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A família Cuco Traditional Geocache

This cache has been archived.

CPD_Team: Derivado a problemas pessoais, não vou conseguir fazer mais a manutenção desta cache, por isso vou arquivá-la.

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Hidden : 1/5/2013
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


Cuculidae (ou Cuco)
Embora, em muitos locais, seja aguardado ansiosamente como um sinal da chegada da Primavera, o canto do Cuco não é um bom presságio para muitas aves. É que o Cuco é um parasita, que utiliza ninhos alheios para pôr os seus ovos.
Os Cucos são uma espécie promíscua, ou seja, as fêmeas e os machos acasalam com vários indivíduos. No início da estação, as fêmeas procuram ativamente ninhos para parasitarem. Uma vez selecionado o ninho, a fêmea espera uma ausência dos progenitores para dele se acercar, pondo lá um ovo. Ao espalhar os seus ovos por diferentes ninhos, os Cucos asseguram uma maior probabilidade de pelo menos algum deles ter sucesso.
Os Cucos possuem patas bem adaptadas para poderem segurar-se bem em ninhos que não foram feitos para aves da sua dimensão e a casca dos seus ovos é particularmente resistente, para que possam ser largados de alto, sem se partirem. Após a postura, a fêmea de Cuco retira um dos ovos ou crias que já ocupam o ninho, e ingere-o. Frequentemente, os ovos dos Cucos assemelham-se no padrão aos das espécies que parasitam.

A família Cuco
Esta é a História de uma família cuja alcunha tem algo de peculiar e que floresceu na agora designada Rua dos Moinhos, situada na localidade de S. Simão de Litém.
Filho de Manuel António e de Maria de Jesus, Manuel António Costa, o atual patriarca da família nasceu a 24 de Janeiro de 1922, na casa onde sempre viveu.
Os seus pais eram agricultores e teve apenas 1 irmão, que faleceu á nascença.
Aos 14 anos foi trabalhar para Ponte de Soure (Alentejo), na ceifa. Com essa mesma idade começou a namorar com uma prima de 12 anos de idade, que vivia nas Boldrarias (terra vizinha, separada apenas pelo rio).
Depois da ceifa foi para a CP, como servente de pedreiro, trabalhando na linha ou a substituir as guardas quando elas tiravam os 30 dias de licença de maternidade.
Aos 21 anos foi para a tropa onde tirou o curso de eletricista. Quando ele partiu para a tropa, a namorada trocou-o por outro companheiro e ele viu-se sozinho. Esteve 30 meses na tropa, 15 meses nos açores e 15 meses no continente.

Quando voltou, viu ser instalada pela 1ª vez eletricidade na freguesia vizinha de Albergaria dos Doze. Mais tarde, Manuel conseguiu trabalho na EDP. Foi muito fácil, pois não havia mais ninguém nas redondezas que soubesse tanto de eletricidade como ele. No entanto, foi difícil ter eletricidade na sua terra e ele acabou se tornar “o dono da eletricidade de S. Simão”. Curiosamente, ele comprou um rádio na terra vizinha e trouxe-o para sua casa. Ao ver que as pessoas se começavam a juntar ali, ele aproveitou e abriu uma taberna e posteriormente um mini-mercado que servia tanto as pessoas da localidade como os muitos trabalhadores da CP que vinham frequentemente reparar as linhas férreas que passam ali mesmo ao lado.
Casou a 18-11-1947 com Maria do Carmo. Eles já se conheciam da doutrina, e o casamento foi celebrado tão rápido quanto o início do relacionamento. Infelizmente, em 2006, Maria do Carmo faleceu. O seu casamento durou 59 anos e ainda tivemos a sorte de celebrar as suas bodas de ouro. Tiveram 6 filhos e diz ele, ““se não tivesse filhos não valia a pena andar no mundo! Quem não tinha filhos era quem padecia de alguma doença! Antigamente tinham mais filhos porque havia mais vagar! E não havia computador”. Dos seus 6 filhos, um faleceu ainda em pequenino, vítima da febre. Mas contam-se os outros 5: Fernando, António, Cesaltina, Agostinho e José. Os filhos deram origem aos netos, que por conseguinte lhe trouxeram os bisnetos, com os quais se contabilizam já cerca de 40 familiares diretos! Contam-se na família os engenheiros, advogadas, professores, licenciados e mestres, os familiares que partiram para a França, Suíça e até para Inglaterra em busca de um futuro melhor.

A Alcunha Diz-se que há muitos anos, o tio-avô de Manuel António casou com uma senhora da terra. Ao fim de uns anos, ele faleceu, deixando a esposa e os filhos. Como era tradição na época, caso o falecido tivesse um irmão solteiro, este deveria casar com a viúva, assegurando assim o seu futuro e o dos seus filhos. Ora o irmão dele (avô de Manuel) era emigrante no Brasil e viajou para cá, com a sua melhor roupa, um fato castanho conjugado com sapato branco, para fazer boa figura junto da viúva. Ao vê-lo chegar cá, alguém comentou: “Olha para ele, com o seu fato novo, parece mesmo um cuco!” E assim, ele ficou conhecido pelo “Cuco”, alcunha que foi passando aos seus descendentes, ano após ano.
Toda a família é hoje conhecida pela alcunha “o Cuco”, uns mais do que outros. Não poderia deixar de mencionar Agostinho “Cuco”, que manteve a alcunha da família na sua profissão, na qual muitos apenas o conhecem pelo “Cuco”.
A CACHE
Está localizada no terreno de um membro desta família. Foi colocada com o seu consentimento, mas pedimos a todos os visitantes que tenham o máximo de cuidado para minimizar todo o tipo de danos no local. Deixem tudo como está e respeitem a natureza. Ali perto poderão ver o que resta de um antigo parque de merendas, criado pelos habitantes do “Canto da Mata”, onde se faziam grandes festas e convívios entre amigos. Pedimos que tenham cuidado a abrir a cache para não a destruir. Não é preciso forçar nada!

O container contém stashnote e logbook.
Levem material de escrita.
Divirtam-se e boas cachadas.
Não mudem o container se sítio por favor, deixem tudo como encontraram.


PÓDIO

Additional Hints (Decrypt)

Nf pbbeqranqnf rfgãb hz obpnqb nsnfgnqnf cbe pnhfn qnf áeiberf, cbe vffb ngraçãb à qvpn. Qvpn: Freá hz avaub qr phpbf? Noer-zr cbe pvzn r pbz wrvgb.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)