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Fungalvaz Multi-cache

Hidden : 12/31/2012
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


Fungalvaz

Um pouco da sua história...
 


Fungalvaz é uma terra muito antiga.
Pela sua configuração, tudo indica ter sido um Castro ( terra cercada por muralhas, muito antes de aparecerem os castelos) . Terá então, havido uma povoação fortificada, pois tem duas ruas paralelas, e três que as ligam entre si, o que confirma o que atrás se diz.
Tanto do nascente, como do poente existem linhas rectilíneas em ribanceira, ao que deixam poucas dúvidas, quanto ao terem existido ali muralhas. Estas linhas começam na direcção da Capela, pela parte de trás das casas e seguem até à saída da povoação do lado dos Fagulhos.
As muralhas terão sido destruídas, quando começaram a explorar a água no vale da ribeira, para empedrarem os poços.
Nesta zona, havia mais dois Castros e muito perto de Fungalvaz. O Castro do Zambujal, no monte por cima da Fórnea, onde são bem visíveis os restos das Muralhas; e o Castro no Cabeço conhecido por CRUTO, a quem D. Afonso Henriques chamou CASTELO DO CARRAPATOSO, quando deu o limite ao termo de Leiria.
O termo de Leiria passava mesmo aqui na nossa zona, vinha da fonte de Santis, a actual Azulada, passava pelo caminho do Vale Palheiro, depois subia a serra, ia passar junto do dito Castelo, seguia na direcção do Porto de Ourém ( Estremadoiro- Chão de Maçãs) e dali á ribeira de Litém, até ao seu destino.
Diz-se ainda que, sobre a ribeira de Fungalvaz, entre esta localidade e Chão de Maçãs, foi passagem de via Romana e de estrada medieval como atrás se referiu, e ainda que nesse tal Castelo do Cruto, foram recolhidos restos de cerâmica romana e um instrumento de pedra polida.
 

 
A Capela da aldeia
A Capela pertenceu à Irmandade da Confraria. Dizem ser das mais antigas, que há por estes sítios, não se sabe a sua fundação, por se ter queimado o seu Cartório, há muitos anos. Dizem também que, foi Sagrada, por alguns indícios, que nela se viam, o caso de algumas cruzes que se achavam esculpidas nas paredes.
Porém, actualmente, nada tem da sua antiguidade, está totalmente modificada, devido ás obras de melhoramento que tem sofrido. O seu último restauro foi em 1980, sendo pintada recentemente, por ocasião da Visita Pascal ( Páscoa de 2003 ).
A sua Padroeira é Nossa Senhora das Graças.
 

 
Confraria de Fungalvaz

As primeiras Confrarias datam do século XII, época de grande agitação e insegurança, de momentos conturbantes, devido ás conquistas do Território; assim as populações mais isoladas precisavam, sobretudo de solidariedade e assistência face á desgraça. Não havia qualquer sistema de efectiva regulação da vida social, por isso as Confrarias acabavam por constituir, talvez as primeiras tentativas de reorganização das comunidades mais afastadas dos aglomerados urbanos.
A sua instituição era um acto autónomo dos habitantes, e eram erigidos fora da iniciativa das hierarquias eclesiásticas. Em Fungalvaz, surge assim, tanto quanto se sabe, a mais antiga Confraria do concelho de Torres Novas e uma das poucas conhecidas, remontando ao século XII.
Nesta altura, época medieval, a visão do mundo era fundamental religiosa, cristã, no nosso caso. Natural, pois, que as formas de associação popular, evocassem o Cristianismo e os seus valores como justificação da sua instituição existência.
 


No caso de Fungalvaz, era S. Maria a Padroeira da Irmandade . Logo no termo de abertura do texto do Compromisso, se refere a consagração a “ Santa Maria sua Mãe, a qual tomamos por Padroeira”.
A primeira Cláusula do Termo, regista o vínculo colectivo que ligará os Confrades da Confraria, mandando que “ um ame o outro irmamente e que lhe socorra quando lhe for mester e que o ajude quando puder”.
O texto regula também as condições de entrada na Confraria, fazendo distinção entre solteiros e casados; enquanto que o “Confrade casado paga um real e um alqueire de trigo, o solteiro pagará apenas metade desses bens.”
Depois segue-se uma série de disposições, que visam a ajuda colectiva, em caso de dificuldades várias que acometam um membro da Confraria.
 

 
Apeadeiro

 

O Apeadeiro situa-se junto à localidade de Fungalvaz, podendo ser acedido pela Rua dos Vales.

Este apeadeiro insere-se no lanço entre Entroncamento e Soure da Linha do Norte, que abriu à exploração em 22 de Maio de 1864.

Esta interface entrou ao serviço no dia 23 de Maio de 1955, com a categoria de apeadeiro; o primeiro comboio a parar ali foi o rápido da manhã, tendo desembarcado o chefe da 4.ª Circunscrição da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, Daniel Cohen, e o presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, Alves Vieira. Foram recebidos na gare por uma multidão, e por representantes das Juntas de Freguesia de Assentiz e Beselga.

 
A CACHE
Para encontrar o container final tem que fazer os seguinte pontos:

No 1º ponto retitar a data da recontrução da Igreja.
O valor A é referente aos dois ultimos números do ano.

No 2º Ponto retirar a data de inauguração do recinto desportivo (campo de futsal) da Casa Recriativa e Cultural de Fungalvaz (CRCF).
O valor B é referente ao dia.
O valor C é referente ao mês.
O valor D é referente aos dois primeiros números do ano.
O valor E é referente aos dois últimos números do ano.
 


Coordenadas finais:


N 39.(60-B).(333-D+E) W 008.(26+C).(842+A)
 

O container contém stashnote e logbook.
Levem material de escrita.
Divirtam-se e boas cachadas.
Não mudem o container se sítio por favor, deixem tudo como encontraram.
 
PÓDIO

Additional Hints (Decrypt)

Rfpbaqvqn cryn anghermn.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)