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Meandros do Rio Zêzere-Evolução do vale Fluvial EarthCache

Hidden : 2/12/2013
Difficulty:
1 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   not chosen (not chosen)

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Geocache Description:


Um meandro é uma curva acentuada de um rio que corre em sua planície aluvial e que muda de forma e posição com as variações de maior ou menor energia e carga fluviais durante as várias estações do ano.

Meandros são típicos em planícies aluviais (topografia madura), mas podem ocorrer de forma mais restrita; em outras condições como sobre terrenos sedimentares horizontalizados.

O canal do rio muda constantemente de posição ao longo da planície aluvionar, através de um processo continuado de erosão e deposição em suas margens, daí o meandro receber o nome de meandro divagante. As margens externas do meandro, centrífugas da corrente fluvial, apresentam barrancas progressivamente erodidas devido à maior velocidade da água, e na margem interna ocorre deposição, principalmente de areia resultado da menor velocidade de água neste sector do rio. Este processo leva a acentuar a curvatura do meandro que acaba formando uma volta inteira e sendo truncado em um ponto por onde passa a escoar a corrente fluvial deixando o meandro antigo abandonado e fechado como um lago em forma de U. Um braço morto ou meandro abandonado ou lago em ferradura (oxbow lake em língua inglesa).
Por este motivo consegue-se perceber se uma planície aluvionar é recente ou mais antiga. A presença de meandros é um dos factores que atesta para este facto

Obtida de (visit link)
Existem dois tipos de meandros, os meandros encaixados ou de vale (cujo traçado, sempre amplo, inclui a forma do vale, isto é, o carácter sinuoso do leito resulta do mesmo traçado do vale) e os meandros divagantes ou de planície (igualmente amplos masinstalados nas grandes planícies de inundação, podendo aí divagar, isto é, alterar o seu traçado, exagerando as curvas que o rio descreve e abandonando outras). Os geólogos não sabem bem ainda porque é que surgem estes dois padrões mas sabem que a produção de meandros é um fenómeno que se aplica não apenas aos cursos de água mas também a muitos outros tipos de fluxos. Por exemplo, a Corrente do Golfo, uma poderosa corrente oceânica existente no Atlântico Norte ocidental, apresenta meandros. As escoadas de lava terrestres formam meandros e os planetólogos descobriram meandros nos leitos secos e nas escoadas de lava em Marte e recentemente, nas escoadas de lava em Vénus.

Os meandros divagantes, como o próprio nome indica, migram ao longo de períodos de muitos anos, erodindo as margens côncavas, onde a corrente é mais forte . Os meandros mudam de posição de um lado para o outro e também para jusante, num movimento serpenteante. À medida que as margens côncavas são erodidas, são depositados aluviões nas margens convexas, onde a corrente é mais fraca, formando barras arenosas denominadas de point bars. A migração pode ser rápida: alguns meandros do Rio Mississipi deslocam-se cerca de 20 metros por ano. À medida que os meandros divagam, as point bars também migram, acumulando areia e silte sobre a parte da planície aluvial pela qual o canal migrou. Os meandros têm sempre tendência a acentuarem-se e a exagerar. Deste modo, à medida que os meandros migram, por vezes de modo desigual, as curvas que descrevem acabam por coalescer devido ao exagero da sua curvatura, geralmente, durante uma grande inundação. O rio fica, assim, com um troço mais curto. No seu anterior percurso, agora abandonado, o rio deixa uma curva preenchida por água parada, ocasionalmente inundada em períodos de cheia, sujeita a sedimentação fina por decantação dos materiais em suspensão na água. Esta curva denomina-se meandro abandonado ou braço morto ou, ainda, lago em ferradura. Alguns rios portugueses podem servir de exemplo a este aspecto do traçado do rio, como alguns troços dos rios Douro, Mondego, Alva, Ceira, Zêzere, Mira e Guadiana, com meandros encaixados, e troços dos rios Mondego, Tejo e Guadiana com meandros divagantes nas suas planícies aluviais. São, porém, formas modestas quando comparadas, por exemplo, com os grandiosos meandros encaixados do Rio San Juan, no Utah, (EUA), ou do Rio Mosa, na Bélgica, e com os vastos e complexos meandros divagantes (e braços mortos ainda reconhecíveis) das planícies aluviais do Danúbio, na Hungria, do Mississipi, nos Estados Unidos, do Amazonas, no Brasil ou do Sena, em Paris.

Chegados ao GZ vão poder responder a umas perguntas muito simples:

1-Como se chama a forma do Meandro que avistam?
2- Do GZ conseguem ver a erosão acentuada na margem externa do meandro?
3- Na margem interior existe acumulação de sedimento?
4- Conseguem ver algum lago em U?

-Se puderem tirem uma ou mais fotos ao "Meandro do Zêzere" e coloquem no vosso log! (esta tarefa é OPCIONAL)

A deslocação vai valer a pena, visto o GZ ter uma cache(Tradicional) e estar inserida num percurso "Geopasseio" de aproximadamente 30Km.
O acesso ao Gz é facil e até um cachemobil "normal" chega lá facilmente(com algum cuidado).

Additional Hints (No hints available.)