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O Observatório Traditional Geocache

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btreviewer
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Hidden : 12/17/2013
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


O Observatório

Este é um local privilegiado para observar a natureza, o habitat, a fauna e principalmente as aves.

Pode encontrar aqui durante o ano, aves residentes, emigratórias e em extinção!

A Ria Formosa revela-se uma área protegida de grande interesse, uma vez que se trata de uma zona protegida, para as aves migratórias que aqui chegam, vindas de África, do Norte, e do Centro da Europa, esta constitui uma importante zona de passagem para as migrações entre e durante a migração outonal. O Outono é caracterizado pela migração de passeriformes (aves de pequeno ou médio tamanho, que constroem os ninhos muitas vezes com perfeição).

 

O que são passeriformes?

 

São um grupo de aves numeroso e diversificado, há cerca de 5400 espécies, o que representa mais de metade do total de espécies de aves. Geralmente alimentam-se de sementes, frutos e pequenos invertebrados.

Entre as principais características dos passeriformes encontram-se as patas com quatro dedos ao mesmo nível uns dos outros, três virados para a frente e um para trás A ausência de membranas interdigitais.

Penas, nove a dez penas primárias, doze retrizes que são as penas da cauda que geralmente são simétricas. As crias nascem indefesas e requerem cuidados parentais durante pelo menos algumas semanas.

As zonas de caniçais são também muito importantes para muitas espécies de passeriformes migradores e é classificada como uma zona húmida de importância internacional, sem dúvida um local extraordinário para observar as aves.

 

De entre as aves migratórias que visitam a Ria Formosa encontram-se por exemplo, o picanço-barreto, a perdiz-do- mar, o cuco-rabilongo, a garça-vermelha e a Galinha-sultana.

 

Nome Vulgar: Picanço-Barreteiro

Nome Científico: Lanius Senator

O Picanço-Barreteiro (Lanius senator) é uma ave passeriforme com cerca de 17 cm. A nuca e a garganta são de um castanho-encarniçado. O resto da plumagem é em tons de branco e preto. A fêmea apresenta um padrão semelhante, contudo as suas cores são menos vistosas.

O Picanço-Barreteiro aparece nos países do Mediterrâneo, incluindo Portugal, habitando pomares soalheiros e secos e terrenos de arbustos. A sua alimentação é composta basicamente por insetos, tais como os gafanhotos, comendo, por vezes, pequenas aves, como os pardais.

O ninho é construído pela fêmea e encontra-se nas árvores a uma grande altura. É decorado com flores e penas de outras aves. O choco dura à volta de 16 dias e inicia em finais de Maio.

Em Portugal é uma espécie abundante, sobretudo no Sul, sendo rara no Litoral Centro e Norte, onde o clima é mais húmido.


Nome Vulgar: Perdiz-do-Mar 
Nome Cientifico: Glareola Pratincola

É uma ave da família Glareolidae. Tem um comprimento de 24 a 28 cm e é muito diferente das outras limícolas, fazendo lembrar uma andorinha gigante. Talvez por esse motivo o nome que foi dado a esta espécie foi Hirundo pratincola. Esta espécie distribui-se de forma dividida pelo sul da Europa. Nidifica em colónias dispersas, geralmente nas proximidades de zonas húmidas. É uma ave migradora, que inverna na África subsariana. A África Subsariana é a região do continente Africano a sul do deserto do Saara. É a mais pequena das andorinhas do mar e tem algumas características que a permitem diferenciar de outras espécies semelhantes, como a sua testa branca, barrete e máscara facial pretas e o bico amarelo com a ponta escura. Voa, especialmente, pela zona costeira encontrando-se nas grandes zonas húmidas do litoral. É uma espécie que nidifica em Portugal e vai para África no Inverno, estando presente no nosso território principalmente entre princípios de Abril e princípios de Setembro.

 

Nome Vulgar: Cuco-Rabilongo

Nome Científico: Clamator Glandarius

O Cuco-Rabilongo é relativamente grande. Distingue-se sobretudo pelo contraste entre o castanho das partes superiores e o bege do peito, pela cauda muito longa, pela pequena poupa e, naturalmente, pelas vocalizações dos adultos (uma sequência de 'Tchak-

tchak-tchak-tchak', muito diferente do tradicional 'cu-cu' do Cuco-Canoro).

