O Cedro do Bussaco ou Cedro-Português (Nome científico: Cupressus lusitanica ) é uma espécie originária do México, introduzida em Portugal, nas matas do convento do Bussaco, no séc. XVII. Apesar de designada por cedro, esta planta é na verdade um cipreste, daí ser também conhecida como cipreste-português.
Foram estes exemplares, aí cultivados, que foram depois enviados para outros países da Europa e mesmo para o Brasil, onde a árvore continua a ser designada como "portuguesa", tal como é explícito também no nome científico.
Na Mata contam-se vários exemplares centenários de diferentes idades, sendo o “cedro” de S. José, um dos mais velhos, assim conhecido por estar nas proximidades da capela de S. José. A sua data de plantação remonta a 1644, embora alguns autores defendam que a sua introdução é anterior a essa data. Este cedro possui cerca de 32,9 m de altura e 5,43 m de PAP (perímetro à altura do peito).
A 19 de Janeiro de 2013, o Cedro de S.José conseguiu resistir à fúria do vento ao contrário de outras centenas de árvores.
É valorizada pela sua madeira (para celulose e marcenaria) e, sobretudo, pelo seu elevado valor ornamental (quer como planta de jardim, quer para formação de sebes e cortinas de abrigo vivas).
O seu crescimento é médio e pode atingir os 30 metros de altura. A sua copa é cónica e o seu tronco está envolvido por uma casca em forma de placas de cor castanho-avermelhada. Os seus frutos são pequenas gálbulas com 1 a 1,3 cm de diâmetro, de formato elipsóide, de cor azul-acinzentada quando jovens e acastanhadas quando mais velhas, possuindo entre 6 e oito escamas providas de um mucrão. As suas folhas são escamiformes, com vértices agudos e de cor azul-esverdeada. Gosta de solos com pH neutro, leves e profundos, e de climas preferencialmente húmidos.
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