Skip to content

Cortado (Az160/038) Mystery Cache

Hidden : 8/21/2013
Difficulty:
3 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   small (small)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


#38/160 - Cortado


Esta cache faz parte de uma série de 160 caches que percorrem todo o limite do concelho de Azambuja e onde se pretende representar a fantástica viagem de Phileas Fogg e seu criado Passepartout descrita no famoso livro de Júlio Verne, "A Volta ao Mundo em 80 Dias".

Veja na cache nº 1 informações genéricas sobre a série.

This cache is one of the 160 caches all around Azambuja county representing the fantastic journey of Phileas Fogg and his servant Passepartout described in the famous Jules Verne book, "Around the World in 80 Days".

In cache n. 1 listing you'll find generic informations about this series.

Boa sorte!!!! / Good luck!!!


«« Anterior (37) Dificuldade do enigma / Difficulty of the puzzle:
Dificuldade a encontrar / Difficulty to find it:
Seguinte (39) »»


Fórum geopt.org, o local para as suas dúvidas ou sugestões sobre os enigmas, para obter ou dar ajuda.
Fórum geopt.org, the place for your doubts, suggestions or hints about the puzzles, to get or give help.




Dia 22 - O Cortejo

Quarta-feira, 23 de outubro. Aproximava-se o som de cantos monótonos com tambores e címbalos. Na primeira fila vinham sacerdotes com mitras e longas batas muito ornamentadas, cercados por homens, mulheres e crianças que faziam ouvir uma espécie de reza fúnebre. Atrás deles, sobre um carro de grandes rodas, apareceu uma figura horrível puxada por duas parelhas de zebus ricamente cobertos com capas. Esta estátua tinha quatro braços, o corpo colorido de um vermelho escuro, os olhos arregalados, os cabelos revoltos, a língua pendente, os lábios tingidos. No pescoço enrolava-se um colar de cabeças de mortos e nos flancos um cinturão de mãos decepadas, e mantinha-se em pé sobre um gigante caído ao qual faltava a cabeça.

Sir Francis Cromarty reconheceu esta estátua.
- A deusa Kali, murmurou, a deusa do amor e da morte.
Em volta da estátua contorcia-se um grupo de velhos faquires e atrás deles alguns brâmanes arrastavam uma mulher que mal conseguia ficar em pé. Esta mulher era jovem, branca como uma europeia, sobrecarregada de jóias, colares, braceletes, brincos e anéis, uma túnica com filetes de ouro e recoberta com um tecido muito fino que lhe moldava os contornos do corpo. Atrás desta mulher guardas armados com sabres desembainhados transportavam, sobre um palanquim, um cadáver de um velho revestido com seus opulentos trajes de rajá. Depois os músicos e uma retaguarda de fanáticos, cujos gritos cobriam às vezes o ensurdecedor barulho dos instrumentos, fechavam o cortejo.

Sir Francis Cromarty olhava toda esta pompa com um ar singularmente entristecido, e voltando-se para o guia:
— Um sati! disse.
O Parsi fez um sinal afirmativo e pôs um dedo sobre seus lábios. A longa procissão desfilou lentamente sob as árvores e logo suas últimas filas desapareceram no seio da floresta. Pouco a pouco os cantos extinguiram-se e no fim um profundo silêncio.

Mr. Fogg tinha ouvido a palavra pronunciada por Sir Francis Cromarty, e assim que a procissão desapareceu:
— O que é um sati? perguntou.
— Um sati, senhor Fogg, respondeu o general de brigada, é um sacrifício humano, mas um sacrifício voluntário. Esta mulher que acabou de ver será queimada amanhã às primeiras horas do dia.
— Ah! malditos! exclamou Passepartout, que não pôde conter este grito de indignação.
— E o cadáver? perguntou Mr. Fogg.
— É o do príncipe, seu marido, respondeu o guia, um rajá independente do Bundelkund.



Day 22 - The Parade

Wednesday, October 23. The noise approached, monotonous chants mixed with the sound of drums and cymbals. In the front row came priests mitred head with long gowns and dresses very ornate, surrounded by men, women and children who were making a kind of funeral prayer. Behind them, on a car of large wheels, an horrible figure pulled by two pairs of zebu richly covered. This statue had four arms, the body colored in dark red, her eyes wide, her hair disheveled, the tongue lolling, lips dyed. Neck wrapped up with a string of dead heads and on the flanks a belt of severed hands, and remained standing on a fallen giant which lacked a head.

Sir Francis Cromarty recognized this statue. - The goddess Kali, murmured, the goddess of love and death.
Around the statue was stirring, writhing, convulsing up a group of old fakirs and behind them some priests dragged a woman who could barely stand. This woman was young, white as a European, was overloaded with jewelry, necklaces, bracelets, earrings and rings, a tunic with fillets of gold and covered with a very thin fabric that molded the contours of the body.
Behind this woman guards armed with sabers unsheathed carrying a over a palanquin the corpse of an old rajah coated with his opulent costumes. Then the musicians and a rearguard of fanatics, whose cries sometimes covered the deafening noise of instruments, closed the procession.

Sir Francis Cromarty watched all this pomp with an air singularly saddened, and turning to the guide:
- A sati! he said.
The Parsi nodded and put a finger to his lips. The long procession marched slowly under the trees, and soon its last ranks disappeared within the forest. Little by little the singing became extinct and at the end a deep silence.

Mr. Fogg had heard the word pronounced by Sir Francis Cromarty, and as the procession disappeared:
- What is a sati? he asked.
- A sati, Mr. Fogg, replied the brigadier general, is a human sacrifice, but a voluntary sacrifice. This woman you just seen will be burned tomorrow in the early hours of the day.
- Ah! damn! cried Passepartout, who could not contain this cry of indignation.
- And the corpse? said Mr. Fogg.
- It is the prince, her husband, replied the guide, a Bundelkund independent rajah.


Leia o livro completo "A Volta ao Mundo em 80 Dias", esta parte no capítulo XII.
Read the complete book at "Around the World in 80 Days", this part in chapter XII.


GeoCheck.org


Escrever bons logs: Os autores habitualmente têm muito trabalho a planear e a criar as caches, por isso eles gostariam de saber o que pensa quem as visita, do que gostou ou não gostou, de algum pormenor melhor ou pior, bem como se há algum problema com a cache e necessita de manutenção. Fazer um log apenas com um sorriso (emoticon) ou uma simples palavra ou frase curta é claro que é muito fácil quando temos muitos logs para fazer, mas nada diz nem ao autor nem aos outros geocachers sobre a vossa aventura, seja ela positiva ou negativa, a procurar a cache quer a tenham ou não encontrado.
Nos logs genéricos descreve-se toda a aventura de um dia, dando informações que em nada interessam para a cache a que se referem. É uma perda de tempo sempre que se lê um desses logs genéricos à procura de alguma informação importante, que habitualmente não existe.
Nunca vos aconteceu irem procurar nos logs anteriores alguma dica de quem já encontrou a cache? Os outros procuram exatamente o mesmo. Nas caches de que são autores não gostam de ler as opiniões de quem lá foi? Os outros autores também gostam.
Por favor tenham isto em conta ao escrever os vossos logs.



Additional Hints (No hints available.)