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Museu do Ar [Sintra] Traditional Geocache

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genios_de_gibraltar: Cache arquivada. Se alguém a quiser ressuscitar, ótimo. Senão, fica liberto o "spot".
Obrigado a todos os que a visitaram (e ao museu também)!

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Hidden : 12/16/2013
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:

Museu do Ar, na Granja do Marquês, concelho de Sintra

Granja do Marquês

Granja do Marquês é o nome de um pequeno núcleo urbano do concelho de Sintra. O nome é também dado a todo o terreno onde está situada a Base Aérea n.º 1 da Força Aérea Portuguesa e o Museu do Ar, e à área envolvente da mesma base.

A propriedade rural que hoje conhecemos começou a ser construída por Jácome de Loureiro, e nela constava uma ermida à Virgem da Nazaré. A propriedade foi comprada pelo avô de Sebastião José de Carvalho e Melo, Conde de Oeiras e posteriormente Marquês de Pombal, e só depois de estar na posse do seu famoso neto passou a ter o nome com que hoje é conhecida. Em 1862, os descendentes do Marquês de Pombal arrendaram a propriedade para nela ser estabelecida a Quinta Regional de Cintra, a primeira em Portugal a desenvolver agricultura e pecuária de forma científica. A instituição seria transferida em 1887 para as proximidades de Coimbra com o nome de Escola Prática Central de Agricultura. A propriedade viu então muitos melhoramentos, tanto no palácio principal que servia de habitação como nos alojamentos dos empregados, nas abegoarias e nos armazéns e celeiros. Foi ainda construído em aqueduto que trazia água até aos depósitos para rega da propriedade, a partir das nascentes próximas de Morelena. Em 1920, D. Amália de Carvalho, descendente do primeiro Marquês de Pombal, foi instada a vender a propriedade a um grupo de oficiais que se propôs transformar esta propriedade rural.

Em consequência da divulgação levada a efeito pelo Aero Clube de Portugal e pela imprensa diária, o Dr. António José de Almeida apresentou, em 21 de junho de 1912, à Câmara dos Deputados, um projeto de lei tendente a criar no nosso País um Instituto de Aviação Militar através do qual se previa a construção de um “porto aéreo nas margens do Tejo”. Pouco tempo depois, a direção do citado Clube nomeia duas comissões, para estudarem respetivamente a organização duma escola de aviação e dum serviço militar de aeronáutica. Foram elaborados trabalhos no seio do Aero Clube de Portugal, que levaram à criação da Escola Aeronáutica Militar, precursora da Base Aérea n.º 1 e do Serviço Aeronáutico Militar, antecessor da Força Aérea. A partir dos estudos feitos pela já referida Comissão especial, nomeada em agosto de 1912 pela direção do Aero Clube Portugal, foi decretada pelo Congresso da República e promulgada em 14 de maio de 1914 pelo Presidente da República Manuel Arriaga, a lei que cria a Escola Militar de Aviação, com serviços de aviação e serviços de aerostação e ainda com uma secção de marinha anexa. A construção da Escola iniciou-se em Vila Nova da Rainha em 5 de abril de 1915 e em 1916, Santos Leite, num DUPERDUSSIN, realiza ali o primeiro voo. Em 1 de outubro, sob o comando do Tenente Coronel de Engenharia Hermano de Oliveira, dá-se inicio oficial ao primeiro curso de pilotagem com aviões FARMAN e CAUDRON G-3. Em Maio do ano seguinte, na Sociedade de Geografia de Lisboa, procedeu-se solenemente à cerimónia de distribuição dos brevets aos 15 oficiais que concluíram esse histórico curso, dos quais 3 pertenciam à Marinha. Eram brevets militares que lhes vieram a ser concedidos por várias escolas francesas (Chartres, Juvisy, Avord, Châteauxroux, etc.)

Devido às péssimas condições da pista e à insalubridade da região, a Escola foi transferida em 5 de fevereiro de 1920 para a Granja do Marquês. Em 14 de agosto de 1926, o Cardeal Patriarca de Lisboa, D. António Mendes Belo, oferece e entroniza na capela da Granja do Marquês uma imagem de Nossa Senhora da Assunção, adquirida em Paris; ficou consagrada como Nossa Senhora do Ar, o que foi mais tarde confirmado em 1960, pelo Papa João XXIII, com o breve Pontifício “ALIGERA CYMBA”, sendo então proclamada Padroeira dos Aviadores Portugueses. Nesse mesmo dia festivo de 1926, foi recebido e solenemente benzido pelo mesmo Cardeal Patriarca, o Estandarte da Escola, oferecido por uma comissão de senhoras de Sintra e por elas bordado.

Em 1928, a Escola militar de Aviação iria ter o nome alterado para Escola Militar de Aeronáutica, nome que manteve até à sua extinção. Em dezembro de 1937, o Decreto Nº 28.401 remodela profundamente o Exército com especial ênfase para a arma de Aeronáutica, que é substancialmente desenvolvida; é este decreto que cria a Base Aérea de Sintra. Mas torna-se necessário esperar quase dois anos, para que em outubro de 1939 o Decreto Nº29.957 desse à Granja do Marquês o nome que ainda hoje ostenta: Base Aérea n.º 1. Foi portanto na Granja do Marquês (Base Aérea n.º 1 a partir de 1939) que durante longos anos se formaram os pilotos e especialistas da Força Aérea.

