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#186-Mistérios do Parque do Monsanto Mystery Cache

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nunogil: Obrigado a todos os que, durante estes anos, se dignaram a resolver os enigmas e a visitar estas caches que muitas aventuras guardarão nas vossas investidas a este nosso pulmão de Lisboa!

"Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma" - Lavoisier

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Hidden : 4/30/2014
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


Pica-pau-malhado-grandeDendrocopos major
O voo ondulante deste pica-pau, o seu chamamento áspero ou o seu tamborilar são geralmente o primeiro 
sinal da sua presença. Esta ave pousa geralmente nos troncos das árvores, mas também aprecia velhos 
postes telefónicos, à beira da estrada



CARACTERÍSTICAS E IDENTIFICAÇÃO
O Pica-pau-malhado grande é o mais abundante dos pica-paus-malhados, i.e., daqueles que basicamente apresentam uma plumagem preto e branca e com algum tipo de manchas vermelhas. Normalmente é facilmente distinguível das outras espécies por apresentar o ventre “saturado” de vermelho, distintamente separado da barriga de cor branca, dos flancos brancos e “limpos” e pelas duas manchas brancas nos “ombros”. As asas são essencialmente de cor preta, apresentando umas barras brancas. Os machos apresentam uma mancha vermelha distintiva na parte de trás da coroa. (mancha que falta nas fêmeas). À semelhança da maioria dos pica-paus o voo é distintamente ondulado.
DISTRIBUIÇÃO E ABUNDÂNCIA
O Pica-pau-malhado-grande é uma espécie trans-paleárctica que se distribui desde as florestas de coniferas boreais até aos bosques na região mediterrânica, Norte da Anatólia e do Irão, estendendo-se desde o Norte da Mongólia até à Grã-Bretanha. Em Portugal é aparentemente mais comum no Centro e Sul do território.

ESTATUTO DE CONSERVAÇÃO
A nível europeu, as populações desta espécie parecem encontrar-se estáveis ou mesmo em expansão. Em algumas regiões a florestação de novas áreas parece ter contribuído para a expansão deste pica-pau. Em Portugal apresenta o estatuto de espécie “Não Ameaçada”.

HABITAT
Em Portugal encontra-se associado a uma grande variedade de biótopos florestais. Na generalidade pode habitar quase todos os meus florestais ainda que seja menos abundante em estruturas florestais equiénias (por exemplo, povoamentos de eucaliptos, matas de acácias). Também está presente nos bosquetes ripícolas, em manchas de mato com árvores dispersas, em pinhais queimados e em parques urbanos. Nas áreas pouco arborizadas (e.g., planícies alentejanas) ou com habitat menos favorável (por exemplo com plantações de eucalipto), pode usar com relativa frequência os postes telefónicos de madeira onde facilmente podem ser encontrados os buracos escavados por este pica-pau.

ALIMENTAÇÃO
Alimenta-se de insectos que encontra nos buracos e saliências dos troncos, ramos e pinhas das coniferas. As sementes das coníferas também podem desempenhar um papela importante na sua dieta, sobretudo no decorrer do Inverno.

REPRODUÇÃO
Espécie territorial e monogâmica, os seus ninhos são escavados nos troncos das árvores ou nos postes de madeira (por exemplo, nos postes telefónicos). Realizam apenas uma postura anual sendo normalmente constituídas por 4 a 6 ovos (podendo variar entre 1 a 9 ovos). A incubação dos ovos decorre num período entre os 12 e 14 dias e é realizada por ambos os membros do casal.

MOVIMENTOS
Na Península Ibérica é uma espécie sedentária podendo, no entanto, realizar pequenos movimentos erráticos. Nas áreas mais setenterionais e orientais da sua distribuição são migradores eruptivos de curta distância.

LOCAIS DE OBSERVAÇÃO
Esta espécie pode ser observada numa grande variedade de locais no nosso País, incluindo parques urbanos e jardins. Para tal, devem-se procurar biótopos florestais ou agro-florestais. Uma vez mais o conhecimento prévio das vocalizações desta espécie pode facilitar a sua localização.
CURIOSIDADES
Este pica-pau pode hibridar com o Pica-pau-sírio Dendrocopos syriacus numa zona limitada à Áustria e República Checa.
BIBLIOGRAFIA

Cramp, S. (1985). The Birds of the Western Palearctic, vol. IV. Oxford University Press, Oxford.

Elias, G.L.; Reino, L.M.; Silva, T.; Tomé, R. e Geraldes, P. (1999). Atlas das Aves Invernantes do Baixo Alentejo. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Lisboa.

Díaz, M. Asensio, B. e Tellería, J.L. (1996). Aves Ibéricas I. No Paseriformes. J.M. Reyero Editor, Madrid.

Flade, M. (1997). Great Spotted Woodpecker Dendrocopos major. In: Hagemeijer, W.J.M. e Blair, M.J. (Eds.). The EBCC Atlas of European Breeding Birds: Their Distribution and Abundance: pp. 448-49. T & A D Poyser, London.

Rufino, R. (Coord.) (1989). Atlas das Aves que Nidificam em Portugal Continental. Serviço Nacional de Parques Reservas e Conservação da Natureza, Lisboa.

N 38° 43.Pantera/Jim Croce/Noah and the Whale
W Hawthorne Heights/Lamb/Panic! at the Disco° Blake Shelton.Rick Ross/The Big Pink-Amerie

Additional Hints (Decrypt)

Whagb nb cvaurveb qronvkb qn crqen

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)