Com esse álbum, o Queen adotou uma sonoridade diferente comparada com seus discos anteriores, fazendo grande uso de um
piano e de muitos outros instrumentos nunca experimentados pelo grupo até então. Canções como "
Love of my Life" e "
Bohemian Rhapsody" fizeram um enorme sucesso, sendo executadas em todos os concertos do grupo desde então, e ajudaram a divulgar o álbum inteiro. Apesar de que
Freddie Mercury e
Brian May, o vocalista e o guitarrista do grupo respectivamente, compuseram a maioria das letras, o baixista e o baterista,
John Deacon e
Roger Taylor, também contribuíram com canções próprias, e todos trabalharam igualmente no arranjo das melodias. "Bohemian Rhapsody" é a canção mais inovadora do disco, dividida em três partes e sem refrão, a faixa mescla
rock e
ópera e foi recebida com descaso pela gravadora do grupo, que não acreditou em seu sucesso devido a sua estrutura, mas, assim que foi lançada, fez grande sucesso nas paradas e tornou-se a marca registrada da banda. Todo o instrumental do álbum foi gravado separadamente por cada membro do grupo em diferentes estúdios, e a capa foi obra de Freddie Mercury.
Assim que foi lançado,
A Night at the Opera estreou direto no topo da
UK Albums Chart, do
Reino Unido, e chegou ao quarto lugar na
Billboard 200 dos
Estados Unidos, sendo o disco que levou o Queen a atingir popularidade mundial e a se consagrar no mundo da música. O disco também foi um sucesso de crítica, frequentemente apontado como um dos melhores discos da música em geral, tendo vendido mais de cinco milhões de cópias nos anos 70, uma número impressionante para os mercados da época.