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Antigas Casas Florestais - O abandono Multi-cache

This cache has been archived.

Bitaro: Esta geocache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante uma situação de falta de manutenção.
Relembro a secção das Linhas de Orientação que regulam a manutenção das geocaches:

O dono da geocache é responsável por visitas à localização física.

Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Se no local existe algum recipiente por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Uma vez que se trata de um caso de falta de manutenção a sua geocache não poderá ser desarquivada. Caso submeta uma nova será tido em conta este arquivamento por falta de manutenção.

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Hidden : 10/11/2012
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:


Em locais estratégicos, normalmente rodeados de floresta e de tudo o que de mais natural existia, foram construídas em tempos áureos as casas florestais. Durante décadas, os Guardas-Florestais, actualmente incluídos na GNR, habitavam juntamente com as suas famílias, estas casas tão bem projectadas, construídas e localizadas. Ali viviam e enquanto o pai trabalhava percorrendo toda a sua área geográfica denominado de Cantão, importunando os prevaricadores e conversando com os restantes moradores, a esposa ainda cultivava a horta e fazia a lida de casa, madrugando e despachando os filhos para a escola. Em alguns casos, ainda sobrava tempo para criar uns galos, coelhos e até o porco. As lareiras fantásticas que estas casas possuíam eram um convite à produção de fumeiro, que sabia tão bem comê-lo junto às brasas…
Ah, este fumeiro era defumado com a lenha de árvores que secavam e que existiam nas imediações da casa, bem como de giesta que teimava em invadir estas áreas, mas não conseguia… Ninguém conhecia melhor a área do que o guarda-florestal, pois passava diariamente nos caminhos, via o coelho correr, a árvore crescer, o fogo a surgir e até o criminoso a fugir. Como eram homens à antiga, tinham rigor e funcionavam como “gestores” dessas áreas, embora sujeitos às ordens dos Serviços Florestais, tinham autonomia para deixar que um pobre cortasse dois pinheiros que o vento ou a neve arrancou e os transportasse para casa para aquecer os seus filhos. Desta forma, satisfaziam-se as vontades e necessidades da população e mantinham-se as florestas mais limpas. As próprias pragas florestais como escolitídeos, nemátodo, ou mesmo a processionária, eram controladas indirectamente pelo povo e pelo guarda-florestal. Como esta autoridade se deslocava a pé (e não tinha ajudas de custo, subsídio de deslocação, nem motorista), para além de não poluir o ambiente, o “potencial prevaricador” estava constantemente com receio de ser surpreendido pelo conhecimento e astúcia destes homens. Também na fiscalização da caça e da pesca, o guarda-florestal podia aparecer a qualquer momento e isso causava algum incómodo a quem estivesse a transgredir. O guarda, dada a sua simples natureza, tanto poderia aparecer e apreender todo o material de caça/pesca, caso a situação a isso obrigasse, como poderia ajudar o caçador ou pescador a acabar com a sua merenda e cantil de vinho. Mais tarde, o nosso (des)governo optou por concentrar os guardas em equipas agora integradas na GNR, fazendo assim, todo o trabalho e fiscalização ligado à fileira florestal (???). Estas casas eram, e são ainda hoje de uma construção interessante e dada a sua localização, deveria ser pensado um aproveitamento para elas, isto, antes de as deixar ao total abandono e à vontade voraz de inúmeros energúmenos que existem por todo o lado apenas para destruir. A maioria destas, encontram-se vandalizadas, sem janelas, portas nem telhado. Algumas até foram queimadas. Porquê? Não sei, assim como também não encontro motivos suficientes para justificar a vida de quem fez tal serviço. Felizmente, existem algumas que foram restauradas para diversos fins, principalmente, para o turismo, só que são muito poucas e nenhuma neste concelho. Em tempo de crise, muitos portugueses optariam por um convívio pleno com a natureza, se estas casas estivessem restauradas e com condições de serem alugadas a preços simbólicos.
As associações de caçadores e pescadores também poderiam ter as suas sedes aqui instaladas, com condições tais, que permitissem grupos de caçadores que frequentassem essas áreas, a usufruir das mesmas ou apenas para se recolherem em dias rigorosos de Inverno. Permitiriam também o acolhimento de campistas, caminheiros, ou simples amantes da natureza. Estas casas, construídas pelo povo, para o povo, serviriam assim o povo e em todo o país existiria este tipo de infra-estruturas que poderia ser uma boa forma para incrementar nos portugueses, principalmente, nos mais “urbanos” um espírito mais ambientalista e naturalista. Poderiam ainda, servir de apoio aos Bombeiros Voluntários, onde para além de terem algum material de combate, poderiam utilizar como locais de descanso e vigilância. E porque não para apoio a actividades de geocaching? Estimam-se em cerca de 1100 antigas casas de guardas florestais existentes nas áreas protegidas e matas nacionais, destas, apenas cerca de 30 se encontram recuperadas e são utilizadas para turismo da natureza, actividade para a qual foram regulamentadas. A grande maioria está devoluta e apresenta um adiantado estado de degradação A maior parte das casas de guardas florestais encontra-se em ruínas apesar deste património do Estado ter sido convertido, através de legislação em 1999, em casas- abrigo, destinadas a alojar turistas e a promover actividades de contacto com a natureza. O convite é para visitar-mos duas dessas casas, agora ao abandono, pilhadas por várias vezes e que nos fazem pensar no pais em que estamos... A CACHE: Trata-se de uma multi-cache, com uma micro inicial e uma cache final. Na micro-cache encontrará apenas as coordenadas para o próximo waypoint. O trajecto poderá ser feito a pé, cerca de 4 KM, mas poderá optar por viatura entre os pontos.
Aproveite para ver a fauna e flora da serra, aprecie as barragens, o cheiro puro da natureza, e com alguma sorte, fotografe os veados que proliferam por estas paragens. No verão, mergulhe nas águas cristalinas da Praia fluvial da Louçainha, e aproveite para fazer um piquenique no parque adjacente ás piscinas naturais!... se gostou do desafio, faça desta cache FAVORITA... isso motiva-nos para o próximo projeto... que vai ser... DEMAIS!!!

Additional Hints (Decrypt)

1- Crqen ab zheb. Ab ybpny nffbovr, ireá dhr cbqr nwhqne. 2- Qrageb qb "sbeab", whagb nb gryunqb...

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)