também se orgulha de ter gerado bons profissionais na arte de o trabalhar, todos eles dignos da nossa admiração e reconhecimento (Fonte: João Evangelista 2012).

Acesso:

Esta Rota circular tem ponto de partida e chegada junto à Igreja Matriz de Esmolfe ou de Nossa Senhora da Conceição que se localiza junto à sede de Junta de Freguesia de Esmolfe, no meio da povoação, tendo uma boa acessibilidade e sinalização, principalmente de quem vem ou passa na vila de Penalva do Castelo para Esmolfe.
Inicio da rota (GPS N 40º 40` 52.8`` W 07º 41` 06.3``).
Os cachemobiles podem ser estacionados em frente do cemitério numa rua superior à Igreja Matriz de Esmolfe. Apesar de ser mais recomendavel fazer o percurso a pé, é possivel fazer-se com veiculos todo o terreno (TT) já que em toda a sua extensão existe trilho com largura suficiente para a sua passagem como piso possivel de se ultrapassar. Nota para algumas partes com piso bastante irregular mas com veiculos 4x4 dá bem para ultrapassar essas maiores dificuldades. Nem todas as caches estão junto ao trilho sinalizado, pelo que têm que por vezes sair dessa rota para encontrarem a respectiva cache. Como outras, que se encontram no meio urbano ou populacional, pelo que devem ter descrição na sua procura para a durabilidade.

A cache:

A décima numerada deste conjunto, trata-se de um contentor do tamanho pequeno|micro, que contém apenas o logbook habitual sendo necessário material de escrita. Tentem deixar tudo conforme estava. Tenham esse cuidado expresso para a durabilidade da mesma. Desfrutem do percurso, aproveitando inclusive para tirar fotos. Pedia tanto que possível para não publicarem fotos do spoiler. Respeitem o património e o ambiente natural. Espero que gostem.




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Additional Hints (Decrypt)

Qronvkb qr hzn ebpun, whagb n hz cvaurveb

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)