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[007.CFO] - IV Freguesia de Figueiros Traditional Geocache

Hidden : 8/4/2013
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


Freguesia de Figueiros
  

Freguesia situada na margem esquerda do Rio Arnóia, Figueiros dista 14 quilómetros da sede do concelho. Compreende ainda o lugar de Palhoça.
O rio Arnóia nasce nas faldas da Serra de Todo o Mundo e o seu percurso faz-se por Alguber, Figueiros e Painho, passando depois ao concelho de Caldas da Rainha, e fundindo-se junto ao Arelho com o rio Real, cujas águas desaguam, um pouco adiante, na Lagoa de Óbidos. Irregular, em função das precipitações ocorridas, o regime do Arnóia difere bastante consoante a estação do ano, chegando o rio a reduzir-se a um débil filete de água durante o Verão. Em 1758, informava o cura de Figueiros nas suas “Memórias Paroquiais” que o Arnóia, à excepção do período invernal, “todo o mais tempo do ano está seco”.


A Serra de Todo o Mundo delimita o horizonte de parte da freguesia de Figueiros. A serra é formada por um contraforte constituído, a partir dos 200 metros de altitude, por rochas eruptivas que são exploradas para produção de brita. Este contraforte, no qual consiste o “complexo vulcânico da serra de Todo o Mundo”, como refere a Carta Geológica de Portugal, e que “parece constituído por um sill ou por um derrama lávico”, descreve um semicírculo, forma perceptível para quem a observa do alto do Montejunto ou ao longo da estrada que liga o Cercal às Caldas da Rainha, parecendo essa forma peculiar estar “em relação possível com uma chaminé (vulcânica)”. A serra de Todo o Mundo, que as populações das suas faldas dizem ser “serra mal-arrecadada”, deve, tal como o Montejunto, pelas mesmas razões e devido à sua forma característica de meia-lua, desde cedo ter sido objecto de simbolismo mágico-religiosos. Nas suas proximidades recolheu José Leite Vasconcelos três espetos de bronze da primeira Idade Ferro e aos quais se atribuem funções rituais relacionadas com o culto dos mortos ou com ritos de fecundidade associados à deusa Hera.

Um desses espetos foi recolhido dentro dos limites do território desta freguesia de Figueiros, o que nos leva a fazer remontar o seu povoamento, pelo menos, ao período inicial da Idade do Ferro (cerca de 700 antes de Cristo). O espeto tinha pouco menos de um metro de comprimento, secção rectangular e era desprovido de ornamentação. Foi adquirido pela Comissão dos Trabalhos Geológicos que o enviou para o Museu Etnológico Português.
A antiga e importante freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Figueiros foi antigamente um curato da apresentação do prior de Santiago de Óbidos e pertenceu ao concelho de Alcoentre, extinto em 24 de Outubro de 1855. Passou, então, a fazer parte do de Cadaval, que veio também a ser extinto em 26 de Setembro de 1895. Foi anexada ao concelho de Rio Maior, até à restauração do de Cadaval, em 13 de Janeiro de 1898.
A freguesia de Figueiros apresenta hoje uma área de 510,80 hectares, constituindo-se como a maior do concelho. Em tempos, o seu território era incomparavelmente maior. Dele foram desanexados vários lugares que, em 1549, deram origem à freguesia de Alguber, e, séculos mais tarde, à freguesia de Painho. Quando, em 1371, se formou o concelho de Cadaval, a freguesia de Santa Maria de Figueiros aparece já como uma das quatro que compunham aquela unidade concelhia. A sua instituição paroquial surge no contexto da vitalidade religiosa que durante o século XIII fervilhou nesta zona do actual concelho. Fazendo então parte do termo de Óbidos, que apresenta uma fraca densidade populacional, Figueiros integrava já o grupo de aldeias que se destacavam em termos de população.
Mais tarde, por alturas do “Numeramento” de 1527, Figueiros aparece como uma aldeia de média dimensão, onde se erguiam 23 fogos, habitados por pouco mais de cem pessoas. Relativamente ao lugar da Palhoça, que não é mencionado na listagem, pensa-se que o mesmo já existiria então, embora não passasse de um simples casal. Em 1758, a “Memória Paroquial” de Figueiros também não se faz referência ao lugar da Palhoça, talvez devido à sua pequenez ou como resultado do critério do pároco que forneceu as informações sobre a freguesia. Mas é provável que a Palhoça fosse ainda um diminuto de casal, pois Júlio César Machado diz, em 1881, que ele mais não era que “uma arribana num descampado”. Este autor, em “A Vida Alegre”, faz referências à aldeia na descrição do percurso que a mala-posta efectuada desde o Carregado até à Palhoça, troço que cumpria sempre que visitava os seus familiares.
Edificio da junta de Freguesia
Em 1864, a freguesia de Figueiros (na altura incluía ainda a então inexistente freguesia de Painho) era a segunda do concelho em termos de densidade demográfica, logo a seguir à freguesia de Cadaval. No ano de 1981, aparece a freguesia de Painho em primeiro lugar, seguida pelas de Cadaval e Figueiros. Hoje, a hierarquia é mais ou menos semelhante. Até 1960, o crescimento populacional favoreceu em especial as freguesias mais populosas do concelho. A freguesia de Figueiros conheceu o seu maior incremento demográfico na viragem do século XIX para o XX, aparecendo nos recenseamentos de 1900 e de 1911 como a freguesia com maior densidade de habitantes por quilómetro quadrado (110 e 112 respectivamente), enquanto a freguesia mais próxima respectivamente com 97 e 107 habitantes por quilómetro quadrado. O factor demográfico terá certamente contribuído para a criação da freguesia do Painho. 

Igreja de Figueiros
 

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Projecto GeoCadaval "Cadaval - A Flôr do Oeste"


IMPORTANTE
Esta CACHE faz parte do Power trail "Cadaval, a Flõr do Oeste" dedicada a uma das freguesias do concelho de Cadaval

NOTA: É necessário guardar as coordenadas impressas na contra capa do Logbook para poderem ter as coordenadas finais da cache mistério sobre o concelho do Cadaval
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Additional Hints (Decrypt)

fboerveb

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
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N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)