Skip to content

Ponte Romanica Traditional Geocache

This cache has been archived.

btreviewer: Esta geocache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante uma situação de falta de manutenção.


Bruno Rodrigues - btreviewer
Geocaching Community Volunteer Reviewer
Work with the reviewer, not against him

More
Hidden : 6/11/2014
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:

Ponte moderna que liga os vales do Tua e do Douro. O tabuleiro, remodelado no século XX, assenta em três arcos de volta perfeita de granito.



Linhares de Ansiães é uma povoação e freguesia do concelho de Carrazeda de Ansiães, donde dista cerca de 10 quilómetros, situada na margem direita do Rio Douro.

Rodeada de elevações como o Pico de Linhares ou Castelo, e o Monte Serra, o seu termo é muito grande e antigo, tendo sido Cabeça de Julgado e Cabeça da Comenda de S. Miguel de Linhares da Ordem de Cristo.

Tem anexas as típicas aldeias de Campelos e Carrapatosa. A estrada que lhe passa pelo meio segue de Parambos para o Douro, ligando a S. João da Pesqueira. Para este lado e ao longo do Douro chamam-lhe a "Ladeira", mas, a outra parte espraia-se para norte, ao cimo da encosta do planalto sobranceiro e, aqui, é designada por "Chá".

Vestígios do passado tem imensos, como as célebres pinturas rupestres do Cachão da Rapa ou Valeira, as sepulturas cavadas nas rochas, o sítio do Castelo, ou ainda os machados de pedra polida que por lá têm aparecido.

Linhares e Ansiães foram das primeiras terras do distrito de Bragança a terem foral dado por D. Fernando I, o Magno, de Castela (1055 - 1065).

Em 7 de Maio de 1862 é criada a Escola Primária Masculina de Linhares, enquanto que a feminina é em 4 de Outubro de 1901. Nessa altura teria os 382 fogos e 1135 habitantes. Em 1940 já tinha 1556 pessoas, mas é em 1950 que atinge o maior número com 1676.

A atividade quase única e básica é a agricultura, ainda muito tradicional, não dispensando o burro ou o macho. Produzem abundância das batatas, vinho, azeite, fruta, amêndoa, algumas espécies de frutas como a maçã, e tem muitas matas de pinheiros e de sobreiros.

Por ali se conserva o ferrador, o barbeiro, os lagares de azeite, embora estes sem atividade.

Torna-se contudo interessante visitar a parte da aldeia junto da Igreja Matriz, do século XVIII, que tem a Torre sineira lateral e duas frondosas árvores e uma Capelinha com a data de 1956, um pouco à frente num plano mais inferior e já fora do adro.

Naquela zona, parece-nos recuar no tempo, com as casas em cantaria, os patamares exteriores, a Capela de Santo António ao lado, e a casa que dizem ter sido a cadeia. A Rua de Santo António e o Largo da Acácia são também muito interessantes de percorrer. Mais à frente, a Casa dos Condes de Sampaio, autêntico palácio com portal cheio de rendilhados, largo, encimado por um imponente brasão. Ao lado, a Capela da Cruz.

Atravessando o Ribeiro pela Ponte com dois arcos redondos (a que chamam Ponte Romana), chegamos ao Largo do Pelourinho. Este tem uma coluna simples e lisa até ao cimo, com três degraus na base.

A Fonte do Porco (onde estava o porco em pedra), a Fonte do Carvalhal na encosta do Castelo e a Fonte Nova são antigas, com arco, e durante muitos anos deram de beber a muitas gerações, algumas das quais andam espalhadas pelos sete cantos do mundo.

 

Junto da Capela de S. João, cujo Largo chamam o Terreiro de S. João, jogavam a Malha e ao Ferro noutros tempos. Agora, juntam-se no Negrilho (Largo 28 de Maio) e conversam, jogam à sueca, e de quando em vez ainda à malha.

A montante do Bairro das Eiras está a Escola Primária, e, mais acima, no morro, o Campo de Futebol.

Linhares era servida pela estação de Caminhos-de-ferro de Alegria, lá junto ao rio Douro, bastante afastada, no fundo de uma íngreme encosta. Em 1998 estava abandonada, a casa da estação em começos de ruínas e já com alguns indícios de vandalismo, sendo quase nulos os comboios que ali param.

Mas foi através de Alegria que, nas décadas de 40, 50 e 60 principalmente, se subia a pé, ou a cavalo, e raramente doutro meio de transporte, que a estrada não dava para isso. Aquelas muito inclinadas encostas até à Carrapatosa ou Campelos, já na situação do início da parte planáltica de Linhares, faziam dar uma excelente preparação física aos utentes, ao mesmo tempo que os colocava à prova de resistência e capacidade físicas.

Carrapatosa é uma aldeia anexa de Linhares metida entre rochas e sobreiros, com cerca de 20 habitações e próximo dos trinta habitantes. Tem a Capela Santa Luzia à volta da qual cresceu a povoação. A Capela está bem arranjada, enquadrada no povoado, com um fontanário defronte, num pequeno largo que mal dá para um carro fazer inversão de marcha, depois de entrar e descer a rua principal da aldeia.

Apesar disso, ali vive boa gente, simpática e franca, que oferecem as suas casas típicas a quem os visite e entendam ser boa gente (claro está), dando a provar do seu presunto, do bom vinho, ou falando do azeite precioso e de alguma amêndoa, únicos rendimentos que vão tendo.

Ao chegar à Carrapatosa vindo da Barragem da Valeira ou da estação de Alegria, curva-se à direita num pequeno entroncamento com a estrada que vem de Linhares, e, a pouco mais de 1,5 quilómetros está a aldeia de Campelos, também anexa da freguesia de Linhares.

É uma povoação um pouco maior que a sua vizinha, com ruas mais direitas e não tão inclinadas. Tem um largo onde está a Capela de Santo Apolinário, um café e um Coreto para as festas. É ali que se juntam nos domingos e feriados, ou à noite depois dos trabalhos, não só para descansarem mas para conversarem sobre os assuntos que lhes dão mais interesse. Mais acima está outro café, com a avenida 25 de Abril a dar-lhe saída para Carrazeda via Linhares.

Em Campelos é o azeite, o vinho e a amêndoa que vai também dando maior incentivo económico para as suas gentes. Ainda têm Escola Primária com cerca de uma dezena de alunos, dos quais 2 são de Carrapatosa.

Arnal é anexa de Linhares. Aldeia aconchegada e abrigada pelo monte onde se situa o seu Santuário. É um aglomerado de habitações à volta de uma bonita e rústica Capela. Aqui há um Largo que lhe chamam Largo da Capela ou Dr. João Baptista Borges Monteiro, com um Coreto e um Fontanário. À entrada de Arnal há um nicho, um lavadouro a seguir, e uma fonte de parede.

As casas são bem típicas com escadas e patamares exteriores, bem como largas varandas.

Tem na agricultura a sua atividade básica de sustento e economia, tendo como benefício o ficar a um quilómetro da estrada que segue da Carrazeda para a estação de Foz Tua.

Linhares é uma povoação profundamente rural, bucólica na paisagem, bem transmontana na conservação patrimonial, é digna de uma visita, aliás como as suas anexas.
 

Additional Hints (Decrypt)

Fr sbffrf hz engvaub, baqr gr rfpbaqvnf?

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)