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Junta de Gueifães Traditional Geocache

Hidden : 9/14/2014
Difficulty:
1 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


Trago-vos com esta cache a Gueifães que agora, em conjunto com Maia  Vermoim forma a Cidade da Maia. Descubram um pouco da sua história!

Concelho - Maia

Freguesia - Gueifães

População - cerca de 11100

Famílias - cerca de 3800

Alojamentos - cerca de 4300

Edifícios -cerca de 2300

 

Nas inquirições de D. Afonso III, o Bolonhês, feitas no ano de 1.258 a «vila chamada Gueyffaâes» de então era uma freguesia «do "ospital" onde havia 18 casais, sendo 7 do «ospital» e 11 de herdadores; pagando-o estes foro ao «ospital» pelo que são dispensados de todo o foro real; e não pagando foro algum ao rei nem ai entrando mordomo, por motivo de privilegio do «ospital». Note-se que o «ospital» se refere à ordem de S. João Batista do «ospital» de Jerusalém, mais tarde Ordem de Malta dos freires hospitalários que entre nós tinha sede nos actuais edifícios do mosteiro de Leça de Balio e noutros ali situados e hoje demolidos.

 

« Da lotação das igrejas para efeito de subsidio de guerra contra os mouros a igreja de Gueifães não era taxada por ser da ordem do «ospital» e estando isenta dessa contribuição por os seus professores empregarem continuamente em exercícios militares contra os mesmos infiéis; de igual modo também aqui morava cavaleiro ou homem foreiro do rei.»

 

«Este depoimento é confirmado por sete testemunhas!»

 

Ás Inquirições de D. Dinis, disseram as testemunhas que «o«ospital» trage por honra todas estas "freeguesyas"!»  Freguesias que eram São Mamede, Custoias, Barreyros e Gueifães; todas filiadas " a honra de Leça", eram Abadias mas tinham por "Padroeiro" o próprio "D. Balio" que nomeava entre os freires aquele que deviam vir paroquiar, todos esses padres eram amoveis e não "colados".

 

E dizem as testemunhas «que não entra aqui mordomo dell-rrey nem peitam voz nem cooymha» hé sem herdamento do ospital».

 

Era total a dependência destas freguesias face ao "Padroado de D. Balio à ordem do «ospital».

 

D. Afonso I pelos anos de 1.128 ou 1.130 fez doação de Leça do Balio á ordem do "ospital". E em 30 de Março de 1.140, confirmada a ordem regia da posse inteira, com os seus haveres, limites e coutados á ordem de S. João Batista do «ospital».

 

O mosteiro de Leça de Balio foi depois da Reconquista "Cabeça da Ordem dos Hospitalarios" em Portugal; o D. Balio como padroeiro era o freire que o rei nomeava e a quem ficava entregue a administração e responsabilidade de recolha dos rendimentos avultadíssimos que os foros da coroa geravam nas muitas terras sob a jurisdição do Baliado ou Comenda.

 

Com o avançar da Reconquista a "Cabeça de Ordem" foi sucessivamente transferida mais para o sul. O dia 30 de Março de 1.140 atrás referido, seria a confirmação régia da posse a favor da ordem do "ospital"

 

Com a reconquista, as terras conquistadas aos mouros ficavam pertencentes ao rei, pelo "direito de conquista", que logo as entregava à jurisdição de quem as ajudara a conquistar.

 

A ordem dos hospitalários era uma "ordem guerreira" formada em Jerusalém em sequência da 1ª Cruzada e para defesa dos "lugares santos" ajuda aos peregrinos do acidente em Jerusalém, face ao avanço da moirama.  

 

O Abade de Leça, Frei D. Estêvão  Vasques Pimentel, em 8 de Maio de 1.374 ordenara que os párocos destas freguesias residissem no Mosteiro onde participariam no coro, ao oficio divino «vindo ao Domingo viaticar os respectivos fregueses por não haver sacrários nas freguesia».

 

 Em 1.623 no Catálogo dos Bispos do porto aparece pela primeira vez uma referência a S. Faustino, substituindo "S. Fautsto" ou " S. Fauti de Geifaâens".

