“A palavra esteiro significa estuário, ou seja, grande extensão de água. Diz-se Poço, porque, caindo aí o pesado vagalhume de água das antigas cheias, que inundavam as veigas do Lima, cavavam um poço tão profundo que os cerca de cinco metros de vara dos barqueiros, não atingia a profundidade.
Era o maior e mais importante ancoradouro fluvial do Lima. Aí recolhiam e se abrigavam da fúria das águas, os barcos de riba acima, riba a baixo, que transportavam mercadorias e passageiros para Viana ou para Ponte de Lima.
O Poço do Esteiro, antigamente, era um bonito lago, com folhas de nenúfar a boiar na tona da água e, com um rico viveiro de peixes no fundo.
Era na parte cimeira do largo, que os calafates (Um calafate, é um operário especializado da construção naval) consertavam e construíam barcos novos, para serviço dos barqueiros.
O lançamento do barco ao rio era feito aos Domingos e convidavam-se para o efeito, todos os habitantes da freguesia.
Quando o barco começava a boiar era uma alegria indescritível. Havia palmas, distribuição de vinho e um passeio gratuito no novo barco.” Retirado de “Atribuição de Toponímia aos Arruamentos da Freguesia de Torre” de Carlindo Vieira.
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