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Fábrica da Cortiça Robinson Traditional Geocache

This cache has been archived.

btreviewer: Esta cache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante as situações relatadas. Relembro a secção das guidelines sobre a manutenção http://www.geocaching.com/about/guidelines.aspx#cachemaintenance :

[quote]
Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Por causa do esforço requerido para manter uma geocache, por favor coloque geocaches físicas no seu espaço habitual de geocaching e não em sítios para onde costuma viajar. Geocaches colocadas durante viagens não serão muito provavelmente publicadas a menos que possa fornecer um plano de manutenção adequado. Este plano deve permitir uma resposta rápida a problemas reportados, e deverá incluir o Nome de Utilizador de um geocacher local que irá tomar conta dos problemas de manutenção na sua ausência. [/quote]

Como owner, se tiver planos para recolocar a cache, por favor, contacte-me por [url=http://www.geocaching.com/email/?u=btreviewer]e-mail[/url].

Lembro que a eventual reactivação desta cache passará pelo mesmo processo de análise como se fosse uma nova cache, com todas as implicações que as guidelines actuais indicam.

Se no local existe algum container, por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Obrigado

[b] btreviewer [/b]
Geocaching.com Volunteer Cache Reviewer

[url=http://support.groundspeak.com/index.php?pg=kb.page&id=77][i][b]Work with the reviewer, not against him.[/b][/i][/url]

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Hidden : 12/2/2012
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


[PT] Situada numa zona alta de Portalegre, a corticeira Robinson é, ainda hoje, um símbolo desta cidade não só pela riqueza histórica mas também pelo que representou outrora empregando centenas de famílias portalegrenses.


[EN] Placed at one of the highest points of Portalegre, this cork factory is a symbol of this city not only because historical richness but also for what she represented in the past, employing hundreds of families.


 




Síntese Histórica


As primeiras referências escritas acerca da existência de uma unidade transformadora de cortiça em Portalegre remontam ao ano de 1835. Segundo estas, um inglês chamado Thomaz Reynolds, explorava até então uma pequena fábrica de cortiça dedicada à produção de rolhas devido ao elevado consumo de Vinho do Porto em Inglaterra, pois este passou a ser engarrafado, exigindo novas formas de ser preservado pelo maior tempo possível, e com maior qualidade.

Por esta altura, um cidadão inglês chamado George Robinson, rumava a estas paragens para se documentar mais profundamente sobre a matéria-prima que há algum tempo vinha processando em Halifax, Inglaterra.

 


George Robinson

 
George Robison, rapidamente se afeiçoou aos costumes portalegrenses e decidiu fixar-se com a família nesta cidade. Assim, adquiriu a sua primeira casa no sítio da Boavista, e nas suas traseiras instalou o primeiro núcleo de produção de rolhas.

 


Corticeira

 
Em 1840 decide então adquirir ao seu conterrâneo Reynolds o direito de exploração da pequena fábrica de cortiça, edificada no então extinto Convento de S. Francisco. Robinson rapidamente faz progredir a sua atividade, adquirindo extensas áreas de montado, estabelecendo contratos de 50 anos para tiragem de cortiça, implementando novos conceitos de industrialização e instalando novas tecnologias até então desconhecidas no meio corticeiro. A pequena unidade fabril rapidamente se transforma num importante centro corticeiro.

Apesar disto, será o seu filho George Wheelhouse Robinson a figura mais marcante desta fábrica de cortiça, que entretanto já empregava cerca de 560 operários. 

 


George Wheelhouse Robinson

 
Com um carácter e uma personalidade fora do comum, o jovem Robinson introduz profundas alterações tecnológicas e melhora a produtividade, alargando inclusive a sua atividade industrial ao país vizinho adquirindo diversas fábricas em San Vicente de Alcântara.

Quem o recorda diz "Ele (George W. Robison) educou de tal forma os seus operários, que se tornou digno de todo o respeito e da maior amizade. Em cada operário o sr. Robinson tinha um servo fiel e um amigo sincero, isto meus senhores por que ele era bom, porque garantiu sempre aos seus operários a máxima liberdade de consciência".

 

 

Apesar de toda a inovação, a produção mecânica de rolhas era residual no conjunto da atividade, sendo a ela destinada a matéria-prima de pior qualidade, uma vez que o fabrico manual era mais versátil no aproveitamento das melhores partes dos quadrados de cortiça, além de que, segundo o representante da empresa, estas eram melhor aceites pelos mercados de exportação.

