SÍNTESE HISTÓRICA DO REGIMENTO ENGENHARIA Nº 3
Generalidades
O Regimento de Engenharia de Espinho (REE) foi criado pelo Dec. Lei 181/77, de 04 de maio, e a sua existência como Regimento de Engenharia remonta a 01 de setembro de 1976, como resultado da extinção do Batalhão de Engenharia 3 (BEng 3) de Santa Margarida que, em 31 de julho de 1976, tinha sido aquartelado no antigo Campo de Aviação de Paramos em Espinho.
Em 30 de junho de 1993 o REE passou a designar-se Regimento de Engenharia Nº 3 (RE3), por força do despacho 72/MDN/93.
Antecedentes
Até 1976, o BEng3 esteve sediado em Santa Margarida, vindo a ser extinto, dando lugar à criação do Regimento de Engenharia de Espinho, o qual é seu legítimo herdeiro, ficando este aquartelado no antigo Campo de Aviação de Paramos, desde 31de julho de 1976.
O Campo de Aviação de Paramos foi aquartelamento do Grupo Independente de Aviação da Caça (GIAC), desde 1948, do Grupo de Artilharia Contra Aeronaves Nº 3 (GACA 3), desde 1955 e do destacamento do Regimento de Cavalaria do Porto.
Em 1977 o Regimento ocupou as instalações do Aquartelamento do Formal e em 1985 a Carreira de Tiro de Espinho deixou de se constituir como Unidade independente e passou também à dependência do REE.
O RE3 é fiel depositário das tradições e património histórico do Batalhão de Engenharia 3, conforme referido no Dec. Lei 181/77, de 04 maio, do qual manteve como divisa “NÃO MENOS NOS ENGENHOS QUE NA ESPADA” de “Os Lusíadas”, bem representativa do espírito de missão que carateriza esta Unidade virada para o trabalho e para as atividades operacionais.
Desde a sua existência, o RE3 colaborou com mais de 120 Autarquias e 285 Organizações públicas ou de interesse público, construímos mais de 35.000 Km de estradas de terra, executando a terraplanagem para 13 Aeródromos, 13 Zonas Industriais e 51 Complexos Desportivos, o que implicou o emprego de cerca de 554.252 horas máquina e mais de 4.008.753 Km percorridos pelas viaturas de transporte de terras ou de sustentação logística dos Destacamentos de Engenharia.
Desde 1998/9, o RE3 é a Entidade Técnica responsável pelas missões no âmbito da Cooperação Técnico-Militar, na área das construções verticais de Engenharia, com a República Democrática de São Tomé e Príncipe e com a República Democrática da Guiné-Bissau.
Na sua história mais recente, o RE3 tem contribuído com elementos e forças para as Missões na Bósnia e Herzegovina, Kosovo, Timor Leste, Afeganistão e Líbano para onde aprontou as Unidades de Engenharia 3, 4, 7 e 10/FND/UNIFIL. Em 2010, aprontou a CEng/SP BG.
Atualidade
Por Despacho de S. Exª o Gen CEME de 12Dec11, o RE3 tem por missão “aprontar um Comando de Batalhão de Engenharia e duas Companhias de Engenharia”.
O RE3 colabora ainda - nos termos legais e na sequência de determinações superiores - em ações no âmbito das missões de interesse público, designadamente no apoio à Autoridade Nacional de Proteção Civil - em caso de catástrofes - e na melhoria das condições de vida das populações, através da realização de trabalhos gerais de engenharia, na vertente das construções horizontais.
O RE3 é, ainda, hoje, o único centro das Forças Armadas de formação de Operadores de Equipamento Pesado de Engenharia e de Mecânicos de Equipamento Pesado de Engenharia, os quais se encontram Certificados pelo IEFP, constando, também, no Catálogo Nacional de Qualificações. A realização destes Cursos tem constituído uma mais-valia para o Exército e para os militares envolvidos, constituindo uma forma de obtenção de recursos humanos com formação certificada e adequada às funções que vão desempenhar na Instituição Militar e, se assim o entenderem, quando reingressarem no mercado de trabalho. Presentemente decorre o 15º Curso de Mecânico de Equipamento Pesado de Engenharia e o 21º Curso de Operador de Equipamento Pesado de Engenharia.
Apesar da sua curta existência, o Regimento de Engenharia Nº 3 é uma Unidade da Arma de Engenharia e do Exército cuja História se tem vindo a construir dia após dia, com o trabalho e dedicação de todos os que o têm servido, e cujo reconhecimento está evidenciado nas condecorações que o seu Estandarte Nacional ostenta:
ØInsígnias de Membro-Honorário da Ordem Militar de Avis;
ØInsígnias de Membro-Honorário da Ordem de Mérito;
ØMedalha de Ouro de Serviços Distintos;
Bem como pelos diversos galardões que lhe têm sido atribuídos/concedidos por diversas Entidades, elencando-se:
ØMedalha de Prata do Concelho de Manteigas, em 1982;
ØMedalha de Ouro do Município de Tarouca, em 1992;
ØMedalha de Honra de Espinho, em 1996;
ØMedalha de Mérito Municipal de Sever do Vouga, em 1997;
ØMedalha de Ouro de Arouca, em 1997;
ØMedalha de Ouro de Fornos de Algodres, em 1997;
ØMedalha de Ouro do Concelho de Tabuaço, em 1998;
ØMedalha de Ouro do Concelho de Mangualde, em 1999;
ØMedalha de Ouro do Concelho de Vale de Cambra, em 1999;
ØMedalha de Ouro do Concelho de Oliveira de Frades, em 2000;
ØMedalha de Ouro do Concelho de Resende, em 2000;
ØMedalha de Ouro do Concelho de S. Pedro do Sul, em 2000;
ØMedalha de Mérito Municipal do Peso da Régua, 2001;
ØMedalha de Mérito Municipal de Prata do Concelho da Guarda, em 2004;
ØMedalha de Ouro de Serviço Distintos da Liga dos Bombeiros Portugueses,em 2008;
ØMedalha de Ouro do Município de Cabeceiras de Basto, em 2009;
ØMedalha de Ouro do Município da Covilhã, em 2009.
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