Os juvenis caracterizam-se ainda pelas manchas arruivadas nas asas. Este cuco ocorre de norte a sul do país, mas é em geral uma espécie mais abundante no sul. É uma espécie estival, com um calendário de migração bastante prematuro, os primeiros indivíduos chegam em Janeiro ou Fevereiro, mas a maioria deverá chegar apenas durante o mês de Março.

Os juvenis voadores são vistos sobretudo em Junho, altura em que o cuco-Rabilongo abandona o nosso território.

 

Nome Vulgar: Garça Vermelha

Nome Científico: Árdea Purpúrea

A Garça-Vermelha, é normalmente encontrada em terras pantanosas e pântanos no sul e centro da Europa, migrando de Inverno para a África construindo o ninho em colónias, geralmente em caniçais.

A Garça-Vermelha tem entre 78 e 80 cm de comprimento e um tamanho de 120 a 150 cm, não existem características sexuais diferentes nesta espécie e a variação sazonal da plumagem é pequena. O adulto apresenta a cabeça e o pescoço avermelhados, com uma coroa preta (na plumagem nupcial tem um penacho preto) e com duas riscas pretas de cada lado da cabeça, uma que sai da base do bico continuando ao longo do pescoço e outra que sai da zona sub-orbital e chega até à nuca. As faces são brancas, bem como a garganta. O dorso e as coberturas são acinzentados, com as penas escapulares cor cor-de-vinho e mais longas na época de reprodução; a cauda é cinzenta. Os ombros e o peito são castanho-avermelhados, os flancos são cinzentos. O bico é amarelo, com a extremidade escura, os olhos são amarelos e as patas são castanhas. A plumagem do juvenil é mais castanha e não apresenta os padrões da cabeça e pescoço presentes no adulto.

A área de reprodução da Garça-Vermelha na Europa estende-se desde a Holanda e da Polónia, a Norte, até Espanha, Portugal e Itália, a Sul, e até à Turquia e ao Mar Cáspio, a Este. Em África nidifica em Marrocos, Argélia e ainda na África Ocidental e do Sul. A população reprodutora europeia está estimada entre 49.000 e 100.000 casais.


Nome vulgar: Galinha-sultana ou caimão-comum

Nome cientifico: Porphyrio porphyrio

Ave de plumagem azul-escuro, com pernas altas, bico vermelho e a parte menor da cauda em tons de branco, a galinha-sultana era, até há pouco tempo, uma espécie em vias de extinção.

A galinha-sultana parece uma ave tropical e é uma das espécies protegidas mais emblemática e, por isso, a que representa o Parque Natural da Ria Formosa.

Frequenta lagos com vegetação emergente abundante, à qual recorre como zona de refúgio.

 



Nesta zona é possível encontrar algumas aves aquáticas que aí permanecem o ano inteiro, como por exemplo, o Colhereiro, o Perna-vermelha-comum, o Alfaiate, o Alcaravão, o Pernilongo, o Borrelho-de-coleira-interrompida e o Flamingo. 

 

Nome Vulgar: Colhereiro

Nome Científico: Platalea leucorodia

Tem de altura cerca de 87cm e de envergadura 130cm. Tem plumagem de tons rosa, adquirida depois do terceiro ano de vida, caracterizando-se, também, pela forma do bico, que é largo e espalmado (tem a forma de uma colher, vindo daí o nome de colhereiro). Machos e fêmeas são parecidos, mas contém algum dimorfismo sexual (é considerado quando há ocorrência de sujeitos do sexo masculino e feminino de uma espécie com características físicas não sexuais marcadamente diferentes). Ou seja, machos são superiores e requerem a muda nupcial, exibindo tons fortes de rosa nas asas durante a época de acasalamento.

Habita em praias enlameadas do Litoral, charcos, lagos, atalhos e matas ciliares.

