Skip to content

Lapa da Cerejeira EarthCache

Hidden : 12/2/2012
Difficulty:
4.5 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


Official EarthCache A Lapa da Cerejeira está localizada em pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC), mais precisamente na Serra de Santo António. Trata-se de uma cavidade de grandes dimensões de desenvolvimento horizontal após o “poço central”. A entrada na cavidade processa-se por um abatimento de parte lateral da sala. A lapa possui um grande cone de dejeção onde a luz penetra com intensidade durante o dia, tornando a sala bem iluminada e esplêndida de verde e frescura.

Definição de Gruta / Lapa

Gruta é toda a cavidade natural rochosa com dimensões que permitam acesso a seres humanos. Em alguns casos essas cavidades também podem ser chamadas de lapas, cavernas (do latim cavus, buraco), algares, tocas ou abismos. As lapas podem ter desenvolvimento horizontal ou vertical em forma de galerias e salões. Ocorrem com maior frequência em terrenos formados por rochas sedimentares, mas também em rochas ígneas e metamórficas, além de recifes de coral. São originárias de uma série de processos geológicos que podem envolver uma combinação de transformações químicas, tectónicas, biológicas e atmosféricas. As grutas são estudadas pela espeleologia, uma ciência multidisciplinar que envolve diversos ramos do conhecimento, como a geologia, hidrologia, biologia, paleontologia e arqueologia.

Formação e Génese da Gruta / Lapa

De acordo com a sua formação, as grutas dividem-se em dois grupos: Primárias e as Secundárias.

São grutas primárias aquelas cuja formação é contemporânea à formação da rocha que a abriga. Grutas secundárias são aquelas que se originam após a formação da rocha que as abriga.

Grutas Cársicas

O processo mais frequente de formação de grutas é a dissolução da rocha pela água da chuva ou de rios, um processo também chamado de carsificação. Este processo ocorre num tipo de paisagem chamado carso ou sistema cársico, terrenos constituídos predominantemente por rochas solúveis, principalmente as carbonáticas (calcário, mármore e dolomitos) ou outros evaporitos, como gipsita. 

A Espeleogénese

Fase inicial:

A rocha calcária possui diversas fendas e fraturas por onde as águas superficiais escorrem em direção ao lençol freático. O processo de carsificação ou dissolução química é resultado da combinação da água da chuva ou de rios superficiais com o dióxido de carbono (CO2) proveniente da atmosfera ou das raízes da vegetação. O resultado é uma solução de ácido carbónico (H2CO3), ou água ácida, que corrói e dissolve os minerais das rochas.

H2O + CO2 ------------> H2CO3

(água + dióxido de carbono = ácido carbónico)


O escoamento da água ácida ocorre preferencialmente pelas fendas e planos de
 estratificação. Os minerais removidos combinam-se ao ácido presente na água e são arrastados para rios subterrâneos ou para camadas geológicas mais baixas, onde se podem sedimentar novamente.

Fase intermédia:

Ao atravessar o solo a água vai reagir com os componentes húmicos (ácidos húmicos) que derivam da decomposição da matéria orgânica vegetal, ficando ainda mais ácida. A partir do ponto em que a água começa o seu percurso para o interior da rocha até entrar na rede de fracturação, propriamente dita, começam a ocorrer as reações de alteração com a rocha carbonatada:

CaCO3 + H2O + CO2 -------------> Ca(HCO3)2

(calcite + água + dióxido de carbono = bicarbonato de cálcio)

A água corrói e carrega os sais removidos da rocha, formando galerias ao longo de fraturas e camadas de estratificação.

O rio superficial pode se tornar subterrâneo após a formação de um sumidouro e deixa um vale seco no terreno por onde corria. Quando o nível freático baixa naturalmente devido à dissolução e aumento de permeabilidade de camadas inferiores, as galerias formadas esvaziam-se. Em muitos casos, tetos que eram sustentados pela pressão da água podem-se desmoronar, formando grandes salões de abatimento. Estes desmoronamentos podem levar ao rebaixamento do solo acima dos salões, o que cria dolinas de colapso (dolina de abatimento). Em alguns casos, essas dolinas abrem-se totalmente até o nível da sala, resultando numa entrada da gruta (dolina-algar).

