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GeoQuintas - Quinta do Paraíso Traditional Geocache

This cache has been archived.

Pcalisto: Arquivada.

Obrigado pelas vossas visitas.

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Hidden : 4/16/2012
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:

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Na EN10, à entrada de Vila Franca de Xira, defronte do portão das instalações da Marinha nesta cidade, encontra-se o acesso à urbanização Bairro do Paraíso. O que resta da velha quinta situa-se a sul desta urbanização.

 

A Quinta do Paraíso foi residência do vice-rei da índia Afonso de Albuquerque, mas mesmo com tão ilustres antecedentes não escapou a urbanização pobre que se fez a partir da década de 1960. Da época do vice-rei nada resta e os portões de armas e a casa foram bastante alterados em datas posteriores, servindo actualmente de infantário.

Aliás a quinta foi sacrificada pela construção da AE-1, que dividiu a meio a propriedade e possivelmente soterrou a nascente, pois, segundo informação de Lopes (1893), a nascente localizava-se “na margem direita do Tejo, na falda da serra que corre de Alverca à Castanheira”, ou seja, à cota a que foi construída a auto-estrada.

 

A Quinta do Paraíso é propriedade de Josefa Botelho, encontrando-se a casa da quinta alugada ao Instituto Piaget de Vila Franca de Xira.

 

Historial

Tavares (1810), depois de referir a sua localização, descreve a emergência de água numa “espécie de poço que terá uma braça quadrada de boca, e pode ser de igual profundidade. Esta água, de que sempre está cheio o poço, sai dele continuamente na quantidade de meia telha; já para o regadio da Quinta, já para um banho que lhe está imediato, e somente separado do poço por um anteparo de madeira, de que é também feita uma barraca coberta com o mesmo telhado, ficando assim o banho resguardado dos ventos. A pia do banho é feita de uma grande pedra, e da altura ordinária de um homem.” Descreve depois as análises das águas, concluindo que “se destes princípios miudamente averiguados pelos competentes reagentes se podem esperar as virtudes destas águas proximamente tão preconizadas em vencer moléstias cutâneas rebeldes, verão e decidirão os inteligentes; mas firmará, ou destruirá esta opinião a experiência prática feita por Professores dignos do nome de verdadeiros Médicos.”
Em 1819, Jacinto Costa refere estas águas na “Farmacopea Naval e Castrense” (cit. Acciaiuoli 1944, II: 121)
Serão provavelmente as mesmas de que Lopes (1892) descreve: “A 100 m da vila brota esta água fria de uma espécie de poço[…] É aproveitada para usos medicinais numa grande piscina de pedra, da altura de um homem e coberta de madeira “.

Hoje já nem memória resta nesta nascente e os moradores do bairro do Paraíso têm como única referência do passado do local a estadia de Afonso de Albuquerque na quinta do mesmo nome.

 

Retirado deste site

 

A cache:

É um container micro, inspirado em algumas caches da série "Por Caminho de Peregrinos" do Jeremiasgato.

É uma memória da primeira cache que encontrei.

Contém logbook com stashnote, onde deverá ser registado o FTF. Não contém material de escrita.

A cache está junto à EN10, tenham muito cuidado com o trânsito e estacionem no local recomendado - espaço para um ligeiro.

Não recomendado para crianças devido à proximidade da estrada.

Esta cache é fácil de encontrar e tem como objectivo mostar-vos este pedaço de história.

Se entende que este desafio não é para si, então não o aceite wink

Additional Hints (No hints available.)