Continuamos a procurar a divindade no Mosteiro de Pitões das Júnias e nos caminhos de Santiago. Defendemos o que somos na ponte da misarela. E aqui, sob a protecção deste castelo, afirmamos que Montalegre se assoma ao Mundo, nas galáxias dos cosmos e nas varandas dos mitos e lendas e se as encontrais e as desejais ela se tornará misteriosa e mágica, para nós verdadeiro pórtico da glória. Não há gente mais valente e presenteira do que esta cá da fronteira do Norte de Portugal, nem tão alegre como a tua ò Montalegre. Gente forte cá do norte, que nada teme afinal. Em Montalegre o meu suave cantinho chamam-lhe, Terra Fria. Alegre e quente e sempre a paz. E Montalegre é a terra da Alegria, guarda avançado des ta lusa terra. Do teu castelo eu vejo das ameias a paisagem que reflui das tuas veias. Sangue heróis vertida em tanta guerra. O teu castelo, quando há noite de luar, vem o céu para o beijar. Lembra-me desse tempo de então aquele coração desta gente do Barroso. Montalegre, Montalegre, Montalegre, monte alegre.