Habitam em grupos procurando alimentos em charcos de pouca profundidade, imergindo e sacudindo a «colher» do bico lateralmente, peneirando a água. Dispersam-se levemente curvando para baixo, com as asas em forma de concha, juntando-se com outras espécies. Alimentam-se de minúsculos peixes, insectos, moluscos, crustáceos e sobretudo larvas.

Durante o tempo de reprodução nidificam no alto das árvores, é nessa época que dão um enorme espetáculo, manchando as árvores de rosa. As fêmeas põe três ovos, após 24 dias de incubação nascem as crias, sendo alimentadas pelos pais até partirem do ninho. Quando sai do ninho já estão emplumadas, mas em tons de branco.

O colhereiro destaca-se pelas cores vivas do exemplar adulto. O bico é amarelado, sendo que na temporada de reprodução apresenta uma bolsa esverdeada na base. As penas da cauda são amareladas, vagamente cobertas pelas penas rosas da barriga.

A ave, jovem, no entanto, sai do ninho com uma plumagem rosa clara, quase branca e durante um período de 5 anos vai modificando, pouco a pouco, para a plumagem adulta. A cabeça e o pescoço, emplumados no inicio da vida, vão perdendo as penas e obtendo as características adultas.

Além dessas cores lindas o colhereiro tem uma outra característica única.

 

Nome Vulgar: Flamingo

Nome Cientifico: Phoenicopterus Ruber

São aves enormes. Têm pernas longas, finas e de cor vermelha, tendo o pescoço comprido e o bico bem longo e curvo (parecido com um nariz de papagaio), num corpo forte. A cor comum da plumagem é rosada, com tendências avermelhadas. As pontas das asas são pretas. Em pé pode ter de altura 1,5m e pesar cerca de 1,8kg. A fêmea é um pouco mais pequena do que o macho. As asas são enormes e a cauda é pequena.

Habita em lagos, rias rasas, águas salobras, sem vegetação e à beira-mar. 

Vive em enormes bandos, sendo aves aquáticos estão activos de dia e de noite. Quando o flamingo dorme, imóvel, tem uma das pernas junto ao peito sendo o peso do corpo suportado apenas por uma perna, com uma admirável estabilidade. Já o pescoço é mais complicado de equilibrar, principalmente por causa do peso do bico. Para ajeitá-lo o flamingo apoia-o, baixando-o sobre o lombo e encaixa a cabeça entre a asa e o tronco. Quando está em atividade as longas pernas adaptam-se aos costumes alimentares do flamingo, assim a ave pode vasculhar águas rasas e lamas pouco profundas em busca de alimento. O voo em grupo, em linha oblíqua, ou em forma de cunha produzem um rumor que faz lembrar uma trovoada.

Ao pescar em águas rasas, com o pescoço curvado para baixo, a maxila fica inclinada para o fundo lamacento e filtra com o bico o seu sustento, constituído por minúsculos animais aquáticos como larvas de moscas, moluscos pequeninos, crustáceos e algas. 

Reproduzem-se na primavera, agrupam-se em colónias para fazerem os seus ninhos, cada um deles produz um cone truncado de lama esmagada com o bico. Normalmente põem 2 ovos azulados, a incubação pode durar de 28 a 32 dias. Por ser difícil baixar-se constrói o seu ninho a uma altura de 10 a 40cm. As crias ao nascerem são de cor branca, mas com o passar do tempo ficam cinzento-escuro.

 

Nome Vulgar: Perna-vermelha-comum

Nome Científico: Tringa Tatanus

           

O Perna-vermelha-comum é uma ave de Inverno e é habitual nos estuários e salinas da Ria Formosa.

De comprimento médio, com patas muito distintas, compridas, de cor vermelha vivae bico mais pequeno.

Os adultos em plumagem nupcial apresentam a maior parte do corpo de tom cinzento-acastanhado e as zonas menores brancas, muito manchadas por riscas castanho-escuras no peito. A plumagem de Inverno é mais clara, as partes superiores são de tom cinzento claro e nas partes menores as riscas tornam-se menos visíveis. Os jovens têm uma plumagem mais negra, com as penas das partes maiores acastanhado-escuro orladas a claro e as partes menores muito tingidas de negro. O bico é direito, de cor vermelho na base e negro na ponta.