O desenvolvimento da Força Aérea, com substancial aumento de quadros a partir dos inícios dos anos 60, levou a formação de especialistas para a Base Aérea n.º 2, e obrigou ao desdobramento da instrução básica de pilotagem com uma esquadra na Base Aérea Nº 1 (T-37) e uma esquadra na Base Aérea n.º 7 (T-6). Extinta a esquadra de instrução de S. Jacinto, manteve-se a formação de pilotos na Base Aérea n.º 1 até junho de 1993. Complementando a atividade de instrução, a acrobacia em formação foi desde sempre apanágio da Esquadra de T-37, o que motivou a sua escolha pelo CEMFA, em 1977, para levar ao grande público a nível nacional, a imagem da Força Aérea, contribuindo para a sua divulgação e suscitar vocações na juventude, bem como, representá-la em festivais internacionais, através da patrulha acrobática “ASAS DE PORTUGAL”. Além da instrução, a fotografia aérea, é uma atividade com largas tradições na Granja do Marquês.

Embora efetuada logo desde os primeiros tempos e com importância crescente, foi a partir de outubro de 1965 que, por determinação do CEMFA, a Base Aérea n.º 1 passou a ter atribuída a missão de fotografia aérea da Metrópole. Esta missão, hoje largamente excedida, realiza importantes trabalhos à escala nacional, tais como: fotografia para cadastro, urbanização hidráulica agrícola, fomento agrícola e florestal, estradas, caminhos-de-ferro, recursos hídricos, saneamento básico, controlo do meio ambiente, habitacional, levantamento aeromagnético, levantamentos pontuais para pesquisa de recursos terrestres (pirites do Alentejo, Moncorvo, etc.); colaboração com o setor das pescas no continente, Açores e Madeira. Em outubro de 1987 foi assinado pelo Governo Português um contrato de aquisição de 18 aviões de instrução Epsilon e foi decidido que a sua Base de operação seria Sintra. A fase de instrução nos aviões Epsilon veio substituir totalmente a instrução elementar de pilotagem em aviões Chipmunk e parte da instrução básica. O primeiro avião Epsilon voou de Tarbes (França) para Sintra em 31 de janeiro de 1989 e a cerimónia oficial de entrega deste avião, presidida pelo então Ministro da Defesa Nacional, Eurico Silva Teixeira de Melo, teve lugar em 1 de fevereiro desse mesmo ano. Em 10 de maio de 1990, foi esta unidade dotada de uma Esquadra de 12 aviões CESSNA FTB 337, transferidos da então Base Aérea Nº2. Em 15 de junho de 1993, a Esquadra de Instrução 101 foi transferida para a BA11 (Beja) e em 6 de julho de 1993 a Esquadra de Transporte 502, equipada com aeronaves C212, que estava sediada na BA3 (Tancos) foi movimentada para esta Unidade, em consequência da reorganização que se verificou na Força Aérea. Em 25 de julho de 2007 realizou-se a cerimónia de encerramento da atividade da frota FTB-337G. O seu palácio é hoje propriedade da FAP. Junto ao palácio situa-se uma capela que foi concluída em 1701. Hoje a capela é dedicada à Nossa Senhora do Ar, padroeira dos aviadores em Portugal.

Base Aérea n.º 1

Em dezembro de 1927 foi criada a Base Aérea de Sintra, mais tarde denominada Base Aérea n.º 1. Essa instalação ocupou os terrenos da Granja do Marquês, tornando-se na base aérea mais antiga de Portugal.

Museu do Ar

O Museu do Ar na Granja do Marquês, antiga propriedade do Marquês de Pombal no concelho de Sintra, é um dos três polos desta instituição (os outros são em Alverca, inaugurado em 1971, e em Ovar). Inaugurado em 14 de dezembro de 2009, está junto à Base Aérea n.º 1 e à Academia da Força Aérea. Dispõe de um acervo de alto valor histórico, ocupando 7000 m2 distribuídos por dois hangares e um espaço exterior na pista de aviação.

A coleção permanente do Museu do Ar apresenta cerca de 40 aviões e helicópteros, além de hélices, simuladores de voo, painéis de instrumentos, instrumentos  de navegação e de medição, troféus aeronáuticos e muitos outros objetos que testemunham a história da aviação. O Museu apresenta também acervos da TAP e da ANA.

Entre as aeronaves expostas, destacam-se os aviões históricos das décadas de 1930 a 1950. Também são de destacar o caça britânico Spitfire, o Tiger Moth, biplano de treino elementar e acrobacia, o anfíbio bimotor Widgeon, ou o Lockheed T-33 e o Northrop T-38 Talon, usados para treino de aviões de caça. Existem algumas réplicas perfeitas de aviões célebres dos primeiros tempos da aviação, como o 14 Bis de Santos Dumont, e aviões a jato bem mais recentes, como o F-86. Além dos aviões, o museu conta igualmente com uma das melhores coleções de motores aeronáuticos da Europa, uma coleção de armamento aeronáutico com armas da Primeira Grande Guerra e uma coleção de mais de 1000 modelos em escalas reduzidas.

O Museu do Ar foi distinguido em 2013 pela Associação Portuguesa de Museologia com o Prémio Melhor Museu Português 2013, ex-aequo com o Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra.

Mais informações sobre o museu podem ser consultadas na sua página.

Additional Hints (Decrypt)

[PT] Oenapb [EN] Juvgr

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)