 

Com o decreto que alcançou do Grão Mestre, Frei D. Lopo de Almada, em 19 de Agosto de 1.740, foi ordenado que, os quatro párocos fossem "colados" às freguesias, continuando com a obrigação do serviço divino no coro do mosteiro. «Depois que SS. Sacramento por vático, foi colocado em cada uma das freguesias e tomando posse das respectivas igrejas, como párocos, passaram ai residir».

 

Inicialmente o "Cartório" da freguesia encontrava-se no Mosteiro.

 

O primeiro baptismo que aparece lavrado em Gueifães por Frei Felício Pereira de carvalho, está dotado de 1.737).

 

Em 1.758 era Abade o P. Luís de Melo e Castro.

 

Satisfazendo ao mandado do muito Rev. Dr. António de Sousa Pereira, provisor e vigário - geral da sagrada Religião de malta em todo o distrito da Relação do Porto, certifico, eu Luís de Melo e Castro, Abade de S. Faustino de Gueifães, Pároco colado que a especial noticia e resposta que se pode dar aos interrogatório empreços (impressos) é a seguinte.

 

Ao 1º, que esta freguesia é sita em que a província de Entre Douro e Minho, concelho da Maia, termo da relação da cidade do Porto isento de Malta, com território, separado do Bispado do Porto isento de Malta, com território separado do Bispado do Porto dentro de cujo limite se acha.

 

Ao 2º, que o senhor do notário desta freguesia é o venerando Balio de Leça, religioso da sagrada religião de malta.

 

Ao 3º, que esta freguesia tem e se compõem de seis lugares a saber, o lugar da igreja, da Costela, de Exinhais, do Arco, de Gueifães de Baixo, e do de Moruxe.

 

E o número de pessoas que tem a freguesia assim homens como mulheres, filhos e filhas e criadas de servir são 230 e os fogos ou vizinhos são 50.

 

Ao 4º que esta freguesia está situada ou fundada em campos, parte em monte e as povoações que se descobre é a comenda de Águas Santas, da Religião de Malta, e S. Mamede de Infesta também Malta e S. Tiago de Milheiros, Igreja do Padroado.

 

Ao 5º que não termo seu mas sim da Relação da Cidade do Porto como já se expressou no 1º interrogatório.

 

Ao 6º que não é situada em lugar algum da vila e no 3º interrogatório se declara os de que contém.

 

Ao 7º que o orago e Padroeiro é o glorioso S. Faustino Mártir, cuja imagem de vulto esta colocada no alta-mor desta igreja e se festeja todos os anos em dia 13 de Outubro com sermão e missa cantada; e tem mais a igreja três altares, dois colaterais; o da parte da Espistola tem a senhora da saúde, o da parte do Evangelho tem a Senhora da Esperança; o terceiro esta abaixo dos colaterais em qual esta o presépio do nascimento do Menino Deus e todos os anos são festejados dos fregueses com sermão e missa cantada, e não há nesta igreja irmandade alguma e nem tem mais altares, e o corpo da igreja é de estrutura, nem tem nave alguma.

 

Ao 8º, que o Pároco é por sua criação e antiguidade vigararia e hoje lhe chamam Abade, porem não recebe dízimo, porque os recebe o Venerando Balio de Leça e tão somente recolhe o Dizimo de um casal que o mesmo Venerando Balio e tão somente recolhe o dizimo de um casal que o mesmo Venerando Balio lhe deu para sua sustentação, donde provém o nome Abade de este beneficio da Apresentação do Venerando Balio de Leça, o qual é comenda da Sagrada Religião de Malta e o redimento que tem o pároco mais ou menos são cento e vinte mil reis.

 

Ao 13º e 14º, que não há ermida ou capela alguma e que não tem santo ou senhora que acuda gente de Romagem.

 

Ao 15º que alguns moradores se aplicam à cultura da terra que toda é fria e colhem maior quantidade milho grande, algum centeio e cevada, trigo pouco, painço e milho alto pouco; de sorte que uns terão com que se sustentar todo o ano e outros a maior parte deles; Porem os lavrados são poucos porque nela também há oficiais de pedreiro, ferreiro e alfaiates e o mais jornaleiros vivendo do seu trabalho pessoal e de pedirem pelas freguesias vizinhas.

 

Ao 16º, que há um juiz ordinário de todo sivel (cível) e órfãos em que a freguesia e couto de Leça do venerado Balio da qual também é pertença esta freguesia cujo juiz é leito pelo povo e confirmando pelo Dr. Provedor da comarca do Porto, que dela dista légua e meia.

