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Viagem à Volta da Minha Aldeia (cache bónus) Mystery Cache

This cache has been archived.

Bitaro: Caro Manipe,
Esta geocache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante uma situação de falta de manutenção.
Relembro a secção das Linhas de Orientação que regulam a manutenção das geocaches:

O dono da geocache é responsável por visitas à localização física.

Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Se no local existe algum recipiente por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Uma vez que se trata de um caso de falta de manutenção a sua geocache não poderá ser desarquivada. Caso submeta uma nova será tido em conta este arquivamento por falta de manutenção.

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Hidden : 6/13/2014
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
3 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:

Esta cache pretende dar a conhecer um pouco do Reguengo do Fétal seguindo como fio condutor a obra homónima de um autor local - Adelino Mendes.


Reguengo do Fétal

"Fica o Reguengo do Fétal a cinco quilómetros da Batalha, para Nascente. De Leiria, separam-no três léguas. Até Vila Nova de Ourém contar-se-á distância quase igual. De Alcobaça afastam-no trinta quilómetros e da incomparável Nazaré mais cinco ou seis. Porto de Mós é a sua cabeça de comarca. Tudo o mais em volta são aldeias e casais, povoados dispersos entre pinheiros, aglomerados de branco casario, poisados Sobre montes e colinas, como bandos de pacíficos pombos, espreitando o Sol. Para dar com ele, para o descobrir, para o surpreender aconchegado no sopé da serrania a erguer-se-lhe à ilharga quase a pique, é preciso ir até à sua beira, tão recôndita é a concha de terra em que um gentio isolado das convulsões da, existência, laborioso como as abelhas e forte como os rochedos tão do seu convívio, o tem construído a pouco e pouco com a infatigável tenacidade dos térmitas, edificando no coração dos desertos as suas misteriosas cidades encantadas.

(…) A minha aldeia é farta, fértil e fria, desconhece a miséria e vive tão satisfeita que não pede nada a ninguém. Podem os coleccionadores de imagens raras e os amadores de originalidades pitorescas demandá-la sem receio. Não lhes sairão ao caminho os mendigos a azedar-lhes com suas lamúrias e pedinchices o prazer supremo dum dia passado em contacto com o rusticíssimo mais puro com que pode regalar os sentidos quem possuir bem viva a faculdade de admirar, esse atributo fundamental das almas nobres e leais. Nesse retiro abençoado, onde as paixões do tempo ainda não semearam os seus devastadores malefícios, a grata sensação de possuir não é ignorada de ninguém. Todos sabem quanto inefável contentamento há nesta realidade tão simples de se cavar uma leira que seja nossa, de se saborear o pão que nossas mãos semearam, de regar com o azeite das próprias oliveiras uma ceia frugal depois dum dia de arroteia sob os sóis de Agosto ou após horas e horas de luta com as tormentas, num heroísmo obscuro e sobre-humano, que faz dos homens em per­manente convívio com a terra semideuses invencíveis.

(…) É que não sei de maior prazer do que errar à toa por aqueles montes cobertos de arvoredo, por aquelas colinas, ora alcatifadas de vinhedos rasteiros, ora salpicadas de searas prestes a amadurecer; por aqueles arneiros que parecendo maninhos oferecem à nossa gula todas as riquezas dos pomares e, sobretudo, no pino da canícula, os pêssegos mais vermelhos e mais açucarados que a terra calcinada e pobre dos sabrainhos pode criar para regalo dos mais delicados e mais exigentes paladares. É uma riqueza principalmente vegetal a da minha aldeia serrana. E, se constitui deslumbramento panteísta ver crescer tudo aquilo que finca as raízes esfaimadas num solo tantas vezes avaro do seu sangue, chega a ser uma romagem de exaltação a volta das adegas, quando soa a hora de se meterem os primeiros espichos para a prova dos vinhos novos."

Excerto da obra "Viagem à Volta da Minha Aldeia" de Adelino Mendes, escritor, jornalista e conferencista natural do Reguengo do Fetal (1878-1963)

Esta é uma bónus cache, naturalmente não se encontra nas coordenadas publicadas, faz parte de um conjunto de cinco caches que se encontram espalhadas pelos arredores do Reguengo do Fetal. Em cada uma das restantes caches encontra-se parte da coordenada final. As restantes caches são:

Vinho
Senhora do Fétal
Vale da Quebrada
Pedreira do Reguengo


Para quem quiser conhecer na integra esta obra de Adelino Mendes fica o link: Viagem à Volta da Minha Aldeia (pdf)


Additional Hints (Decrypt)

Byrn rhebcnrn// urqren uryvk // enqvprf

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)