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Abreiro 2 - Ruinas da Ponte do Diabo Traditional Geocache

Hidden : 9/27/2012
Difficulty:
1 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:

A cache tem como objetivo dar a conhecer a antiga ponte medieval do Diabo. O acesso é feito pela antiga estrada (via romana) que tem início junto às ruínas de duas casas, do lado oeste do rio Tua (lado de Abreiro) e termina nas ruínas da ponte do Diabo. Depois pode visitar ainda a fonte do pisco!

Ruinas da Ponte de Abreiro /Ponte do Diabo /Ponte romana
 
A cerca de 2km de Abreiro, na estrada em direção a Vila Flor e a montante da atual ponte sobre o rio Tua, podem observar-se as ruínas de uma ponte da idade média de grande dimensão, não só em comprimento mas também em altura, que seria constituída por um tabuleiro horizontal ou de cavalete assente sobre três arcos que foram derrubados durante as cheias de 1909. Subsistem as ruínas dos encontros nas duas margens, bem como, dos dois pegões reforçados por contrafortes com talhantes e talha-mares triangulares. O aparelho é de silhares de granito siglados de pequena dimensão. Na base dos arcos observam-se dois níveis de séries de buracos para apoio dos agulheiros. Do lado de Abreiro conservam-se longos troços de calçada do antigo caminho que ligava Abreiro à ponte. À beira desse caminho, já muito próximo da ponte atual, existem ruínas de duas casas, sendo que uma delas seria ocupada pelo antigo barqueiro que fazia o transporte de pessoas e bens entre as aldeias de Abreiro e Vieiro após a queda da ponte em 1909 e até à construção de uma ponte em madeira pouco antes da construção da ponte atual.
 
 
Ponte medieval de Abreiro (Ponte do Diabo) antes da sua queda nas cheias de 1909
 
 

Ponte medieval de Abreiro, estado atual.
 
 
 Acesso à cache
 
Pode deixar a viatura aqui (Pt1 Park: N41 20.931 W7 16.736.) O acesso às ruínas das casas (onde começa o caminho até à ponte) encontra-se por trás do banco de pedra localizado no início da ponte atual. (aqui: Pt2 acesso às ruínas N41 20.940 W7 16.727) Mesmo junto às placas de sinalização (imagem abaixo). É só subir a pequena encosta pelo trilho até às ruínas das casas e depois tomar a via romana em direção à ponte do diabo (aqui: Pt 4 Início ponte romana: N41 21.009 W7 16.650). No final e se apetecer um pouco mais de aventura e descoberta não deixe de passar na fonte do pisco. (ver em baixo!)
 
Acesso para as ruínas e via até à ponte do diabo
 
Cronologia da Ponte de Abreiro:
Época de construção - Idade Média
1696— Os moradores da aldeia de Rebordãos foram escusos de participar nas obras da ponte.
1734— Obras na ponte patrocinadas por Manuel Machado de Araújo, fidalgo cavaleiro da Casa Real.
1909— As grandes cheias deste ano arruinaram definitivamente a ponte.
 
Contos relacionados com a Ponte:
- Existe uma lenda em redor desta ponte, segundo a qual refere a bondade e a autoridade que Manuel Machado de Araújo gozava em Abreiro. Este homem dava trabalho aos habitantes da freguesia e fazia-se obedecer. O povo, por sua vez, não habituado a trabalhar tanto, dizia: "Este Homem é o Diabo. / Faz tudo que quer". Daí a reconstrução da ponte ser conhecida como a Ponte do Diabo. Acontece que a cheia de 1909 levou o arco da ponte que assombrava pela sua enorme altura, abertura e escabrosidade. Ninguém imaginava que ela pudesse cair, daí que o povo, admirado, continuou dizendo: "O Diabo a fez. / O Diabo a levou".
 
