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MURALHA DO VALE DO FORNO II Traditional Geocache

This cache has been archived.

btreviewer: Esta cache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante as situações relatadas. Relembro a secção das guidelines sobre a manutenção http://www.geocaching.com/about/guidelines.aspx#cachemaintenance :

[quote]
Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Por causa do esforço requerido para manter uma geocache, por favor coloque geocaches físicas no seu espaço habitual de geocaching e não em sítios para onde costuma viajar. Geocaches colocadas durante viagens não serão muito provavelmente publicadas a menos que possa fornecer um plano de manutenção adequado. Este plano deve permitir uma resposta rápida a problemas reportados, e deverá incluir o Nome de Utilizador de um geocacher local que irá tomar conta dos problemas de manutenção na sua ausência. [/quote]

Como owner, se tiver planos para recolocar a cache, por favor, contacte-me por [url=http://www.geocaching.com/email/?u=btreviewer]e-mail[/url].

Lembro que a eventual reactivação desta cache passará pelo mesmo processo de análise como se fosse uma nova cache, com todas as implicações que as guidelines actuais indicam.

Se no local existe algum container, por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Obrigado

[b] btreviewer [/b]
Geocaching.com Volunteer Cache Reviewer

[url=http://support.groundspeak.com/index.php?pg=kb.page&id=77][i][b]Work with the reviewer, not against him.[/b][/i][/url]

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Hidden : 1/31/2012
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
4 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


AQUI COLOCA O NOME DA FOTO

Esta Freguesia faz fronteira com Lisboa, tendo-se construído nos finais do século XIX, uma muralha, dum e doutro lado da Calçada de Carriche, com o objectivo de marcar os limites do Concelho de Lisboa, neste local. Não encontrei, ainda, referência à primitiva povoação nem como teria começado, mas parece-me admissível dever-se a sua origem ao facto de ter existido, muito próximo, um posto de muda de cavalos, a mala-posta, ou de se terem fixado, nos limites do território de Lisboa, ao fundo da Calçada de Carriche, as portas de entrada da cidade. As pessoas de mais idade, aqui residentes, dizem que quando para aqui vieram, há sessenta anos, Olival Basto era apenas a Rua Angola. Tudo o resto eram hortas e olivais. Na verdade, o núcleo urbano mais antigo é constituído por vilas situadas ao longo da Rua Angola, e algumas casas, possivelmente anteriores a estas Vilas, próximas do Sr. Roubado e separadas deste, pela estrada que conduz a Odivelas. A existência de muros que ainda se vêem na encosta, tinha fins aduaneiros e tiveram a sua origem numa lei de 18 de Julho de 1885, que alargava a área do Concelho de Lisboa, originando um novo traçado da linha de circunvalação. A alteração obrigava a obras entre a Ameixoeira e o Lumiar "tendo-se tornado necessário construir dois muros de vedação, transversalmente a dois desfiladeiros, que havia nesse trajecto: o do Vale do Forno, com 374 metros de extensão, e o de Carriche com 450 metros. Começaram a construir-se em 1886, e estavam concluídos em 1900. (…) Um Decreto de 21 de Novembro de 1903, determinou que, a partir do dia 1 de Dezembro seguinte, começasse a vigorar a barreira fiscal de Lisboa." A linha de circunvalação começava em Algés e terminava em Xabregas, mas aqui referir-nos-emos apenas, à parte do lanço relativo ao nosso território ou que com ele se ligue. Vinda de Algés, passava essa linha de circunvalação a ser marcada pela estrada militar, de Benfica até ao desfiladeiro do Vale do Forno, seguindo junto ao muro até à Calçada de Carriche. Atravessada esta, continuava a seguir o muro, subindo o desfiladeiro de Carriche, até se encontrar de novo, com a estrada militar. Para funcionarem os serviços de fiscalização aduaneira, foi necessário fazer algumas construções, assim como os postos da Guarda Fiscal, que foram encarregados de guarnecer a linha da circunvalação. Junto a estes postos, havia passagens que serviam de barreiras e às quais se dava o nome de portas, mesmo que estas não existissem. Havia um posto no Vale do Forno, outro na Calçada de Carriche. O primeiro foi demolido mais tarde, e o segundo, que ficava na estrada nacional nº 8, funcionava em casas alugadas. Era ali que se pagava o imposto de consumo para poder entrar com as mercadorias em Lisboa. Este imposto foi abolido pela Lei nº 1368, de 21 de Setembro de 1922 e foi nessa altura que as casas foram entregues os donos. Não foi, como se verifica, muito longa a sua existência, mas aqui se desenrolaram cenas dignas de registo: Vinham dos campos dos lados de Loures, Bucelas, Odivelas, Caneças e Montemor, com as suas carroças carregadas de produtos hortícolas em especial e tinham obrigatoriamente que parar e passar pela "barreira" fiscalizadora e pagar o chamado imposto de consumo. Enquanto se faziam horas petiscavam e bebiam o seu mata bicho. Era o seu pequeno-almoço e a reunião onde predominava o saloio, vindo das marnotas. Ali perto da "porta", nas traseiras da casa de fados "Lobos do Mar" e do "Ti Alfredo Marceneiro", havia uma Estação de Muda com cavalariças, onde os carroceiros, quando necessitavam, podiam contratar uma muda de animais ou até reforçar as suas viaturas para aguentar a subida íngreme e empedrada da antiga Calçada de Carriche, que era um suplício para os animais e um faz-sono para o condutor. Na carroça, uma lanterna de luz ténue era como um pisca-pisca dum transporte moderno. No caminho, a água murmurava nas fontes, um bálsamo para os animais já fartos de andar léguas. O condutor, sentado nos varais da carroça, por vezes dormia e nem dava pelo que se passava à sua volta. O animal parava, bebia e seguia o caminho que já conhecia. Outros, quando chegavam cá acima à "Adega da Castiça" faziam também ponto obrigatório de paragem. E lá ia mais um copito a acompanhar a bucha para aconchegar o estômago até à cidade!"

Additional Hints (Decrypt)

ab gbcb qb cbfgr

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)