 

Ao 17º que freguesia é do couto de Leça, como ficou dito.

 

Ao 20º, que não tem correio seu e se serve do correio da cidade do porto que dela dista légua e meia.

 

Ao 22º que nesta freguesia há tão somente para os lavradores encabaçados do venerando Balio de Leça os privilégios de quem são caseiros, da ordem de Malta, pelos quais são isentos dos encargos do Conselho e da milícia na forma das suas concessões e confirmações da fidelíssima Magestade deste Reino de Portugal.

 

Aos seguintes interrogatórios também não há de que se lhe possa responde. E por ser tudo o referido verdade passei a presente certidão.

 

 

 

São Faustino de Gueifães, 21 de Março de 1758

 

 

Lenda da Quinta de Gueifães

 

"Um dia, um vizinho contou-me esta lenda, que se diz ter sido passada, na Quinta de Gueifães.

Teria ocorrido ao tempo das Invasões Francesas. A quinta era uma das maiores casas agrícolas daqui da terra, e o seu proprietário, um Santos Lessa, antigo como pessoa importante que era, tinha sempre o seu assento entre «Os quarenta maiores do Concelho» desempenhavam, naquele tempo, as funções da Assembleia Municipal de Hoje.

Era uma casa muito farta e perdura ainda a fama das «cegadas de trigo» de outro tempo. As ceifas manuais das suas famosas cearas de trigo. Diz-se que se matava um vitelo para dar de comer a tantos ceifeiros. 
Na Maia havia uma variedade famosa de trigo, «O Trigo da Maia» de grande produção, e que tornava as Terras da Maia admiradas pela abundância das suas colheitas.
A «Lenda da Quinta de Gueifães» relacionava-se com as Invasões Francesas, quando eles por aqui passaram. Os Franceses levavam tudo aquilo que lhes servia. Levavam o que havia de melhor e levavam muito gado e até duas jumentinhas que havia na Quinta.
Ora os animais domésticos, como se sabe, são muito dedicados à casa, que não esquecem facilmente. Instinto de orientação também não lhes falta.
Tinha passado já muito tempo. Ninguém pensava já nas bichinhas, até que um dia de madrugada as pessoas da Quinta ouviam mexer na porta da rua, de um modo muito estranho. Vieram ver, e depararam com duas bichinhas que abanavam a porta para tentarem entrar.
Parece as jumentas, no meio de qualquer refrega, se teriam escapado aos Franceses e fugiram sem perda de tempo, e em boa, pelos vistos.
Em boa hora porque vieram a são e salvo e carregados com alforges que no momento transportavam. Mas os alforges vinham atafulhados de pratarias ate cima.
Era essa a parte mais saborosa da Lenda. Dai em diante dizia-se, à boca pequena, que naquela casa havia muito ouro e muita prata escondidos.
Quando havia criados novos, na Quinta, era certo e sabido que os mais velhos, lhe fariam a cabeça, com a história da Lenda. Não era, pois, de admirar que, numa noite qualquer, alguém fosse encontrar em segredo, no fundo de uma corte do gado, a remexer para ver se encontrava o tesouro escondido.
Que aquela Quinta era Casa muito rica e com muito ouro disso nunca houve duvidas.
Para mim, devo dizer que a riqueza daquela casa era o trabalho, e a probidade àquela gente, que sempre lhes foi reconhecida.
Quanto ao ouro, e que o tinham mais que ninguém, esse estava à vista. Era o ouro das espigas douradas das cearas.

Era tanto ouro que dava gosto ver!"

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Sobre a cache

A cache é do tamanho micro, tem apenas logbook por isso convém levarem algo para escrever! Cuidado com o logbook pois é um pouco dificil de encaixar na cache, não o estraguem por favor! E também certefiquem-se que nenhum muggle vos vê! Sejam discretos!

 

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Additional Hints (Decrypt)

- Crçb n zákvzn qrfgermn an nobeqntrz qn pnpur; - Prepn qr 50pz npvzn qb fbyb, aãb uá zhvgb baqr cebphene ;) - Yrirz nytb dhr nwhqr n ergvene n pnpur (nytb pbz b qboeb qb gnznaub qr hzn pnargn), nffvz aãb uá zhttyr dhr yur crthr

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
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N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)