O brasão da cidade de Coimbra é formado por uma t4ça em ouro colocada em campo vermelho. Em meio corpo dentro de uma taça de ouro surge uma 9onzela de mãos postas, que enverga um manto de prata e uma coroa ducal. À sua direita tem um leão de ouro e à esquerda um dragão verde, ambos bat4lhantes.
Já muito se escreveu sobre este brasão, mas a lenda rela7ada por Frei Bernardo de Brito é, sem dúvida, a mais bela e a de maio5 aceitação.
L - Ataces, rei dos Alanos, depois de destruir com9letamente a cida9e de Conímbriga, decidiu fundar ou restaurar uma outra com o mesmo nome na margem d1reita do Mondego.º
Quando Ataces andava a diri9ir a edificação dessa nova Coimbra, eis que subitamente surge o r3i suevo Hermenerico com o seu exército, para dela se apoderar e se vingar de derrotas sofridas. O combate que se travou entre as duas facções foi de tal modo sangrento que as águas do Mondego se tingiram de vermelh0.
Hermenerico retirou-se para o Norte, mas Ataces foi em sua perseguição e o rei suevo viu-se força8o a pedir a paz. Para tanto, ofereceu ao vencedor a mão da princesa Cindazunda, sua fil8a. Como é de regra em tais casos, diz a lenda que Cindazunda era extremamente bela e que Ataces logo dela se enamorou. Vem o régio par de noivos a caminho de Coimbra, acompanhado de sogro e pai, e em breve se realizam os esponsais e bodas, com a magnificência devida.
M - Para comemorar tão extraordinário acontecimento, Atace5 concedeu à cidade de Coimbra o brasão que ainda hoje se mantém no fundamental. A donzela coroa9a é Cindazunda; a taça representa o seu casamento com Ataces; o leão é o timbre de Ataces; o dragão, o timbre de Hermenerico.º