Fase avançada:

O nível freático rebaixado deixa as galerias secas. O teto em alguns troços cede, formando salas de abatimento que ficam cheias de detritos. O solo da superfície baixa sobre os pontos em que ocorreram colapsos (dolinas de abatimento) ou pela dissolução do solo (dolinas de subsidência). Espeleotemas começam a formar-se nas galerias e salas.

A carsificação nessas galerias passa a ser construtiva, ou seja, a sedimentação dos minerais dissolvidos na água passa a construir formações no interior da caverna. Quando a água atinge as galerias secas através de fendas ou pela porosidade difusa das rochas (exsudação), o gás carbónico é libertado para a atmosfera e a calcite ou outros minerais dissolvidos precipitam-se, criando formações de grande beleza, chamadas coletivamente de espeleotemas.

Atendendo ao processo químico que lhes dá origem, os espeleotemas resultam da seguinte reação química:

Ca(HCO3)2 <-------------> CaCO3 + H2O + CO2

(bicarbonato de cálcio = calcite + água (evaporação) + dióxido de carbono (libertação para a atmosfera))

Embora haja grutas formadas de diversas rochas carbonatadas, as rochas calcárias são mais estáveis e resistem mais a desabamentos que as dolomitas ou gipsitas. Por essa razão a maior parte das grutas de dissolução existentes atualmente são calcárias.

Definitions of 'Lapa' or Cave

The grotto is all natural rock cavity dimensions that allow access to human beings. In some cases these cavities can also be referred as lapas, caves (from latin cavus, hole), dens, burrows or chasms.

Limpets can have horizontal or vertical development in the form of galleries and halls. Occur more frequently on land formed by sedimentary rocks, but also in igneous rocks and metamorphic rocks and coral reefs. Originate from a series of geological processes that can involve a combination of tectonic, chemical transformations, atmospheric and biological. The caves are studied by speleology, a multidisciplinary science that involves the various branches of knowledge, such as geology, hydrology, biology, paleontology and archaeology.

Formation of 'Lapa'

In accordance with their training, the caves are divided into two groups: Primary and secondary.
The primary caves are those whose training is contemporary to the formation of rock that the houses. Secondary caves are those that originate following the formation of the rock that the houses.

Karst Caves

The most frequent process of formation of caves is the dissolution of the rock by water from rain or rivers, a process also referred to as carsificação. This process occurs in a type of landscape called carso or Karst system, land made up predominantly of soluble rocks, mainly the carbonate (limestone, marble and dolomite) or other evaporites, such as gypsum.

The Espeleogénese

Initial phase:

The limestone has many cracks and fractures where surface water seeps into the groundwater.

The process of carsificação or chemical dissolution is the result of the combination of rainwater or surface rivers with carbon dioxide (CO2) from the atmosphere or from the roots of vegetation. The result is a solution of carbonic acid (H2CO3), or acidic water, which corrodes and dissolves the minerals of the rocks.

H2O + CO2 ------------> H2CO3

(water+ carbon dioxide = carbonic acid) 

The acidic water seepage occurs preferentially by cracks and laminating plans. The minerals removed combine the acid present in the water and are dragged into underground rivers or to lower geological layers, where one can settle again.

Intermediate phase:

While going through the ground water will react with humic components (humic acids) that derive from the decomposition of organic matter, getting even more acidic. From the point at which water begins its journey to the interior of the rock to join the network of CHALCOLITHIC funerary contexts, itself, begin to change reactions occur with the soda Rock:

CaCO3 + H2O + CO2 -------------> Ca(HCO3)2

(calcite + water + carbon dioxide = calcium bicarbonate)

Water erodes and carries the salts removed from the rock, forming galleries along fractures and laminating layers.

The shallow river can become underground after the formation of a sinkhole and leaves a dry Valley on the ground where it ran.

When the low water table level naturally due to dissolution and increased permeability of the lower layers, the galleries formed empty. in many cases, ceilings that were sustained by water pressure can collapse, forming large halls of rebate. These landslides can lead to demotion from the ground up of the salons, which creates collapse dolines (dolina of rebate). In some cases, these sinkholes open up fully until the level of the room, resulting in a cave entrance (dolina-algar).

