Este Power Trail, constituído por 13 caches, pretende dar a conhecer algumas das aves mais representativas da fauna endémica dos Maciços Montanhosos da Arrábida.
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O Rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros) é um pássaro comum em jardins de áreas urbanas; em ambientes campestres encontra-se em encostas rochosas.
Descrição
Trata-se de uma ave de 14 cm de comprimento e 24 cm de envergadura, cujo macho apresenta a plumagem do corpo cinza muito escuro, cabeça preta, cauda vermelho alaranjado, cor de ferrugem; a fêmea e juvenis de primeiro ano têm o corpo e cabeça castanho acinzentado.
Existem algumas subespécies com ligeiras variações de coloração:
· P. o. semifurus do Médio Oriente - tem as partes inferiores vermelhas alaranjadas, com excepção do peito que é preto.
· P. o. aterrimus (Portugal e Espanha) - tem peito e abdómen pretos e ventre acinzentado a branco.
· P. o. gibraltariensis - tem o abdómen acinzentado e painel da asa branco.
Originários de áreas rochosas, adaptou-se a áreas habitadas pelo homem procurando locais de nidificação semelhantes aos de origem. Vive em colinas rochosas, áreas montanhosas, e áreas urbanas.
Reproduz-se no sul e centro da Europa e Ásia. É residente na maior parte do seu habitat, mas as populações do norte invernam no sul da Europa ou África do Norte, o mesmo se passando na Ásia, onde migram para o sul.
Tem um comportamento característico, oscilando a cauda quando pousado sobre telhados ou muros e agitando-se continuamente.
A sua vocalização, semelhante à do pisco-de-peito-ruivo, é clara e chilreante, inconfundível.
O rabirruivo-preto tem um voo rápido e possante. Pode parar no ar em frente de uma parede vertical para capturar insectos ou larvas.
Estas aves executam danças de acasalamento antes da cópula. São geralmente monógamas, mas por vezes um macho pode ter duas fêmeas.
Fazem o ninho com ervas e musgo, em orifícios de casas, cornijas, por baixo de telhados, em pedreiras e falésias. O ninho é pouco cuidado, feito de ervas secas e folhas e recoberto com musgo, penas e pelos. Põe 4-6 ovos brancos e brilhantes, em duas ninhadas, de Maio a Julho. Apenas a fêmea faz a incubação que dura 13 dias. Os dois progenitores cuidam de alimentar as crias com insectos e larvas. As crias saem do ninho entre 12 e 18 dias mas só conseguem voar com 32 a 35 dias.
Alimentam-se essencialmente de insectos e suas larvas, que recolhem do solo, saltando sobre elas do poleiro, normalmente de pouca altura. No fim do verão e no outono comem também bagas e frutos.
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