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Évora on My Heart #12 Mystery Cache

Hidden : 9/22/2012
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:

Esta é a décima segunda de uma série de 20 caches sob o tema ‘Évora on My Heart’, criada em homenagem à cidade de Évora, cuja colocação se estende por aproximadamente 12 Km, ao longo de parte de um circuito ambiental de Évora designado por ‘Percursos de Monfurado’.

Para obter os dados necessários à identificação das coordenadas de cada cache, deve ler atentamente os diversos listings das caches desta série.

Translation

Qual o peso máximo que em média apresentam os queijos de Évora ? (Peso=IBB)
Esta cache encontra-se nas seguintes coordenadas : Norte IFº IE,DBG - Oeste Jº GF,EBE
Soma de controlo = 52


Évora, inspiradora de poetas

Meu Alentejo

Eu não sei que tenho em Évora
Que de Évora me estou lembrando
Ao passar o rio Tejo
As ondas me vão levando.
Abalei do Alentejo
Olhei para trás chorando
Alentejo da minh'alma
Tão longe me vais ficando.
Ceifeira que andas à calma
À calma, ceifando o trigo
Ceifa as penas da minh'alma
Ceif'as e lev'as contigo.

Poema de Bento Caeiro, cantado por Luiz Piçarra com música de João Camilo, no filme ‘Pão Nosso...’, de Armando de Miranda (1940), e mais recentemente por Dulce Pontes.

Poema sobre Évora

Évora! Ruas ermas sob os céus
Cor de violetas roxas ... Ruas frades
Pedindo em triste penitência a Deus
Que nos perdoe as míseras vaidades!
Tenho corrido em vão tantas cidades!
E só aqui recordo os beijos teus,
E só aqui eu sinto que são meus
Os sonhos que sonhei noutras idades!
Évora! ... O teu olhar ... o teu perfil ...
Tua boca sinuosa, um mês de Abril,
Que o coração no peito me alvoroça!
... Em cada viela o vulto dum fantasma ...
E a minh'alma soturna escuta e pasma ...
E sente-se passar menina e moça ...

Poema de Florbela Espanca

Évora cidade

Évora cidade dos beirais romanos
tem a vida ardendo na prata dos anos
tem lojas e feudos, ganhões e pistolas
vagabundos finos vivendo de esmolas
tem muralhas longas beijando quintais
armazéns de libras em antros venais
dinastias há de famílias ricas
mandam na cidade com ódios e tricas
e às terças-feiras dão esmola, dão
com unhas de fome sacudindo a mão
évora cidade de senhores reis
que é sempre guardada por sustos e leis
foi dito uma vez com autoridade
não podem ser lidos versos na cidade
um sujeito sonso e uma bela dama
criaram a lei que deu em ter fama
toda essa gente vai à missa, vai
passeia a cavalo e assim se distrai
fazem lindas festas à beira do rio
agarram-se a elas não dizem ter frio
e vão a caçadas de raposas brancas
fecham as pousadas com chaves e trancas
compram em Madrid doce de cajú
pintam os serralhos de vermelho crú
deliram com toiros e a quem os aguenta
pagam mal a quem na terra os sustenta
e comem do bom e bebem do fino
e mandam criados a tocar o sino

Poema de Antunes da Silva no livro Gaimirra, poeta natural de Évora, cantado por Paco Bandeira.



The translation facility was generated with code by GeoPT, from Listing Generator

Additional Hints (Decrypt)

[PT] Gverz-zr b 'iéh' [EN] Gnxr zr gur 'irvy'

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)