Advanced stage:

The groundwater level lowered galleries dried leaves. The ceiling in some sections yields, forming rebate rooms that are filled with debris. The soil surface low on the points where breakdowns occurred (collapse dolines) or the dissolution of soil (subsidence sinkholes). Speleothems begin to form in the galleries and halls.

The carsificação these galleries becomes constructively, or sedimentation of the minerals dissolved in the water starts to build formations inside the cavern. When the water reaches the galleries droughts through cracks or by diffuse porosity rocks (exudate), carbon dioxide is released into the atmosphere and dissolved calcite or other minerals precipitate, creating formations of great beauty, collectively called speleothems.

Given the chemical process that gives rise to the result of speleothems following chemical reaction:

Ca(HCO3)2 <-------------> CaCO3 + H2O + CO2

(calcium bicarbonate = calcite + water (evaporation) + carbon dioxide (release into the atmosphere))

Although there are several caves formed carbonate rocks, limestone rocks are more stable and more resistant to collapse the Dolomites or gypsum.

For this reason most of the caves are now dissolving existing limestone.

Como registar esta Earthcache? / How to Claim this Earthcache?

Para reclamar esta Earthcache, necessitamos que nos remeta um mail, através do nosso perfil, com as respostas corretas às questões que se seguem:

  1. A Lapa/Gruta em questão é uma gruta de que tipo, primária ou secundária?
  2. Atendendo ao processo químico que dá origem aos espeleotemas, estes resultam de uma reação química, enunciada anteriormente (fase avançada da espeleogénese). Qual a relação desta reação química com a da fase intermédia?
  3. Identifique o material geológico e sua cor, que se apresenta na parte superior do “portal', à entrada da lapa.
  4. Estime a altura (em metros), da abertura do “poço” vertical, aberto, que introduz luz no interior da lapa.

Envie, por mail, as vossas respostas que, com a brevidade possível, lhe daremos a permissão para logar a cache. Embora não seja obrigatório, ao registares o teu found deverás anexar foto da lapa.Se os requisitos anteriores não forem atendidos, o seu registo poderá ser suprimido!  

To claim this Earthcache, you need to send us an mail via our profile with the correct answers to the questions that follow:

  1. The Lapa concerned it is a primary or secondary grotto?
  2. Given the chemical process that gives rise to speleothems, these result from a chemical reaction, as stated earlier (advanced stage of speleogenesis). What is the relationship of this chemical reaction with the intermediate stage?
  3. Identify the geological material and its colour, which appears at the top of the 'portal', into the footwall.
  4. Estimate the height (in meters), the opening of the 'pit' vertical, open, introducing light within the footwall.

Send by mail your answers that, as soon as possible, we'll give you the permission to log the cache. Although not required, to register your found you will attach photo of lapa. If the previous requirements are not met, your record will be deleted!

Fontes web:

WIKIPÉDIA: http://pt.wikipedia.org/wiki/Caverna
INEG: http://www.lneg.pt/CienciaParaTodos/dossiers/planeta_terra/espeleologia

NALGA: Núcleo dos amigos das lapas, grutas e algares: http://nalga.wordpress.com/

 

 

Acesso e Recomendações

 

Para chegar ao “ground” zero, deverá estacionar a sua viatura, próximo da “Pizzaria Vieira” (do lado direito), no waypoint referenciado para o efeito. A partir do local de estacionamento o caminho deixa de ser em asfalto, passando a ser um pouco irregular em pedra e terra batida.

Esta lapa está situada em terreno particular, e é pertença do Sr. Augusto Frazão, que a zela há algumas décadas, e que nos forneceu autorização para que visitem a mesma. Assim, solicitamos a vossa melhor atenção e cuidado, para com a lapa e a respetiva propriedade, respeitando as condições existentes!

 

Recomendamos bastante cuidado perto do ponto zero, dada a proximidade da Lapa, mantenha uma boa margem de segurança e NÃO SAIA DOS TRILHOS PISADOS.

 

Não polua, e se possível faça CITO!

 

 

Esperamos que apreciem este belíssimo fenómeno natural, mantendo o mesmo limpo e cuidado tal como o gostaríamos de voltar a encontrar!

 

VIDEOS:

"Lapa de Cerejeira" por Gil Reis

NOISERV na "Lapa da Cerejeira"

Additional Hints (No hints available.)