Metade da área de reprodução desta ave situa-se na Europa.

Na Escandinávia e Países Bálticos a sua distribuição é assim regular. Na Rússia e na Ucrânia apresentam uma distribuição uniforme. A Islândia, Noruega, Bielo-Rússia, Reino Unido e Holanda suportam mais de três quartos de toda a população reprodutora europeia, que está estimada em 300.000-630.000 casais.

 

Nome Comum: Alfaiate

Nome Científico: Recurvirostra avosetta

Os Alfaiates chegam a Portugal para passar o Inverno, sendo essa a melhor altura para serem observados. No sul do país, podem ainda ser observados alguns indivíduos reprodutores na Primavera e no Inverno

A principal condição de ameaça para esta espécie está relacionada com a perda e destruição do seu habitat. O principal interesse sobre a faixa litoral para a instalação de empreendimentos turísticos, tem prejudicado zonas habituais de descanso destas aves. Outros fatores de preocupação relativamente à sobrevivência desta ave são a poluição das águas, a destruição dos ovos por animais domésticos e selvagens e, casualmente, a caça. A população nidificante em Portugal tem o estatuto de «Quase Ameaçada» e a multidão invernante de «Pouco Preocupante». Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa o Alfaiate não está considerado entre as espécies ameaçadas.

Tem de altura 38 cm. O tarso e a tíbia visível medem, juntos, 16 cm. A superfície do branco na cabeça e no dorso varia em relação à idade, época do ano e região geográfica; suas asas completamente pretas atraem a atenção.

Nidificam numa cavidade esgravatada no solo, os ovos têm a forma de um pião ou de uma pêra, são manchados, confundindo-se perfeitamente com o solo. Quando os adultos são admiradíssimos no ninho fingem-se de feridos a fim de desviar dali o inimigo; o macho torna-se bravo, até mesmo para os homens.


Nome vulgar: Borrelho-de-coleira-interrompida

Nome científico: Charadrius alexandrinus

O Borrelho-de-coleira-interrompida pertence à ordem dos Charadriiformes e é das três espécies de borrelho, que aparecem vagamente em Portugal, aquela que tem as patas mais longas. Tem de altura entre 15 e 17 cm de comprimento e 42 a 45 cm de envergadura, sendo acentuadamente mais baixo que o Borrelho-grande- descolaria. A tintura críptica do lombo, peito e barriga torna-o complicado de encontrar, principalmente na areia. No entanto, é espontaneamente identificável pelo seu comportamento: corre rápido e pára, baloiçando o corpo e a cabeça. O lombo é creme acastanhado, o peito e a barriga são de cor brancas e a coleira escura, ao contrário dos outros borrelhos, não está junta à frente, mas sim interrompida. O macho, em plumagem nupcial, expõe uma linha preta desde o bico até à zona pós-orbital e uma cor laranja. A fêmea e o macho, em plumagem de Inverno, têm as riscas da cabeça acastanhadas. O bico e as patas são escuros ou cor acinzentado-escuro. Nos jovens a linha facial e a coleira são pouco claras. Em voo é aparente uma risca branca ao longo das asas, mais estreita e menos notável do que a do Borrelho-grande-de-coleira.

Em Portugal, a grande maioria das aves é residente, estando dividida no Inverno por toda a costa litoral.

A Cache


Esta é uma cache enquadrada no habitat natural, numa zona muito movimentada, tenham em atenção aos Muggles!!!

Esta cache contem inicialmente: stashnote, logbook, lápis ou caneta e brinquedos para troca.

Tenha atenção para deixar a cache como encontrou, bem fechada e aconchegada, para não desaparecer!


This is a cache framed in natural habitat in a very busy area, take notice of the Muggles!

This cache initially contains: stashnote, logbook, pencil or pen and toys to trade. 

Take care to leave the cache as found, well closed and snug, not to disappear!

Additional Hints (Decrypt)

:-)

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)