História da Vila de Benedita:
A 20 de Dezembro de 1532 foi criada a Freguesia, por carta assinada pelo Cardeal Infante D. Afonso, Administrador do Mosteiro de Alcobaça, desanexando territórios da vilas de Turquel, Santa Catarina, Alvorninha e Rio Maior.
No séc. XVIII era uma das freguesias mais progressivas dos “Coutos de Alcobaça”, passando a denominar-se paróquia de Nª Sª da Encarnação.
Até meados do séc. passado a Benedita manteve-se uma aldeia rural, marcada pela forte religiosidade dos seus habitantes, com pequenos aglomerados dispersos pelo seu território, onde predominava uma agricultura de subsistência e pequenas oficinas, essencialmente, de sapateiro.
Nos anos 40, o rescaldo da II Grande Guerra Mundial fez-se sentir como em todo o nosso país, especialmente na escassez de produtos alimentares, matérias-primas para a produção, falta de escoamento dos produtos fabricados. A Benedita essencialmente votada ao fabrico de calçado, "terra de sapateiros" como, era conhecida, sentiu fortemente a crise, não só pela falta de materiais para o fabrico, mas particularmente a falta de escoamento do produto. Era normal ver beneditenses percorrer quilómetros e quilómetros para irem de feira em feira vender, muitas vezes, apenas um ou dois pares de botas ou sapatos. As dificuldades económicas eram muitas. A pobreza do solo agrícola, aliada à falta de água, levou a que o espírito de iniciativa próprio da maneira de “ser beneditense”, na época especialmente na prática do comércio, tenham encontrado aí uma forma de complementar os parcos recursos que a terra oferecia.
A década de 60 do séc. passado foi fundamental para o desenvolvimento da Benedita. A experiência piloto de “Desenvolvimento Comunitário”, conduzida por uma vasta equipa de técnicos, chefiada pela Dr.ª Manuela Silva e apoiada pela fundação Gulbenkian, criou dinâmicas que os beneditenses souberam aproveitar e que levaram a alterações profundas a todos os níveis. Artesãos de vários ramos de actividade associaram-se e criaram empresas industriais, mecanizadas e modernas, dando assim início ao processo de industrialização repartidas pela produção de calçado, cutelaria, marroquinaria, exploração de pedreiras, artes gráficas, etc. que deram emprego à população da Benedita e das freguesias vizinhas.
Também a agro-pecuária se desenvolveu nesta época. Foi criada a Cooperativa dos criadores de gado da Benedita e dinamizada a criação de animais. Esta actividade era muitas vezes tida como um “segundo emprego” e, portanto, complemento na economia familiar.
Nas décadas de 70 e 80, o número de habitantes da freguesia aumentou consideravelmente consequência da inflexão do movimento migratório e do desenvolvimento industrial e dos serviços. O dinamismo industrial e a estabilidade social da Benedita foram, assim, causas para a sua expansão demográfica.
No início da década de 90 há uma certa estagnação no crescimento económico da Freguesia, mas na segunda metade essa tendência inverte-se e há mais desenvolvimento, fruto da concretização de algumas estruturas.
A Cache:
A cache leva-nos a um dos cruzeiros da Vila de Benedita.
Tenham o cuidado de fechar bem o container porque já é a segunda vez que lá vou activar a cache.
Cuidado com os "mugles"(pessoas que nao jogam geocaching) porque a cache está numa rua movimentada com o centro de saude ai mesmo ao pé.