O Castelo de Leiria foi mandado
construir por D. Afonso Henriques, como forma de estabelecer uma
linha defensiva contra os árabes, mas as suas guerras com a Galiza
fizeram com que os árabes aproveitassem a deslocação dos exércitos
do Condado Portucalense para o norte, para, por duas vezes,
conseguirem apoderar-se de Leiria.
Em 1142, depois de reconquistar definitiva Leiria, D. Afonso
Henriques, mandou reforçar a as defesas do castelo e D. Sancho I,
já por volta de 1195, mandou erguer as muralhas da
cidade.
A importância desta cidade foi crescendo, tornando-se palco
de actos importantes, como a reunião das primeiras cortes,
convocadas por D. Afonso III, foi residência de D. Dinis e da
rainha Santa Isabel, nova reunião de cortes no reinado de D.
Fernando e D. João I, celebra ali o casamento do seu
filho D. Afonso, e também lançou os trabalhos de construção do novo
Paço da Rainha.
Ao longo dos séculos o castelo foi perdendo
progressivamente o valor militar e durante as invasões
francesas foi bastante danificado, só em finais do século XIX, por
iniciativa dos Amigos do Castelo, foram iniciadas obras de restauro
e no início do século XX, foi classificado como Monumento
Nacional.
Obras de recuperação deste monumento foram sendo executadas
ao longo do século XX, algumas desfizeram trabalhos anteriores,
considerados pouco rigorosos e ainda em 1990, foram realizadas
intervenções.
O castelo foi construído sobre uma planta poligonal
irregular, com sólidas muralhas e torres, tem no interior o Paço
Real, a Igreja de Santa Maria da Pena e a Torre de
Menagem.
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