Skip to content

Casa da Quinta do Jardim v2.0 Traditional Geocache

Hidden : 2/13/2013
Difficulty:
1 out of 5
Terrain:
1 out of 5

Size: Size:   small (small)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


Esta cache tem como original a cache Casa da Quinta do Jardim arquivada pelo nosso amigo Kelux. Uma vez o espaço libertado pelo mesmo e com a devida ''autorização'' tive a liberdade de criar a 2ª versão para manter o trabalho já realizado.

A primeira referência a este lugar é feita a 7 de Junho de 1535 ainda como um Casal com casas baixas e um moinho. É referida na Corografia Portuguesa em 1712 pelo P. António Carvalho da Costa a existência de “huma grande Quinta, que chamão o Jardim, com huma Ermida de S. João Bautista”. Esta capela foi instituída por Martim Lourenço da Cunha sendo seu administrador por volta de 1735, Bernardo de Lemos Pereira de Lacerda.

Foi herdeiro da Quinta do Jardim Manuel António Godinho da Gama, nomeado por D. José I num decreto de 1 de Agosto de 1764, Capitão-Mor da Vila de Oeiras e Freguesias a ela anexas; era também Cavaleiro professo da Ordem de Cristo. Casou-se com Mariana Clara Ludovice em 1777. E é assim, por via feminina, que a Quinta do Jardim entra para a família Ludovice. Mariana Clara é neta do famoso arquitecto João Frederico Ludovice (1673-1752). Oriundo de Honhardt, na Alemanha que veio a Portugal em 1700, sendo responsável por numerosas e importantes obras. É de referir para além do sumptuoso Convento de Mafra, a capela-mor da Sé de Évora, o claustro do Convento de S. Vicente de Fora, a capela-mor da Igreja de S. Domingos, a biblioteca e a torre da Universidade de Coimbra, a casa da Quinta da Alfarrobeira que foi sua residência e o palácio Ludovice na Rua de S. Pedro de Alcântara, ao cimo da Calçada da Glória, hoje chamado Solar do Vinho do Porto.

Dos seus trabalhos em ourivesaria são conhecidos o Sacrário de Prata da Igreja de Santo Antão, a Custódia para a Capela da Bemposta, o frontal e a banqueta de prata do Convento do Carmo, o conjunto das Peanhas da Sé de Coimbra e as alfaias para a Capela Real do Paço da Ribeira.

Após o terramoto de 1755, a casa da Quinta do Jardim ficou praticamente demolida e inabitável. Tudo leva a crer que Mariana Clara tenha pedido ao seu tio, também ele arquitecto, José Joaquim Ludovice (1731-1803), filho de João Frederico Ludovice para a reconstrução da casa. Esta forte suposição baseia-se no inteligente traçado da planta da casa, envolvendo a capela que se encontra na fachada principal como se verifica na construção da casa da Quinta da Alfarrobeira em Benfica.

É inegável a semelhança arquitectónica entre estes dois solares.

Trata-se de uma propriedade constituída por um edifício de tipo solar, particularmente distinto pela sobriedade das suas linhas. A fachada é de grande simplicidade, revelando mesmo assim grande carácter. Todo o esforço arquitectónico e decorativo se concentra na fachada. Esta é articulada com pilastras lisas e pouco salientes que a divide em três secções, sendo uma destas, aberta por um grande arco que permite a passagem da Estrada de Laveiras.

As pilastras são acentuadas, sobre telhado, por fogaréus, nitidamente barrocos, que procuram dar ênfase às, linhas verticais. Este verticalismo é contrariado, porém, pelo emprego de barras horizontais que cortam a fachada. As janelas no nível superior são mais ricas e de maior altura que no andar térreo. São janelas de sacada com grades de ferro forjado.

Este solar é o exemplo de como a lição da arte clássica é verdadeiramente posta em prática. Tal atitude reflecte o espírito conservador dos portugueses que preferem uma arquitectura do tipo maneirista, mais que barroca.

Por outro lado, e sem fugir à regra, a casa chama a si a capela procurando agregá-la. Este tipo de residência que fez escola, tornando-se numa das habitações nobres mais correntes e mais características de Portugal.

A capela no corpo central da casa, completamente integrada na fachada é discretamente sinalizada por uma cruz em ferro forjado trabalhado, sobre a cornija, entre dois pináculos em forma de chamas. A capela dedicada a S. João Baptista é o elemento essencial desta residência e um lugar acessível ao público.

Fonte: www.jf-caxias.pt

Perto da cache passa uma estrada, o trânsito é escasso, mesmo assim chama-se especial atenção aos mais encorpados.

Nota: Container sem material de escrita.

Additional Hints (Decrypt)

Cbfgr.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)