Em 1900, a “Fábrica da Rolha” como então era conhecida, concentrava mais de 2000 trabalhadores.

 


Publicidade à máquina de processar as rolhas

 
Wheelhouse cria o primeiro sindicato operário da história da atividade corticeira, uma creche para os filhos dos operários e a cooperativa de abastecimento operária. Patrocina sistemáticas atividades anónimas de apoio aos mais necessitados e está na origem da Associação de Bombeiros de Portalegre, fundada em 1899. Em 1903 funda a sua própria Corporação de Bombeiros Privativos que perdura até aos dias de hoje.

 


 
Wheelhouse morre em Janeiro de 1932 e seguem-se anos difíceis. A perturbação trazida à Europa pela II Guerra Mundial e a postura pseudo-neutral do governo salazarista, terão tido o seu contributo no agudizar das dificuldades, chegando a fábrica a encerrar por um período de 3 anos. Em 1942 os herdeiros da casa Robinson vêem-se na obrigação de se desfazer da centenária fábrica a um grupo português que, respeitosamente, conserva a sua denominação de origem.

Seguem-se anos de recuperação da vitalidade produtiva e comercial para a fábrica, iniciando-se a produção de vários artigos, com especial destaque para os aglomerados branco e negro, registando um enorme sucesso e chegando a ter clientes em países como os EU, Japão e Rússia. A qualidade do aglomerado negro produzido naquela época é, ainda hoje, evidenciada na maioria das referências à fábrica, chegando este a ser encomendado pela NASA para o revestimento dos seus foguetões devido à sua enorme resistência às altíssimas temperaturas a que era exposto.
 

Anúncio publicitário de 1955
 

A década de 80 clama por mudanças estruturais que acabam por não acontecer com a profundidade necessária e desejada. Nos anos 90, apesar da debilidade óbvia, subsiste um espaço comercial no universo dos produtos corticeiros que viabiliza o prosseguimento da atividade corticeira sob a nova designação "Robinson Indústria Aglomerados de Cortiça", tendo sido transferida para as instalações da ex-"Johnson Controls".
Mas a 9 de Julho de 2009, é decretada insolvência da "Robinson Indústria Aglomerados de Cortiça" por acumulação de dívidas ao fisco e segurança social, lançando no desemprego cerca de 150 trabalhadores.

 

Pequenos recortes de jornais locais

 
Na impossibilidade de recuperar a Robinson e com o objetivo de aproveitar o “know how” de mais de cem anos de experiência e de não perder a importante carteira de clientes no mercado internacional, em 2010 surge a RobcorK, uma nova fábrica da cortiça, também em Portalegre e emprega grande parte destes trabalhadores da "Fábrica Robinson".

A fábrica em si ainda hoje trabalha, embora a baixo ritmo mas as suas imponentes chaminés ficarão para sempre ligadas ao perfil e à imagem da cidade de Portalegre.
Para trás ficam mais de 160 anos de história que interessa estudar e preservar do ponto de vista social e arqueológico-industrial.

 

Fundação Robinson


Recentemente foi criada a Fundação Robinson, que "pretende manter os 7 hectares que possui e usá-los para acolher as instituições culturais da cidade desde o teatro ao rancho folclórico, manter a memória coletiva, preservar e mostrar o seu riquíssimo património arqueológico, único no mundo".

Atualmente é possível visitar o museu da cortiça de Portalegre, integrado no emblemático local da fábrica, que procura salvaguardar a sua memória contendo documentos, máquinas e produtos desde a sua fundação. Não deixem de o visitar!



                    


Alguns exemplos do que poderá encontrar no Museu da Cortiça

 
See full translation




In 1847 George Robinson bought a small cork factory in Portalegre, which an englishman called Thomaz Reynolds had established around 1835 in the extinct Convent of São Francisco. Robinson, with a remarkable business capacity, quickly improved the factory production establishing new industrial techniques adopted in England. His son, George Wheelhouse Robinson, took the factory around 1890 and acquired facilities in Estremadura, Spain. By 1900, Robinson's factory became the largest cork producers in Portugal and employed around 2000 workers. After George W. Robinson's death, the business was sold but still retained Robinson's name.

Nowadays you can visit the cork museum at emblematic place, where you can find old documents, products and machinery from those successful times.



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Additional Hints (Decrypt)

Zntargvp

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)