-Outra lenda diz que a ponte, a Arcã e cruzeiro foram construídos pelo diabo de noite, que prometeu fazer também uma estrada da ponte até à povoação em troca da alma de uma moça que lha entregaria, para mais comodamente passar o rio a fim de ir buscar água a uma fonte sita na margem esquerda. Segundo o contrato, o diabo daria a ponte concluída numa só noite, antes de cantar o galo. Quanto mais afanosa trabalhava uma legião de demónios arreando, aparelhando e assentando pedras, cantou o galo. Que galo é? - perguntou o rei das trevas infernais. - Galo branco - responderam-lhe. Ande o canto - ordenou ele. A breve espaço novo canto. Que galo é? Galo preto. - Pico quedo vociferou ele. Faltava apenas uma pedra para assentar nas guardas da ponte e assim ficou, por mais vezes que os homens tenham lá colocado, aparece derrubada pelo diabo no rio na noite seguinte. Lenda semelhante é apontada a respeito da calçada de Alpajares, também conhecida por Calçada Mourisca, e à ponte a ela ligada no termo de Poiares, que causa pasmo pela sua duração de tantos séculos (Alves, 1934).
 
Calçada Romana /Calçada da Pendurada
Da Idade Média identifica-se a Calçada da Pendurada que estabelecia o percurso entre a ponte velha de Abreiro e o centro da povoação. Tratar-se-ia da estrada real que ligaria Torre de Moncorvo ao Porto, passando por Vila Flor, Abreiro e Murça. O troço identificável tem uma extensão de cerca de 2 km. Na primeira metade, a Este, a calçada apresenta uma largura média de 4 metros, e lajeado irregular com blocos graníticos de dimensões variadas, as maiores poderão chegar aos 2 metros de comprimento. Apesar da irregularidade do lajeado, apresenta um pavimento sem grande desnível e relativamente uniforme. As marcas de rodados não são muito acentuados. As lajes apresentam-se boleadas, devido talvez ao intenso uso da rede viária até pelo menos aos inícios do século XX. Em alguns pontos, a calçada encontra-se danificada devido à abertura de um novo caminho de terra batida na encosta do cabeço do Cemitério dos Mouros. A segunda metade da calçada é utilizada como caminho de acesso às propriedades rurais, por isso, em alguns pontos, o lajeado encontra-se encoberto por terras. A via entra na localidade na atual Rua Direita, onde o lajeado foi substituído por uma calçada em paralelos de granito. A Rua Direita contorna a povoação pelo seu extremo Norte, nela inclui-se a praça central com o pelourinho e termina no nó com a EN 314, onde se implanta o cruzeiro.

Via romana que ligava a ponte do diabo até à aldeia de Abreiro
 
Estação de Abreiro e ponte de caminho de ferro


 
 
Fonte do Pisco
 
A fonte do pisco é uma nascente de água localizada numa pequena caverna entre duas fragas de granito mesmo às margens do rio Tua sob o tabuleiro da ponte atual. Tem água fresca todo o ano (embora menos no pico do verão) e era utilizada pelos habitantes aquando da passagem do rio Tua, pelos pastores da região e por todos aqueles que utilizavam a linha do caminho de ferro. A água da nascente é acumulada numa pequena bacia de argamassa que se encontra dentro da caverna.

Acesso à caverna e à fonte do pisco

Fonte do Pisco

O Acesso à fonte do Pisco
 
Atualmente o acesso existe mas a pouca utilização pode deixar o trilho parcialmente encoberto pela vegetação. Pode deixar a viatura no largo existente antes da ponte, do lado de Abreiro. Tome o caminho em terra (a jusante da ponte) até este ponto GPS (N41 20.915 W7 16.740). Perto deste local pode descer o talude em terra de modo a passar por baixo do tabuleiro da ponte atual (imagem). Depois de passar por baixo do tabuleiro da ponte e cerca de 10m à frente poderá descer até uma grande fraga em granito aqui (GPS: N41 20.929 W7 16.704) mesmo junto à margem do rio Tua (imagem) . Este local era utilizado pelos mais jovens para mergulhar no rio. Quando chegar à fraga a fonte está (escondida) numa caverna entre dois penedos. Procure por plantas do tipo junco ou trepadeiras. Boa descoberta!!
Acesso à fonte faz-se por baixo do tabuleiro da ponte de Abreiro
 
A fonte do pisco fica próxima desta fraga de granito, mesmo junto ao rio Tua
Fontes e alguns Textos adaptados de:
http://www.cm-mirandela.pt/index.php?oid=384



Additional Hints (Decrypt)

An sentn whagb nb pneenfpb

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)